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22 de Março, 2018 Carlos Esperança

Como se fabricam católicos

Nos primeiros dias de vida os pais entregam os neófitos ao padre, que lhes mergulha a fronha em água benta, limpando-os do pecado original quando ainda precisam de quem lhes mude a fralda.

Depois, crescem no temor a Deus, que rejubila se comem a sopa e entristece quando adormecem nas orações.

Aos seis anos de idade, com muitas ave-marias e padre-nossos rezados, para que o Deus cruel e apocalíptico os livre do Inferno, das perpétuas chamas e do azeite fervente, onde só há choro e ranger de dentes, as pias catequistas ensinam-lhes os dez mandamentos da Santa Madre Igreja e os do único Deus verdadeiro, à custa dos tempos livres.

Depois do exame de aptidão vem a confissão. Os pecados – ofensas feitas a Deus –, são ditos ao padre, punidos com penitência adequada e perdoados para poderem saborear o corpo de Cristo numa fina rodela de pão ázimo (sem fermento nem sal).

Com a missa semanal e a desobriga pela Páscoa da Ressurreição, como tarifa mínima, seguida de nova rodela mística, os cristãos ficam aptos para novos pecados que, de novo, serão perdoados, e assim, sucessivamente, vão mantendo viva a fé na vida eterna.

A comunhão solene é um momento alto, com a família a alambazar-se em hidratos de carbono. Por pudor, a ICAR deixou de os vestir de cruzados. A confirmação é imposta por um bispo que exibe o anelão de ametista e o faz oscular pelas crianças, indiferente aos micróbios que passa de boca em boca. O sinal da cruz é desenhado a óleo na testa do cristão pelo dedo do prelado ricamente paramentado e refastelado num cadeirão.

Nesta altura já as crianças de dez anos sabem que os judeus mataram Cristo, que a Santa ICAR está já tão cheia de santos, mártires e bem-aventurados como o metropolitano de Lisboa de passageiros, em horas de ponta.

A xenofobia e o racismo estão na Bíblia. O dever de um cristão é converter quem está errado (os outros) à verdadeira fé, a que vem de Roma através de breves, bulas e encíclicas. O proselitismo é um dever e quem não quiser salvar-se deve ser obrigado.

Os créus querem impor, como destino, o Paraíso, e os ateus opõem-se à obrigatoriedade.

11 de Março, 2018 Carlos Esperança

Ateísmo – Livro de um sócio da AAP

Tenho a honra de informar todos os associados da AAP que vou lançar um Livro de minha Autoria intitulado:

O UNIVERSO – A TERRA – O HOMEM

E O HOMEM CRIOU DEUS (ES) À SUA IMAGEM

É um livro que fala de ciência (origem do universo, da terra, do homem, das religiões, do cristianismo [da sua envolvência e inter-relação com outras religiões]. Retrata o Autor como humanista e racionalista, com o intuito de perceber como tudo se intersecta e como se relaciona.

O lançamento vai ter lugar na Biblioteca Municipal do Fundão no dia 14 de Abril de 2018, pelas 15 horas,

E nas instalações da Editora Chiado, concretamente, no Café Literário, sito na Rua de Cascais, 57, Alcântara em Lisboa, no dia 21 de Abril de 2018, pelas 14,40 horas.

 

Sendo sócio da Associação Ateísta Portuguesa (AAP), é com prazer que convido todos a estarem presentes num ou noutro lançamento, podendo trazer amigos que também serão bem-vindos.

Mas, a todos os que não puderem estar presentes e que queiram adquirir o livro, poderão fazê-lo na internet, nos Websites de FNAC; da WOOK; Nos Websites da Livraria CHIADO; da Livraria Bertrand.

Aqui pode ser adquirido por todos os leitores, a partir de qualquer parte do mundo.

A hiperligação é a seguinte:

O Universo – A Terra – O Homem.

Ou podem adquiri-lo nas Livrarias Bertrand, Almedina, na Sonae, Auchan, entre outros.

 

Obrigado antecipadamente pela aquisição e desejo que a leitura destas e daquelas minhas palavras cós sejam benéficas e sirvam para incrementar a cultura científica dos estimados leitores.


5 de Março, 2018 Luís Grave Rodrigues

Blasfémia

20 de Fevereiro, 2018 Luís Grave Rodrigues

Epifania