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Categoria: Não categorizado

17 de Janeiro, 2004 Carlos Esperança

Sob o título «O ópio dos intelectuais» (EXPRESSO, 10/01/04, João Carlos Espada (JCE) associa-se ao ataque generalizado que, em Portugal, acolheu a proposta francesa sobre a laicidade. JCE reduz a França aos intelectuais do Quartier Latin, acoima a lei de «fundamentalismo, (…) impotente e patético» e atribui-a à ignorância da História por parte de Chirac.

Ora, a guerra dos véus, iniciada por duas alunas francesas, foi uma provocação instigada por clérigos que vêem com bons olhos a burka, a proibição da carne de porco, a excisão e a poligamia, em nome da pureza do islamismo – uma tentativa de desafiar a laicidade do Estado, em vigor desde 1905.

A proposta de lei não põe em causa a liberdade religiosa – como alega JCE – mas apenas que seja usada para perseguir os legítimos direitos das mulheres e impedir que a discriminação se perpetue por constrangimentos sociais. É por isso que há na sociedade francesa um consenso apenas quebrado por comunistas, verdes e trotsquistas. Não tendo a sociedade francesa ensandecido somos levados a crer que, pelo menos, haja motivos fortes para tal decisão.

Os sectores mais reaccionários da igreja católica apoiam a reivindicação islâmica, unidos no proselitismo, à espera de ajuste de contas posterior. A sábia decisão francesa acautela o direito de poder ter qualquer religião, ou nenhuma, perante anacronismos que consideram a apostasia e a blasfémia crimes hediondos merecedores de julgamento sumário e penas perpétuas.

Neste, como noutros casos, a comunicação social tem-se revelado um excelente veículo de difusão de notícias mas um medíocre espaço de confronto de ideias.

Injustamente para a França.

10 de Janeiro, 2004 jvasco

Querem ver uma discussão pseudo-filosófica GIGANTE?

Eu apresentei a tese de que um Deus único, Omnisciente, Criador e Omnipotente é incompatível com a nossa liberdade. O Tiago não concordou com o raciocínio apresentado. E uma discussão AVASSALADORA começou.

Está tudo no fórum do www.ateismo.net, em particular aqui.

4 de Janeiro, 2004 Mariana de Oliveira

Qualquer dia, quem sabe, se os islâmicos conseguirem levar as suas intenções avante, talvez tenhamos este busto da República:

4 de Janeiro, 2004 Mariana de Oliveira

Continuando com o humor:

31 de Dezembro, 2003 Hugo Charneca

Sec I

«Ora porque eu sou BOM!……..NÃO!…..Eu sou muito, muito BOM !!»

(Jesus Cristo depois de alguém lhe perguntar como tinha conseguido fazer o milagre da multiplicação dos pães)

Sec XXI

«Ora porque eu sou BOM!……..NÃO!…..Eu sou muito, muito BOM !!»

(Paulo Portas depois de alguém lhe perguntar como tinha conseguido fazer o milagre da multiplicação dos Euros no Orçamento de Estado)

31 de Dezembro, 2003 Hugo Charneca

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(Crianças a caminhar no parque)

CRIANÇA 1: Eu tenho muito orgulho no meu pai!

Ele é bombeiro, apaga os fogos, e ainda faz trabalho comunitário.

CRIANÇA 2: E o meu pai é médico, salva muitas vidas!

(criança 3 pára)

CRIANÇA 3: O meu pai faz coisas importantes pelo nosso paí­s!

O meu pai é do Opus Dei, ajuda a separar o lixo humano!

VOZ OFF: Separe todo o lixo humano: Muçulmanos, protestantes, hindus, budistas, espíritas, homosexuais, quem abortou, quem não vai à missa, quem não dá o dí­zimo, quem tenha relacções antes do matrimónio, quem use preservativo, quem tenha prazer algum.

Separando o lixo humano, no bairro em que vive, ajuda-nos a reciclar*.

Ajude você também a criar um melhor paí­s e um futuro risonho às nossas crianças.

*Depois de devidamente queima…reciclado o lixo transforma-se num importante adubo agrícola.

30 de Dezembro, 2003 Mariana de Oliveira

“Vale mais o primeiro almoço do que a última ceia” foi o slogan que o Carlos Esperança arranjou para o nosso encontro, o primeiro, do último Sábado. Tendo como pano de fundo a cidade de Coimbra e a Universidade, alguns dos intervenientes da lista Despertar, depois de muitas mensagens de correio electrónico trocadas, conheceram-se, conviveram e discutiram. A Associação República e Laicidade e a embrionária Associação Ateí­sta Portuguesa também marcaram presença.

Pela mesa passaram assuntos como os privilégios fiscais concedidos à  Igreja Católica, o aborto, a negociação velada da nova Concordata e a laicização do ensino. Muito ficou ainda por discutir, mas agora temos a certeza que não faltarão temas para encontros futuros.

23 de Dezembro, 2003 Mariana de Oliveira

Como esta altura do ano é propí­cia para contos, aqui vai um muito educativo:

A mulher chega ao consultório do ginecologista com a filha de 17 anos.

– Doutor! A minha filha perdeu o apetite, não pára de vomitar, tem tonturas… Por favor, veja o que a minha criança tem!

Depois de um rápido exame, o médico conclui:

– Minha senhora, a sua “criança” está à  espera de outra criança! Ela está grávida de dois meses!

– O quê??? – grita a mãe, indignada – A minha menina nunca esteve sozinha com um homem! Não é, filhota?

– Claro, mamã! Eu sou virgem!

O médico vai até a janela e fica calado, a olhar para o céu.

– O que é que o senhor está a fazer? – pergunta a miúda, visivelmente nervosa.

– Da última vez que isso aconteceu, nasceu uma estrela no Oriente e chegaram três Reis Magos. Desta vez eu não quero perder o espectáculo!

23 de Dezembro, 2003 Mariana de Oliveira

O Pai Natal não é casado

O Pai Natal é uma figura pública

O Pai Natal é um í­dolo para milhares de pessoas

O Pai Natal vive rodeado de crianças

O Pai Natal partilha a casa com indivíduos pequenos e de coloração esverdeada

O Pai Natal gosta do Michael Jackson

O Pai Natal é o Michael Jackson.

22 de Dezembro, 2003 jvasco

Eu gosto do Pai Natal!