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22 de Maio, 2017 Carlos Esperança

A indústria dos milagres e a continuação do embuste de Fátima

Vaticano: Dia de ação de graças por Santa Jacinta e São Francisco Marto

Iniciativa conta com a participação de uma delegação do Santuário de Fátima

Roma, 15 mai 2017 (Ecclesia) – Uma delegação do Santuário de Fátima está hoje em Roma para um dia de ação de graças pela canonização de Francisco e Jacinta Marto, dois novos santos da Igreja Católica.De acordo com o serviço informativo do santuário, o dia inclui esta manhã uma missa na Basílica de São Pedro, presidida por D. Angelo Amato, prefeito para a Causa dos Santos no Vaticano.

A partir das 16h00, o cardeal italiano profere uma conferência sobre ‘a santidade dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto’, na Universidade Gregoriana.

O programa da tarde abre com uma saudação do padre Nuno Gonçalves, reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana, prosseguindo depois com uma intervenção de Marco Daniel Duarte, diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima, dedicada à “narrativa de Fátima, fontes e interpretações”.

Depois da referida palavra de D. Angelo Amato, será a vez do bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, dirigir umas palavras aos participantes.

Francisco e Jacinta Marto, dois dos videntes de Fátima, dois jovens irmãos que faleceram ainda durante a infância, foram canonizados no dia 13 de maio no Santuário de Fátima pelo Papa Francisco,  por ocasião do Centenário das Aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria.

Uma semana depois, este dia de ação de graças pela canonização dos dois pastorinhos, no Vaticano, vai incluir à noite um  concerto de Giampaolo di Rosa na Igreja de Santo António dos Portugueses.

21 de Maio, 2017 Carlos Esperança

Sessenta anos depois… Um texto atual

“A educação religiosa, visando a incutir crenças indemonstráveis e emoções particularistas em idades nas quais o senso crítico é tão impossível quanto a credibilidade é absoluta, representa antes de tudo na ordem moral um crime análogo ao que na ordem jurídica se chama abuso de confiança.

O educador não tem, nos domínios da inteligência, o direito de impor uma fé, mas apenas o de demonstrar noções susceptíveis de prova, como no terreno afectivo e moral, não tem senão o direito de evocar e dirigir sentimentos de sociabilidade, indispensáveis à vida colectiva. Impor uma crença religiosa (e inculcá-la ou sugeri-la à infância o mesmo que é impô-la) significa desviar o espírito da sua evolução natural do estado teológico para o estado científico; por outro lado, determinar emoções religiosas é criar o estado afectivo da intolerância, que sempre caracterizou as seitas místicas e politicas, contribuir, portanto, para a insociabilidade.

Ninguém tem o direito de praticar esta dupla monstruosidade, como ninguém tem o direito de anquilosar uma articulação, de atrofiar um musculo, de impedir ou desviar a função de um órgão. Os que invocam a liberdade para ministrar na escola o ensino religioso, esquecem-se de que o seu funda- mental direito não é ilimitado, antes acaba no momento em que esse uso por parte do homem implica um obstáculo ao desenvolvimento natural doutros homens.

O menor dos perigos da educação religiosa é criar nos espíritos uma série de fantasmas intelectuais e de tendência emotiva, cujo combate na juventude ou na idade madura importa um exaurimento profundo e um desequilíbrio nervoso muito longo.

Na hipótese desfavorável de uma predisposição psicopática, esse combate é ponto de partida para a alienação mental, de que temos observado alguns casos, característicos sob a forma obsessiva e melancólica”

JÚLIO DE MATOS

In “O positivismo na vida e obra de Júlio de Matos” – Anais Portugueses de Psiquiatria vol. VIII, n.º 8 Dez 1956 – pág. 62

20 de Maio, 2017 Carlos Esperança

A rainha Isabel e a cidade de Coimbra

Isabel de Aragão, beatificada por Leão X, em 1516, foi canonizada por Bento XIV, em 1742, com mais de 4 séculos de defunção.

O milagre obrado à saída do castelo do Sabugal, transformando em rosas o pão que levava aos pobres, quando o rei a surpreendeu, valeu-lhe a veneração pública e tornou-a credora da devoção coimbrã.
A santidade mereceu-a com o casamento aos 12 anos, idade em que são recomendados brinquedos e não mancebos. Nem precisava do milagre.

D. Dinis encomendou-a em fevereiro e fez a boda em junho, no Ano da Graça de 1282, fazendo com que os reis da França e da Inglaterra fossem procurar outras para os seus filhos, pois o pai da futura santa, o rei Pedro III de Aragão, preferiu entregá-la a quem já era rei, em vez de um dos dois que viriam a sê-lo, perante três pretendentes.

A Rainha Isabel era sobrinha de outra santa do mesmo nome e também rainha, nascida 6 décadas antes e que fizera o mesmo milagre, o que levou alguns céticos a pensar que se tratava de um truque de família.

Não sendo a Rainha Santa Isabel, a de Coimbra, tão santa como a tia, a quem apareceu a ‘Nossa Senhora’, cercada de anjos, e a prometer-lhe o céu dias antes de ser chamada à presença do seu divino filho, não deixou de entrar no devocionário dos autóctones.

Não sei se foi promessa ou subserviência pia o que levou o edil Carlos Encarnação, um autarca do PSD, a mandar arrasar as placas toponímicas da Ponte Europa e a substituí-las por outras com o nome de «Ponte Rainha Santa Isabel».

Não ficou mais rica a cidade, nem mais valorizado o autarca, mas ficou mais pia a ponte e mais desencardida a alma do ex-ajudante de Dias Loureiro, no consulado cavaquista.

19 de Maio, 2017 Carlos Esperança

Não sendo surpresa…

Impressionante! Até onde foi a Igreja Católica!

A simbiose entre o regime fascista de Benito Mussolini (1883-1945) e o papado foi crucial para que o ditador consolidasse seu domínio da Itália a partir dos anos 1920, afirma o historiador americano David Kertzer, da Universidade Brown.
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18 de Maio, 2017 Carlos Esperança

A laicidade é uma exigência democrática

A palavra francesa (laïcité) entrou no dicionário Littré, em 1871, no ano da Comuna de Paris, que desejava a separação da Igreja católica do Estado. A violência de então, com fuzilamento de vários membros do clero, associou injustificadamente a ‘laicidade’ ao anticlericalismo, que combatia a permanência do clero nos corredores do poder.

Talvez se encontre na autonomia do poder político face às Igrejas e destas em relação ao poder político, a animosidade dos parlamentares católicos que se opuseram à lei de 9 de dezembro de 1905 que, ainda hoje, vigora, enquanto os protestantes não a combateram. Estavam vivas as recordações da monarquia católica de direito divino que, ainda hoje, despertam a nostalgia da monarquia de crentes contra a República de cidadãos eleitores.

O reconhecimento de uma ou de várias Igrejas pelos Estados democráticos, bem como a separação de qualquer confissão, não refletem maior ou menor liberdade religiosa, dado que as democracias liberais respeitam as crenças, descrenças e anti-crenças de cada um, enquanto as religiões, só obrigadas, se conformam com crenças alheias.

A laicidade dos espaços públicos e a não discriminação são uma garantia da liberdade e da igualdade das diversas confissões religiosas. O exemplo da Igreja ortodoxa, sempre presente nas cerimónias do Estado e com vasto ascendente nas instituições políticas, ou o caso extremo do Islão, em que todos os poderes do Estado, as regras de alimentação e vestuário e a obrigatoriedade da fé estão contidas no Corão, deviam servir de vacina aos países onde predominam as práticas cristãs e serem as Igrejas a exigir o cordão sanitário que as separe da política.

A Igreja católica está, hoje, longe de ser a mais ligada ao poder político, apesar da gula com que parasita os Estados com quem assina Concordatas. Além do caso patológico do Islão, existe a Igreja ortodoxa sempre ligada ao poder político (Rússia e Grécia) e no caso da Grécia, com a Constituição ainda promulgada em nome da Santíssima Trindade.

No Brasil as Igrejas evangélicas já dominam os meios de comunicação e o aparelho de Estado e, até nos EUA conseguiu o domínio do Partido Republicano, apesar do Estado não poder subsidiar qualquer culto.

No mundo globalizado, onde a diversidade religiosa passou a ser uma constante, não há outra forma de conter a vocação totalitária das religiões maioritárias, nem o proselitismo das minoritárias, sem reforço da laicidade, posição que desconhecem os oportunistas de vários partidos, na caça ao voto, e os devotos ensandecidos pela fé.

Se o nazismo quiser gozar de imunidade e impunidade basta transformar-se em religião. Em vez de líder use nomes como mulá, bispo, mufti, aiatola, cónego ou rabino e dê aos livros com que intoxica os devotos a santidade com que as religiões sacralizam os seus, apresentando-o como palavra revelada que conduz à salvação. E os antifascistas serão acusados de racismo e nazifobia.

«O Estado também não pode ser ateu, deísta, livre-pensador; e não pode ser, pelo mesmo motivo porque não tem o direito de ser católico, protestante, budista. O Estado tem de ser cético, ou melhor dizendo indiferentista» Sampaio Bruno, in «A Questão religiosa» (1907).

17 de Maio, 2017 Carlos Esperança

Afinal há milagres

Depois do massacre do Papa que ameaçava continuar por vários dias, apareceu a vitória no campeonato nacional do mais popular clube nacional.

Quando estava em marcha um novo massacre mediático valeu-nos o Salvador [Sobral] com a vitória merecida no festival da canção da Euro-visão.

Só faltavam as boas notícias sobre o desempenho da economia nacional.

Fátima foi um embuste a que nem o CEO do Vaticano resistiu a dar a bênção, sabendo do desprestígio que lhe acarretou. Finalmente vamos gozar de algum descanso.

16 de Maio, 2017 Carlos Esperança

Humor no Inimigo Público

Associação Ateísta Portuguesa também não acredita nas vitórias do Benfica e do Salvador Sobral

Vítor Elias 15 DE MAIO DE 2017

Associação Ateísta Portuguesa multiplicou-se em declarações contra o 13 de Maio em Fátima e hoje mesmo, em declarações ao IP, garantiu que o tetra do Benfica e a vitória do Salvador Sobral também são fabricações do Estado Novo para enganar papalvos. “A suposta Nossa Senhora nunca apareceu em cima de uma azinheira, o suposto Luís Filipe Vieira nunca apareceu em cima de um palanque no Marquês do Pombal e o suposto Salvador Sobral nunca apareceu em cima de um palco em Kiev. Só o Francisco Louçã é que aparece no Conselho de Estado”, anunciou a AAP.

16 de Maio, 2017 Carlos Esperança

O MILAGRE DO “VISCONDE DE MONTELO”

– por ALFREDO BARROSO (no «i» de 12 de Maio)

Segundo estimativas publicadas na Imprensa, nomeadamente na edição portuguesa da revista Forbes, as receitas do Santuário de Fátima (que se mantiveram «estáveis nos últimos 11 anos») terão ultrapassado os 19 milhões de euros em 2016, embora estejam longe de constituir a maior fonte de receita da Igreja em Portugal. «Se multiplicássemos, de uma forma simplista, as receitas da diocese de Lisboa por 21 (é este o número das dioceses em Portugal, que agregam 4378 paróquias) estaríamos a falar de receitas de quase 40 milhões de euros», escreve a Forbes.

«Acredita-se, no entanto, que este número seja mais elevado». E aquela revista acrescenta: «A equação dos milhões da Igreja é muito ampla. Tem várias ramificações, diferentes origens e “donos” distintos» – desde, por exemplo, o dinheiro que é gerado pelas ordens religiosas até aos valores recebidos pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social.

No entanto, pode a hierarquia da Igreja portuguesa ficar descansada, que o Papa Francisco, por mais bondoso e “revolucionário” que seja, não vem ao Santuário de Fátima fazer como Jesus Cristo e expulsar os vendilhões do templo. Aliás, de dois templos: a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, que levou 25 anos a construir (entre 1928 e 1953); e a moderníssima Basílica da Santíssima Trindade, inaugurada em 2007, e que terá custado cerca de 80 milhões de euros, ou seja, dez vezes mais do que o Centro Espiritual do Turcifal, na região Oeste.

O Papa Francisco, que se apresentará como «bispo vestido de branco», vem recordar o exemplo dos «bem-aventurados Francisco e Jacinta», que ele vai canonizar, e vem evocar a «Senhora da veste branca», no local onde há cem anos mostrou «os desígnios da misericórdia do nosso Deus» – conforme consta da oração já disponível no Missal da viagem, da responsabilidade do Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice (na Santa Sé).

Podia ocorrer ao Santo Padre citar Jesus Cristo – «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e ganharás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me» (Mateus 19:21); «Vendam o que têm e dêem aos necessitados, e assim encherão o vosso cofre no céu! Ali os vossos tesouros jamais desaparecerão: nenhum ladrão os poderá roubar, nem nenhuma calamidade os destruirá» (Lucas 12:33); «Nem vocês nem ninguém pode servir dois senhores. Ou odiarão um e serão fiéis ao outro, ou, ao invés, terão entusiasmo por um e desprezarão o outro.

Não se pode servir Deus e o dinheiro» (Lucas 16:13) – mas é óbvio que não o fará! O Papa Francisco, nascido Jorge Bergoglio, tem a noção dos limites do seu poder e não quererá que lhe suceda o mesmo que ao Papa João Paulo I, nascido Albino Luciani, morto (envenenado?) ao fim de 33 dias de pontificado (Agosto e Setembro de 1978). Ninguém lhe perdoaria que afrontasse a memória dos dois grandes «construtores» das «aparições» de Fátima.

Um deles, o padre Manuel Couto, até foi «construtor» sem o saber, ao descrever, na sua sinistra «Missão Abreviada» (1859) a «aparição de Nossa Senhora a dois pastorinhos no Monte Salette, em França, aos 19 de Setembro de 1846». A mãe de Lúcia leu várias vezes diante desta «o caso de La Salette», mas Lúcia, que se orgulhava de memorizar logo à primeira as histórias contadas pela mãe, «nunca deu notícia» deste caso, por mais que lhe perguntassem. E são espantosas as semelhanças entre a descrição feita pela pastorinha Melania da «aparição» no Monte Salette, e a descrição feita pela pastorinha Lúcia da «aparição» ocorrida na Cova da Iria. A «aparição» de Fátima é quase cópia fiel da «aparição» em La Salette. Et pour cause…

O outro grande «construtor» do «milagre», sem dúvida o maior e mais importante, foi o “Visconde de Montelo”, pseudónimo do cónego Manuel Nunes Formigão, mais conhecido e citado como o «dr. Formigão», laureado em Teologia e Direito Canónico, devoto do «milagre» de Lourdes, onde se comprometeu, «aos pés da Virgem, a divulgar a devoção mariana em Portugal». Considerado «uma trombeta de Deus» pelo Arcebispo D. Manuel Mendes da Conceição, era tratado como o «apóstolo de Fátima», e mesmo, imagine-se, como o «quarto “pastorinho” de Fátima». Sob o pseudónimo de “Visconde de Montelo”, o dr. Formigão escreveu vários livros para edificação dos milagres da Cova da Iria, nomeadamente: «As grandes maravilhas de Fátima» (1927); «Fátima, o Paraíso na Terra» (para ajudar na construção da primeira Basílica); «A Pérola de Portugal» (1931); «Fé e Pátria» (1936). É significativo o que sobre ele escreveu o segundo bispo de Leiria, D. João Pereira Venâncio: «Através da sua acção e da sua pena ao serviço da Igreja e dos acontecimentos de Fátima, o cónego Formigão antecipou-se à Igreja que bem serviu. Depois dos Pastorinhos, o Sr. Formigão foi o instrumento escolhido por Nossa Senhora para garantir a autenticidade de tais acontecimentos». Isto é: sem ele, não haveria «milagre».

A causa da beatificação do dr. Formigão conta com seis mil páginas, fechadas e lacradas em 20 caixas, no Vaticano. Mais dia menos dia, a Pátria terá o seu Santo Formigão!

15 de Maio, 2017 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP) – Lusa

Papa: Associação Ateísta critica “cumplicidade dos mais altos representantes” da República

Coimbra, 12 mai (Lusa) – A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) criticou a “cumplicidade dos mais altos representantes da República” com as celebrações religiosas que decorrem em Fátima, hoje e sábado, durante a visita do papa Francisco.

“A laicidade, imolada no altar da superstição pia, caricatura o Estado laico e desprestigia as instituições”, afirma a AAP numa nota enviada hoje à agência Lusa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, vão estar às 16:00 a receber Francisco na Base Aérea de Monte Real, concelho de Leiria, e permanecem até sábado em Fátima, onde terão audiências separadas com o líder da Igreja de Roma e do estado do Vaticano.

“Em Portugal, vítima da superstição e da ignorância, a conferência de Antero de Quental sobre as ‘Causas da Decadência dos Povos Peninsulares’ precisa de ser divulgada”, defende a associação a que preside o investigador Carlos Esperança, de Coimbra.

A AAP reprova a tolerância de ponto, concedida hoje pelo Governo aos funcionários públicos, bem como “a presença de cadetes fardados no transporte do andor da Senhora de Fátima”, na procissão das velas desta noite.

“Quando a Igreja Católica distribui veneras a título póstumo, à semelhança dos estados, é uma decisão que não merece reparo e apenas diz respeito aos crentes, mas, quando o pretexto insiste no desafio à inteligência e ao bom senso, é uma boa razão para o combate ao obscurantismo e à superstição, implícitos nos milagres”, afirma na nota, intitulada “Fátima – o centenário de um embuste”.

Em 13 de maio de 1917, “foi ensaiado o circo contra a República, usando como fetiche o número 13 e o rosário como amuleto”, critica ainda a Associação Ateísta Portuguesa.

Há 100 anos, “numa zona rural recôndita, foi possível fanatizar três crianças analfabetas com o catecismo terrorista da época e usá-las na raiva contra o registo civil obrigatório, o divórcio e a lei da separação da Igreja e do Estado”, acentua.

Durante a visita a Fátima, o papa Francisco vai presidir à cerimónia de canonização dos pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, considerados pela Igreja Católica, com Lúcia, as três testemunhas principais dos acontecimentos de 1917.

Os beatos Jacinta e Francisco são os mais jovens santos não-mártires. A cerimónia, a primeira realizada em Portugal, vai decorrer em Língua Portuguesa.

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Lusa