JESUS NADA MAIS É DO QUE O SOL INVICTUS, OU SOL INVENCÍVEL !! Ocorre que o Sol é apenas uma estrela média, muito embora do tamanho de 1.300.000 (um milhão e trezentas mil Terras) !! EXISTEM NO UNIVERSO VISÍVEL MAIS DE 70.000.000.000.000.000.000.000 (70 SEXTILHÕES) DE ESTRELAS OU SÓIS, alguns MILHÕES DE VEZES MAIORES DO QUE A NOSSA ESTRELA SOL !! (estimativas cuidadosas de diversos astrônomos, que usaram potentíssimos telescópios durante muito tempo, estudos concluídos em 2003 na Universidade Nacional da Austrália).
Nós supomos que possam haver no Universo visível mais de 350 QUINTILHÕES DE PLANETAS COM QUALQUER TIPO DE VIDA, RUDIMENTAR OU AVANÇADA !!
Nossas estimativas: 5 planetas para cada sol ou estrela (a nossa estrela Sol tem 8 planetas): 70 sextilhões de sóis X 5 planetas = 350 sextilhões de planetas.
Supondo que haja apenas um planeta com qualquer tipo de vida, teríamos: 70 sextilhões de planetas divididos por 1.000 planetas (999 planetas sem vida, e somente 1 com vida), chegaríamos ao mínimo de 350.000.000.000.000.000.000 (350 quintilhões de planetas) COM QUALQUER TIPO DE VIDA !!
Padre português mártir canonizado pelo papa Francisco
Para quando a canonização dos mártires da Santa Inquisição ?
Ficção fantástica e a bíblia
A maioria das pessoas, mesmo sendo cristãos convictos, não acreditam nas estórias mais incríveis da bíblia tal como a dos animais falantes, ou o sol parando no céu por um dia, porque não há evidências corroborantes de que essas coisas tivessem acontecido. Eles lêem a bíblia como ficção fantástica e não há motivo para concluir o contrário.
Aqueles que acreditam nessas estórias, são forçados a fazê-lo pela fé, eles simplesmente optam por acreditar, sejam as estórias verdadeiras ou não.
Há uma aparente estória de fantasia que não é tão conhecida, mas pode minar toda a ideia do céu.
Apocalipse 21 fala sobre a chegada do reino dos céus e explica como isso acontecerá. Apocalipse 21: 2 diz como João viu a cidade de Jerusalém descer do céu: “E eu, João, vi a cidade santa, nova Jerusalém, descendo de Deus do céu, preparada como uma noiva adornada para o marido”.
O capítulo 21 descreve a cidade. É duma forma quadrada em que cada lado teria cerca de 12 000 estádios de comprimento. Um estádio bíblico é de cerca 600 pés, então cada lado da cidade é de 7 200 000 pés. Isto dá uma área total de cerca de 4 818 025 Km quadrados.
Soa um bocado grande.
E é.
Seriam precisos cerca de 45 países do tamanho da Inglaterra para criar uma área parecida. É quase duas vezes maior que a área da Índia e mais da metade do tamanho de todo o EUA.
Agora, tu podes prosseguir e acreditar que, se quiseres, a ideia duma cidade com mais do que o tamanho da Índia que flui do céu, tem credibilidade. Eu precisaria de algo bem mais convincente para não chamar isto de ficção fantástica. Mas não há nada para confirmar essa estória, tens que adoptá-la ou deixá-la.
Bom, então é assim: se isso é ficção fantástica, então significa que toda a estória do céu também é?
Traduzido e adaptado de Bill Flavell.
Incêndios
Quando se julgava que o desastre já não podia ser maior, ardidas as florestas, devastadas as aldeias, o fogo chegou às cidades e consumiu casas no tecido urbano, depois de deixar corpos ardidos por onde passou.
Nas estradas houve pânico e as famílias, que ficaram com o telefonema interrompido de filhos ou pais, entraram em ansiedade até à chegada, horas depois, de novo telefonema a anunciar a aproximação. Mas foi no teatro dos incêndios que o desespero atingiu o auge e onde arderam vítimas, sem serem ouvidas, com os parcos pertences que defendiam.
De nada valeram as procissões e preces a pedirem a chuva anunciada pela meteorologia, e que não chegou. Nem os milagres previsíveis acontecem!
O padre Maciel falhou a santidade e Óscar Turrión uma fulgurante carreira eclesiástica.
João Paulo II, que começou a obrar milagres em vida, acaba por ser o único santo cujo passado está guardado.
Os seus diletos vão sendo alvo da vergonha ou da Justiça.
Vale a pena conhecer os Legionários de Cristo.
João César das Neves consagrou a Deus, no último sábado, a habitual homilia do DN. O tema da prédica foi “A última hipótese”.
Cansado das asneiras políticas, voltou às religiosas, onde é mais hilariante. Não se pode excluir que as dores do cilício lhe provoquem visões do Divino. É de crer que só uma alucinação pia o pudesse ter inspirado a escrever: “Toda a humanidade acha que Deus deve estar muito ofendido.”
A facilidade com que exclui os ateus, racionalistas, céticos, agnósticos, enfim, todos os livres-pensadores, revela a visão totalitária do prosélito, mas é no humor que acaba por se distinguir como porta-voz de Deus.
O Deus de JCN é muito ofendido “com promoção aberta do aborto, eutanásia, adultério, homossexualidade, perversão, clonagem e manipulação embrionária”. Segundo JCN «a pergunta razoável, a única pergunta lógica perante este panorama é: “que devo fazer acerca disso? Esta questão é urgente e implacável.”».
O devoto plumitivo diz que o que nos vale, até à “pequena minoria que não acredita na Sua existência (…) é Aquele a quem ofendemos ser paciente e compreensivo. Essa é precisamente a convicção de mais de metade da humanidade – cristãos, muçulmanos e judeus –, que acredita no Deus de Abraão.”.
A determinado passo da homilia, o catedrático de economia na madrassa de Palma de Cima, socorre-se de bibliografia: “Na Bíblia e no Alcorão são muitas as histórias dos tempos antigos em que o povo ofendeu fortemente a Deus, foi castigado severamente, mas, mesmo assim, tratado de forma muito mais benevolente do que merecia, sendo no final perdoado por Alguém que prefere sempre a misericórdia ao sacrifício.”
O vingativo Deus de JCN é parente afastado do Deus do Papa Francisco, mas o devoto prosélito, saído do Concílio de Trento, avisa, urbi et orbi:
“Na próxima sexta-feira passa o centenário de um acontecimento que é provavelmente a última hipótese da humanidade. O milagre do Sol, que aconteceu na Cova da Iria a 13 de Outubro de 1917, chamou instantaneamente a atenção de todo o mundo para a “mensagem de Fátima” onde, “A última coisa que a Aparição disse há cem anos foi:
“Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido!” Isto é algo que, como vimos, toda a gente do planeta consegue entender. Todos, [e insiste] mesmo os que não acreditam n”Ele, sabem bem por que razão Deus deve estar ofendido.”
Em delírio, JCN transforma a efeméride em acontecimento e, num tortuoso raciocínio, descobre e prescreve a terapêutica da salvação. “Trata-se da primeira parte da mensagem de Fátima, a solução para esses males:
rezar o terço todos os dias, fazer penitência pelos pecadores e consagrar-se ao Imaculado Coração de Maria.».
É fácil, é barato e dá milhões… de assoalhadas no Paraíso.
Bem-Aventurado o 4.º Pastorinho porque dele é o Reino do Céu!
Há crentes que acusam os ateus de intolerância. Se consideram intolerância a denúncia da hipocrisia, a defesa dos direitos humanos, o combate ao pensamento único e a defesa da liberdade, têm razão.
Se, pelo contrário, acham que somos capazes de defender o racismo, a xenofobia, o fascismo, uma qualquer ditadura ou restrições ao direito de associação, onde cabem as religiões, não nos conhecem.
Se um regime despótico privar os crentes de qualquer religião do acesso aos seus templos, do culto das suas crenças, do direito de reunião e da livre expressão escrita e oral, contará com a oposição determinada e a luta, sem tréguas, dos ateus.
A ICAR combate o que julga serem os nossos erros, nós combatemos o que pensamos serem as suas mentiras. Onde está, da nossa parte, a intolerância? Porventura propomos a punição de quem vive da exploração da fé? Queremos queimar os quatro evangelhos que Constantino coligiu dos oitenta que foram considerados para o Novo Testamento? Alvitramos coimas para quem se atulha de hóstias, faz jejuns, reza novenas ou exulta com procissões e peregrinações?
Podemos considerar burla o negócio dos milagres, a venda por atacado de indulgências, a purificação obtida com borrifos do hissope e condenar a atmosfera terrorista que as Igrejas criam com o temor do Inferno. Desmascaramos os negócios que fazem com os transportes do Purgatório, com veículos movidos a missas e oferendas, ou com óbolos que esportulam aos crentes para adquirir um estacionamento no Paraíso, mas não aceitamos perseguições, nem pedimos que nos deixem fazer homilias ateias nos seus locais de culto.
O cristianismo plagiou crenças antigas. Cristo não foi o primeiro a nascer de uma virgem, a ressuscitar ao terceiro dia ou a dedicar-se ao lucrativo ramo dos milagres. Não vem mal ao mundo que haja quem acredite no poder dos santos, nos dons do Espírito Santo ou na omnipotência divina.
O perigo reside nas perseguições a quem desmascara a tramoia, duvida de que o corpo e o sangue do JC se encontrem na rodela de pão ázimo após a transubstanciação, nega a eficácia da água benta ou a da oração no aumento da pluviosidade.
Não somos nós, ateus, que somos intolerantes. Somos solidários com os direitos dos crentes, mas não nos peçam que renunciemos a desmascarar quem os engana, explora e fanatiza.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.