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8 de Maio, 2005 Palmira Silva

Be scared, be very scared…

«É minha firme convicção que as decisões do Supremo Tribunal que levaram à matança indiscriminada de 40 milhões de bébes que não nasceram, à remoção da verdade religiosa das escolas e da praça pública; (…) a sanção da pornografia e a potencial destruição do casamento são quaisquer delas maiores perigos nas décadas que se avizinham que os terroristas que a nossa grandiosa nação derrotou no Afeganistão e no Iraque»

Foi desta forma que Pat Robertson, o pastor evangélico que é o ex-libris dos teoconservadores ou «religious right», fundador da Coligação Cristã e director executivo da CBN (Christian Broadcast Network) respondeu ao pedido de explicações do senador de New Jersey (democrata, claro), Frank Lautenberg. De facto as afirmações de Pat Robertson no programa «This Week with George Stephanopoulos» em que afirmou que os terroristas que perpetraram o 11 de Setembro são apenas «alguns terroristas barbudos que voam contra edíficios» e que os juízes federais que não partilham os seus pontos de vista são uma ameaça maior para a América que os terroristas, Nazis durante a segunda Guerra Mundial ou a Guerra Civil no século XIX provocaram um expectável repúdio.

Pat Robertson, que aumentou a sua influência política com a re-eleição de G. W. Bush, expressa assim a sua frustração pelo impasse na nomeação dos novos juízes federais, alguns deles classificados por grupos liberais como ideólogos da extrema-direita. Como Janice Rogers Brown, que numa reunião de advogados católicos afirmou que «as pessoas de fé estão envolvidas numa guerra contra os humanistas seculares que querem separar a América das suas raízes religiosas». As afirmações de Janice Brown, que provocaram reacção imediata dos atingidos, ocorreram em simultâneo com uma iniciativa dos teoconservadores contra o bloqueio da nomeação do que consideram «pessoas de fé». Bloqueio que o presidente Bush tenciona rodear alterando a lei que o permite

De qualquer forma a constituição do Supremo Tribunal, formado por juízes de nomeação vitalícia, será irrelevante se o «Acto de Restauração» for aprovado, como tudo indica. Esta «restauração», tentada infrutiferamente em 2004 e que regressa em 2005, pretende limitar o âmbito das acções que podem ser apreciadas pelo Supremo Tribunal. Mais especificamente pretende que não sejam passíveis de recurso decisões feitas por um agente judicial que reconheça Deus como a fonte da lei, liberdade ou governo:

«Notwithstanding any other provision of this chapter, the Supreme Court shall not have jurisdiction to review, by appeal, writ of certiorari, or otherwise, any matter to the extent that relief is sought against an entity of Federal, State, or local government, or against an officer or agent of Federal, State, or local government (whether or not acting in official or personal capacity), concerning that entity’s, officer’s, or agent’s acknowledgment of God as the sovereign source of law, liberty, or government.»

Ou seja, será possível que os dominionistas possam aplicar os seus castigos «bíblicos» a quem prevaricar, por exemplo, a lei do Texas que criminaliza a sodomia. E o castigo «bíblico» é uma sentença de morte… E mais castigos «bíblicos» para homossexualidade, adultério, apostasia, heresia, aborto… Aparentemente não para a escravatura, como parece indicar o livro utilizado numa das escolas cristãs mais frequentadas na Carolina do Norte, em que se apresenta a justificação bíblica para a escravatura e a vida dos escravos antes da Guerra Civil é descrita como uma vida «farta e de simples prazeres».

E não esqueçamos que afirmar a supremacia das lei de Deus sobre as iníquas leis dos homens é também o objectivo da Igreja de Roma…

7 de Maio, 2005 Carlos Esperança

A liberdade está em perigo

A vocação totalitária das religiões está inscrita no código genético. Não há democracia onde o poder da Igreja não se encontre claramente limitado, nem liberdade onde não se tenha imposto o laicismo. Já Pio IX tinha afirmado a incompatibilidade da ICAR com a liberdade e a democracia – sábias palavras de um pontífice que odiava os judeus e a modernidade com igual fervor.

Há muito que o Diário Ateísta acompanha o ressurgimento dos neo-cruzados que como feras esfaimadas se precipitam contra governos democráticos na tentativa de imporem a verdade única e fazerem da Bíblia a fonte do direito. Não compreendem que haja mais mundo para além do direito canónico e dos dogmas da sua Igreja.

São bandos de beatos à solta, bárbaros sedentos de proselitismo, clérigos fanatizados nos campos de treino do Vaticano e nos antros do Opus Dei. É a igreja das cruzadas e da inquisição que ressurge, é a contra-reforma que avança, é o mercado da fé à procura da globalização.

A vitória dos neoconservadores americanos e a conquista do aparelho do Estado mais poderoso do mundo por beatos evangélicos, em perfeita simetria com o histerismo do islão político, lançou a ICAR através das Conferências Episcopais numa desvairada deriva contra o poder secular.

Em Espanha (ver artigo da Palmira) a «desobediência civil» promovida pelos bispos é um vigoroso ataque à democracia desferido por lacaios do único estado totalitário europeu – o Vaticano.

Na América do Sul, há poucos anos apoiavam os ditadores assassinos, hoje ameaçam e limitam as transformações democráticas em curso.

Em Timor Lorosae, dois bispos ameaçam lançar o País numa guerra civil e humilham os governantes faltando a reuniões adrede preparadas, sem explicações ou desculpas, exigindo a demissão de quem tem a legitimidade democrática, encaminhando o País para uma teocracia.

Em Timor Lorosae, os bispos começaram por exigir a revogação da lei que criou, a título experimental, o carácter facultativo do ensino religioso em 32 escolas. Depois pediram demissão do chefe do Governo, agora exigem «a imediata remoção do primeiro-ministro».

O bispo de Baucau, Basílio do Nascimento, declarou à Lusa – segundo o Público de hoje -, «ter proposto que o poder político se pronuncie a favor da criminalização do aborto e da prostituição, aguardando que o Parlamento se venha a pronunciar sobre esta matéria».

A seguir virá o divórcio e o adultério. Depois, a sodomia, a blasfémia e a apostasia. Por fim os timorenses dividir-se-ão entre os que seguem a ICAR com velas ou com cacetes. É a dialéctica do poder totalitário.

7 de Maio, 2005 pfontela

Os amigos de Ratzinger

Não é novidade que Bento XVI não desperta muitas simpatias fora dos círculos (neo)conservadores, mesmo entre católicos. Entre os católicos que não estão muito felizes com esta escolha do espirito santo parece existir uma solução comum para o problema: pura negação, que se traduz na afirmação que: Ratzinger não é Bento XVI. Claro que como todas as ilusões, esta mais tarde ou mais cedo vai ser quebrada (se é que ainda não foi). Mas mesmo sem o apoio entusiástico de parte dos crentes não se pense que Bento XVI anda sozinho pelos corredores do Vaticano. Longe disso, o que não faltam são organizações que são tão fanáticas e fundamentalistas como o próprio papa.

Entre o rol de aliados de Ratzinger encontram-se grupos como: Focolare, Comunhão e libertação, Neocatechumenate, Renovação Carismática. Embora esta explosão de movimentos tenha ocorrido em grande parte com JPII foi sem dúvida Ratzinger que assegurou o seu lugar permanente dentro da ICAR através de duas coisas: conseguir aprovação papal e criar um nicho teológico onde elas se encaixassem – isto foi feito com a defesa da co-essencialidade das dimensões carismática e institucionais da Igreja, sendo que a primeira deve a sua autoridade, prática e teológica, à sua defesa do primado do papado. Mas não é só por partilharem as mesmas posições que o novo papa gosta deles, muitas destas organizações respondem apenas ao seu líder carismático e estão baseadas em Roma (ou perto) o que significa que podem ser mobilizadas, e controladas, directamente do Vaticano (enquadrando-se maravilhosamente no esquema de centralismo que o papado deseja).

Mas é claro que entre o rebanho as coisas não são nada pacíficas, sendo que muitos dentro da ICAR acusam estes grupos de terem uma visão rígida e monolítica, usarem tácticas de recrutamento coercivas, possuírem uma convicção absoluta de estarem a agir sob um mandato directo de deus, agirem sempre em segredo, usarem controlo mental e de promoverem anti-intelectualismo. Mas mais uma vez (e ao contrário do que os católicos gostam de dizer) as suas vozes não tiveram nem têm qualquer peso. Ratzinger não só aprova entusiasticamente este modelo como afirmou que: «é nestes vários movimentos espirituais que a inserção do leigo na Igreja é realizada».

É com estes actores que se vai desenrolar o próximo capitulo do conflito entre a ICAR e o mundo secular, e quem sabe se mesmo entre facções antagónicas dentro da organização. Tenho a esperança que a Europa seja forte o suficiente para se manter firme na caminhada para uma sociedade mais livre mas devo dizer que vislumbro a sombra do clericalismo cada vez mais próxima.

7 de Maio, 2005 Palmira Silva

Desobediência civil

«Por definição, toda religião – toda fé – é intolerante, pois proclama uma verdade que não pode conviver pacificamente com outras que a negam.» Mario Vargas Llosa

A conferência Episcopal espanhola publicou ontem uma nota em que, se tal é possível, exponencia a rejeição da Igreja ao estado de direito, concretizada na reacção à lei que contempla a possibilidade de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com estes «peritos» em Direito esta não é uma «verdadeira lei» e exigem aos católicos que se oponham de forma «clara e incisiva» a esta lei iníqua.

Têm sido inúmeros os apelos da hierarquia católica à desobediência civil para, como diz o Bispo de Segorbe-Castellón, Juan Antonio Reig Pla, a actuação dos católicos não ir «contra a sua consciência rectamente formada». Reig Pla, afirmou ainda que um católico «tem que obedecer a Deus antes que aos homens, pois, de contrário, pode-se chegar a um Estado totalitário». O que me induz em dúvida sobre o que o ilustre prelado entende por totalitarismo, já que este é, por definição, o poder de uma doutrina, de uma ideologia, de uma «verdade» indiscutível. Ou seja, um estado democrático nunca pode ser totalitário mas as religiões são inerentemente totalitárias e intolerantes!

Já o Arcebispo de Génova, Cardeal Tarcisio Bertone, opinou que José Luis Zapatero, foi demasiado impulsivo no que considera ser o seu afã de «dar uma bofetada na Igreja» comparando algumas promessas eleitorais de Zapatero, sufragadas em eleições democráticas e livres, à «promessa de Herodes», aludindo à passagem mítica de Herodes e Salomé. «Depois de excitado pela dança da sua enteada (e sobrinha) Salomé, Herodes Antipas lhe disse: ‘peça-me o que quiser, que te darei’. E acrescentou sob juramento: ‘Dar-te-ei o que me pedires, embora seja metade de meu reino’». Do mesmo modo, «há governantes veleidosos que, a fim de arrecadar uns quantos votos, são capazes de dar de presente um reino que nem sequer lhes pertence. Não creio que, chegado o momento, estes governantes tenham incómodo em oferecer numa bandeja a cabeça da Igreja, para manter-se no trono». Certamente que este outro ilustre prelado prefere as monarquias teocráticas, como a dos reis católicos, ou o totalitarismo de Franco (posto no poder com o auxílio do Vaticano) que dominaram durante séculos a Espanha e que ofereceram à Igreja, sem quaisquer incómodos, as cabeças dos que ousaram contrariar os ditames desta.

Para além das habituais tácticas de vitimização que são lugar comum na actuação da Igreja de Roma, os últimos tempos têm sido palco de exibições de totalitarismo muito preocupante por parte da Igreja católica. Tentativas de recuperação do integrismo católico que se manifestam um pouco por todo o globo mas com especial visibilidade em Timor e em Espanha. Como o Diário Ateísta vem alertandomuitos meses a Igreja Católica encontra na conjuntura actual as condições necessárias para restaurar a antiga ordem, fundada no casamento (incestuoso) do poder político com o poder clerical. Com uma integração de todos os elementos da sociedade sob a hegemonia do «poder espiritual» representado, interpretado e proposto pela Igreja Católica, mais uma vez com o seu expoente máximo no Papa, não mais um primum inter pares.

Reitero as minhas expectativas já expressas de que a História recente nos tenha despertado da atitude complacente em relação às religiões e acordado para a ameaça latente que estas constituem para o modelo de sociedade que queremos construir, preconizado na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Que ameaça ruir se não pusermos um freio aos ensejos totalitários e intolerantes das religiões, nomeadamente da Igreja de Roma, e se cedermos às chantagens sob a forma da desobediência civil, tão queridas aos Papas do século XXI, que se vão expectavelmente repetir onde o catolicismo é a religião dominante.

6 de Maio, 2005 jvasco

Preso número três da Al-Qaeda

O alegado número três da rede terrorista Al-Qaeda, Abu Faraj al-Libbi, está sob custódia das forças de segurança paquistanesas, soube-se ontem de fonte oficial em Islamabad, a capital do Paquistão.

A Al-Qaeda, sob a liderança de Bin Laden, é mais do que uma organização terrorista e odiosa. Ela é o símbolo do mal que pode advir do fanatismo e fundamentalismo religiosos. Ela simboliza aquilo que a alienação, obscurantismo e demência associados a este fanatismo podem causar.

Como inimigos do fundamentalismo religioso que os ateus em geral combatem, esta notícia é para nós um forte motivo de alegria.
Todas as vitórias contra o fundamentalismo religioso são de louvar.

5 de Maio, 2005 Carlos Esperança

Timor, meu amor

Os católicos afirmam que Deus castiga os que mais ama. Se Deus existisse e o sadismo que lhe atribuem se confirmasse, não restavam dúvidas de que Timor Lorosae tinha sido a escolha para a malfeitoria.

Primeiro foi o colonialismo português, depois a ocupação indonésia, agora o despotismo da Igreja católica. Em Timor Lorosae as homilias transpiram ódio, as orações alimentam a intolerância, a eucaristia promove a cegueira. A fé está ávida de sangue, o clero busca o martírio e o poder. Os bispos promovem o obscurantismo e os padres e freiras adubam o fanatismo.

Quem sente o ódio do clero não pode acreditar na bondade do seu Deus. A liberdade é um perigo a esconjurar e a democracia uma criação demoníaca a erradicar. Em Timor Lorosae a teocracia avança alimentada a hóstias e regada a água benta, ao som de cânticos e orações. A volúpia do poder retira a máscara aos bispos e à religião.

Nas trevas da fé medra a aversão à modernidade. A liberdade religiosa é um perigo que pode lançar dúvidas e libertar pessoas. A pílula e o preservativo são invenções satânicas que urge esconjurar. O planeamento familiar é uma ofensa que põe Deus de mau humor. A liberdade e a democracia não vêm na Bíblia. A ICAR amaldiçoa o progresso.

A detenção e agressão a dois portugueses na residência do bispo de Díli, vítimas de julgamento popular por manifestantes católicos, são um crime que fica impune, um acto de violência gratuita, uma manifestação eloquente do que a ICAR é capaz, quando pode. O catolicismo combate e subverte o Estado de direito. Os timorenses continuam reféns da cáfila clerical e das alfurjas diocesanas onde medra o ódio e a intolerância.

Quem sabe se as torpes manifestações de fé, trogloditas e agressivas, não esconde, para além da vocação totalitária da ICAR, uma chantagem pelo dízimo a que se julga com direito – a comparticipação nas receitas da exploração do petróleo no mar de Timor!?

De qualquer modo, a democracia está em perigo como alertou Vital Moreira no artigo «Escalada teocrática», no «Causa Nossa».

5 de Maio, 2005 Palmira Silva

Yom Hashoah

Hoje 5 de Maio de 2005 ou 26 de Nisan no calendário judaico, celebra-se o Dia de Lembrança do Holocausto. Em que se recordam os seis milhões de mortos judeus para que nunca mais seja possível o horror que aconteceu há 60 anos. Para perpetuar a memória e as lições do Holocausto para as futuras gerações e para que imagens como estas nunca mais se repitam!

Mas o Yom Hashoah é também um dia de esperança em que simultaneamente se celebra a revolta heróica no ghetto de Varsóvia em 1943. Assim como as acções dos «Justos entre as Nações». Porque há sempre esperança se todos repudiarmos tiranos em nome de uma ideologia, religião ou do que quer que seja…

5 de Maio, 2005 Ricardo Alves

O padre bom é o padre que se cala e obedece

Segundo a Agência Ecclesia, o teólogo brasileiro Leonardo Boff foi insultado pelo presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Geraldo Majella Agnelo, que afirmou que Boff «não é uma pessoa de fé» e lhe chamou «ingrato».
Estas críticas acontecem após Boff ter declarado que o Papa Bento 16º seria «difícil de amar». Deve notar-se que foi Ratzinger, enquanto prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que reduziu Leonardo Boff ao silêncio, proibindo-o de escrever e falar.
Agnelo recordou ao «católico progressista» Boff que outras pessoas foram condenadas ao silêncio e que «nunca abriram a boca para denegrir a Igreja, o Evangelho e o Papa». Por outras palavras, mandou Leonardo Boff calar a boca. A ICAR é, antes de tudo, obediência. A liberdade de expressão não é um valor católico, como todos os católicos, «progressistas» ou não, têm obrigação de saber.
4 de Maio, 2005 Carlos Esperança

Senhor, dai-lhe a morte

«Crescem as rezas entre os colonos judeus extremistas da Faixa de Gaza para que Ariel Sharon morra ou seja morto» – lê-se hoje em «A Capital», (site indisponível).

É preciso muita fé para tanto ódio. A oração é um placebo mas os crentes não sabem. Deus é uma criação humana mas os fanáticos não acreditam. A morte é um crime ou uma fatalidade biológica mas os devotos julgam-na uma prerrogativa divina.

É nestas alturas que recordo o ódio fanático das doces catequistas da minha infância, a instilar piedosamente o ódio contra judeus, maçons e comunistas. Os primeiros por terem matado Cristo, os segundos porque eram inimigos da ICAR, único veículo homologado para a salvação eterna, e os últimos porque eram ateus e matavam criancinhas.

Desejar a destruição de alguém é um sentimento perverso que se insere na cultura da morte. É um ímpeto totalitário que começa com orações e, em caso de fracasso, passa à bala. Foi o que aconteceu a Yitzhak Rabin. É a orgia da fé no seu máximo esplendor.

Vejam lá, leitores, se encontram diferença entre os radicais islâmicos, estes exaltados judeus, os cristãos evangélicos que assassinam médicos e enfermeiros nos EUA, nas clínicas onde se fazem abortos, ou os católicos que em Timor ameaçam o Palácio do primeiro-ministro que pretende tornar facultativa a aula de religião católica?

Por todo o lado, piedosas cavalgaduras encontram na morte e no ódio a exaltação da fé e a forma de agradarem ao seu Deus.