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24 de Março, 2015 Carlos Esperança

Recordando

Os Estados Papais tinham uma das formas de execução mais sádicas de sempre: o mazzatello, uma espécie de malho para esmagar a cabeça do condenado…

17 de Março, 2015 Carlos Esperança

Jesus era tolerante

“Eu não vim trazer a paz, mas a espada” Mateus 10:34

“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” Mateus 12:30

«Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que a acabar? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem, comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar, e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro e consulta se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Se não, enquanto o outro ainda está longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo-lhe condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.» (Lucas 14:26-33)[1]

«Vim lançar fogo à terra, e que mais quero, se ele já está aceso? Mas tenho de ser batizado com um batismo, e como me angustio até que ele se cumpra! Pensais que vim trazer paz à terra? Não, eu vo-lo digo, mas divisão; porque de ora em diante, haverá numa casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididas: o pai contra seu filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra sua filha, e a filha contra sua mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra.» (Lucas 12:49-53)

12 de Março, 2015 Carlos Esperança

O ADN fascista do catolicismo espanhol

Estatuas de Franco y de otros santos propios coronan ahora la basílica del Palmar de Troya

La imagen de la Basílica de El Palmar se ha convertido ya con el paso de los años en un inseparable compañero de todos los que habitan esta zona de la campiña utrerana (en la provincia de Sevilla). Sus inconfundibles y megalómanas torres y extraño diseño, han quedado como rastro de un movimiento que en su día llegó a manejar ingentes cantidades de dinero y que poco a poco fue decreciendo hasta prácticamente diluirse.

Pero, según relata Alberto Flores en el diario ABC, desde hace algunos meses las preguntas y las incógnitas vuelven a ceñirse sobre la orden de los Carmelitas de la Santa Faz, ya que la famosa iglesia, que en su día se convirtió en todo un centro de peregrinación, ha sufrido un cambio sustancial.

El habitual color gris de sus torres y cúpulas, que dominaba el paisaje desde el pequeño cerro en el que se ubica, ha ido dando paso al marrón y al blanco, colores con los que se ha pintado la iglesia por completo. Las nueve torres que sirven de campanario, apuntan hacia el cielo luciendo esta nueva imagen que cambia por completo la forma de ver este curioso templo, que a algunos asombra y que a otros acongoja.

Los altos muros y las cámaras de seguridad que siguen rodeando todo el perímetro en el que se encuentra la edificación impiden ver lo que está ocurriendo en el interior, por lo que es lógico que muchos se pregunten si realmente el movimiento, que se creía prácticamente en extinción, está resurgiendo de nuevo.

A nadie se le escapa que realizar unas obras de estas características en un edificio tan grande, debe de suponer un importante desembolso económico. En los últimos años todos los especialistas han coincidido en afirmar que las finanzas de la secta estaban en números rojos, por lo que es extraño que precisamente ahora tengan lugar estas obras que han cambiado por completo la imagen del edificio.

Pero realmente los elementos más curiosos que forman ahora parte de la Basílica de El Palmar son una serie de estatuas que jalonan las tres cúpulas y la parte superior de la fachada principal. Estatuas de color blanco, se desconoce si en un futuro serán policromadas, y que vuelven a sembrar las dudas en muchos ciudadanos, ya que evidentemente colocar diez estatuas a esa altura no debe de ser una tarea ni sencilla ni barata.

La parte más sorprendente de esta nueva obra es sin lugar a dudas la zona superior de la fachada principal, donde se encuentran siete de estas curiosas estatuas. Tratando de jugar a una especie de juego de las adivinanzas, se puede intuir que la estatua que se encuentra en el centro podría representar a Gregorio XVII (Clemente Domínguez), el que fuera proclamado como primer Papa de El Palmar y fundador de todo el movimiento.

En el extremo izquierdo se encuentra la figura de un hombre de baja estatura con uniforme militar, que bien podría ser Francisco Franco (proclamado santo por el movimiento de El Palmar). En el extremo derecho, encontramos otra curiosa figura con un ancla, por lo que inmediatamente induce a pensar en la figura de Cristóbal Colón, que también fue proclamado santo en su momento. Otras de las estatuas podrían estar relacionadas con otras figuras históricas santificadas por esta secta, como el Cardenal Cisneros o Don Pelayo.

En cualquier caso una obra faraónica, en la que los actuales responsables de la Orden de los Carmelitas de la Santa Faz, han querido brindar un curioso homenaje a aquellos que consideran que son guías e importantes figuras de su movimiento. Al igual que en la Basílica de San Pedro en Roma, es posible divisar trece estatuas que representan a personas importantes para la Iglesia católica (en concreto Cristo, once apóstoles y San Juan Bautista), aquí en El Palmar, se ha tratado de hacer algo parecido, justo cuando todos piensan que el movimiento estaba a punto de desaparecer.

Encima de la mesa existen en la actualidad más incógnitas que respuestas. Estas obras pueden ser un indicio de que el movimiento está repuntando, y es posible que esté recibiendo nuevos ingresos por parte de las delegaciones con las que cuenta en el extranjero. Mientras que otra posibilidad es que sólo se trate de una especie de señuelo para aparentar que el movimiento sigue estando vivo y seguir captando posibles adeptos. Preguntas que de momento siguen sin respuesta, pero que están en el aire y que solo el tiempo podrá responder.

En cualquier caso la imagen de esta zona de la campiña, ya cuenta con una Basílica completamente pintada y con una serie de estatuas que supone una declaración de intenciones para toda aquella mirada curiosa que logre traspasar el umbral de los altos muros e investigar sobre esté fenómeno que en su día llegó a arrastrar a miles de personas y que llegó a extenderse por varios países del Sur de América.

7 de Março, 2015 José Moreira

O JURAMENTO

O juramento é uma tradição antiga. Não há tomada de posse que não tenha o seu juramento, seja do presidente da República, do primeiro-ministro ou do varredor camarário. Toda a gente jura. E, às vezes, até dá direito a benzedura – mas isso é outra conversa. Antigamente, funcionário público que tomasse posse tinha de manifestar o “activo repúdio pelo comunismo e todas as ideias subversivas”. Se, ao mesmo tempo, fizesse o “sinal da cruz”, tinha a promoção garantida. Hoje, felizmente, essa fórmula foi abolida, com largo benefício para a economia de tempo. Basta dizer que vai cumprir fielmente as funções que lhe são confiadas, e toda a gente acredita. Nem é preciso repudiar o comunismo, e está autorizado, a contrario sensu, a ter ideias subversivas. Bom, mas o juramento não existe apenas nas tomadas de posse; ele é largamente aplicado nos tribunais. As testemunhas e os peritos, pelo menos, são obrigados a prestar juramento. Hoje, o juiz pergunta “Jura dizer a verdade, só a verdade, nada mais que a verdade?”, numa redundância repetitiva incompreensível – pelo menos, para mim. “Só”, não é a mesma coisa que “nada mais”? Mas, mesmo assim, a coisa já está muito simplificada. Nos tempos de antanho, a fórmula era bem mais complexa, obrigando alguns mortais a complexos exercícios mentais. Por exemplo, num qualquer departamento da Polícia Judiciária o agente – Sr. Agente, faz favor! – perguntava: “Jura por Deus dizer a verdade, só a verdade e nada mais que a verdade?” ao que a testemunha respondia, invariavelmente “Juro”. “Nada disso”, tornava o funcionário; “tem que dizer tudo. Repita comigo: Juro por Deus…” e a testemunha: “O Sr Agente jura por Deus…” Mais tarde, julgo que já na “primavera marcelista”, a fórmula foi alterada. Os ateus começavam, timidamente, a mostrar-se e, perante a autoridade, iam dizendo: “…sabe, sr. Agente, eu não acredito em Deus, o juramento não tem valor…” E a testemunha passou a poder optar entre jurar por Deus ou pela sua honra. O que também dava azo a situações caricatas: “Jura por Deus, ou pela sua honra dizer a verdade…” ao que a testemunha respondia: “Sim senhor. Juro por Deus ou pela minha honra dizer a verdade…” Deus deixou de estar presente nos juramentos, provavelmente por se ter concluído que não fazia falta nenhuma. Aliás, nem nos juramentos nem em lado nenhum, mas isso é a minha opinião. Ou antes: deixou de estar presente nos juramentos em Portugal (pelo menos); porque, por exemplo, nos EUA, ele está sempre presente. Dá a impressão de que os americanos não são capazes de se desenrascar sozinhos, precisam de uma bengala. Vai daí, escolheram Deus, como podiam ter escolhido madeira de carvalho ou teca. Deus aparece em tudo quanto é sítio, até no dinheiro. É o lema dos Estados Unidos: “In God We Trust” (confiamos em Deus). Talvez para justificar a afirmação de que Deus está em todada parte”… tal como o Dólar americano, como sabemos. E está também no juramento da tomada de posse do presidente, já agora. Mas, aí compreende-se. Todos sabemos que os americanos são os tipos mais cagarolas do universo – para não dizer do mundo. Isto apesar de todo o potencial bélico. Por outro lado, não gostam muito de assumir as asneiras que fazem. Daí o precisarem de um bode expiatório. Deus está mesmo a jeito: não fala, não contesta, aceita as culpas… é como se não existisse. Por exemplo, George W. Bush invadiu o Iraque porque, segundo disse, Deus o aconselhou. Pronto. Se deu merda, a culpa é de Deus, e não se fala mais nisso. Por isso é que a fórmula de juramento dos presidentes dos EUA é extremamente cautelosa: “Eu, Fulano de Tal, juro blá-blá-blá…. assim Deus me ajude”. Ou seja: se não cumprir o juramento, foi porque Deus não ajudou. Está safo.

27 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

Não me parece o melhor caminho

Áustria aprova reforma polémica em lei que regulamenta o islamismo

Lei proíbe investimentos estrangeiros em mesquitas e gera críticas de muçulmanos.

Da BBC

O parlamento da Áustria aprovou nesta quarta (25) mudanças polêmicas em uma lei centenária que regulamenta o islamismo no país.

Um dos objetivos da reforma é coibir o islamismo radical. Por isso, ela veta, por exemplo, o financiamento estrangeiro de mesquitas ou de imãs (líderes religiosos). No entanto, a nova lei também amplia a segurança jurídica aos muçulmanos que vivem no país.

A aprovação das mudanças gerou protestos entre a comunidade muçulmana, que é numerosa no país – 7% da população, segundo dados de 2013.

Criada em 1912, a Lei do Islã tornava o islamismo uma religião oficial da Áustria e, na época, chegou a ser considerada um “modelo” para a Europa na forma de inclusão dos muçulmanos. Isso permitiu que eles ganhassem os mesmos direitos de católicos e judeus, tais como poder aprender sobre sua religião em escolas do Estado, por exemplo.

O Ministro da Integração da Áustria, Sebastian Kurz, defendeu as reformas, mas alguns líderes muçulmanos dizem que elas não os tratam com igualdade diante das outras religiões.

Ainda assim, algumas mudanças foram consideradas positivas pelos seguidores do islamismo. De acordo com a reforma, muçulmanos poderão, por exemplo, faltar ao trabalho em feriados religiosos sem receber punição e têm liberdade de orientação espiritual quando forem servir o Exército.

Por outro lado, quem é contrário à mudança diz que a proibição de investimento estrangeiro é algo “exclusivo” para muçulmanos, já que católicos e judeus não têm de seguir as mesmas regras.

Eles dizem a nova lei reflete uma desconfiança generalizada em relação aos muçulmanos e alguns estão pensando em contestá-la no tribunal.

Controle externo
O ministro Kurz disse à BBC que as reformas foram um “marco” para a Áustria e têm como objetivo acabar com a influência política de certos países muçulmanos que usam os meios financeiros para isso.

“O que queremos é reduzir a influência política e controle externo. Queremos dar ao Islão a oportunidade de se desenvolver livremente dentro de nossa sociedade e de acordo com os nossos valores comuns europeus”, disse.

Kurz também fez questão de reforçar que a reforma não foi uma reação aos recentes ataques perpetrados por extremistas islâmicos na França e na Dinamarca.

No entanto, a nova lei do país despertou reações diversas de muçulmanos pelo mundo, com o chefe de relações religiosas da Turquia, Mehmet Gormez, deixando clara sua insatisfação na última terça-feira.

“A Áustria vai regredir 100 anos em liberdade com essa reforma da lei do Islã”, disse Gormez, segundo a agência de notícias estatal Anadolu.

Quase meio milhão de muçulmanos vivem na Áustria hoje em dia, cerca de 7% da população – muitos deles têm origem turca ou bósnia.

25 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

Bíblia – A invenção lucrativa

Manuscrito bíblico do sec. 4 omite Jesus ressuscitado

Terça-Feira, 24 de Fevereiro de 2015 / 09:44

Eu nunca seria capaz de imaginar que um post bobinho, uma simples desculpa para colocar uma imagem bonita de um manuscrito antigo, despertaria tanta pancadaria. Mas, milhares de acessos e centenas de comentários depois neste postsobre a versão digital do Códex Vaticano, caí na real. Como os mal-entendidos foram muitos, queria aproveitar para explicar melhor um dos pontos polêmicos do texto anterior: a famigerada “versão estendida” do finalzinho do Evangelho de Marcos, que não consta do Códex Vaticano.

Será que esse é o caso do final do Evangelho de Marcos? Bem, é complicado.Primeiro ponto: existe, de fato, bastante variação nos manuscritos antigos do Novo Testamento bíblico. Hoje, essas variantes estão na casa das centenas de milhares, nas contas dos especialistas . A IMENSA maioria delas não é significativa: assim como as pessoas de hoje, os copistas do Novo Testamento também cometiam erros de ortografia, comiam palavras, pulavam de uma linha para outra na hora de copiar etc. Algumas alterações, no entanto, de fato são significativas: trechos grandes são incluídos e omitidos, alterando o sentido dos textos bíblicos.

Dois dos mais antigos textos completos de Marcos, o Códex Vaticano e o Códex Sinaítico, ambos do século 4º d.C., muito usados como referência por quem estabelece os textos bíblicos padronizados, omitem essa passagem. Eles terminam da seguinte maneira: as mulheres que vão ao túmulo de Jesus para ungir seu corpo encontram um jovem vestido de branco (talvez um anjo), que diz que Jesus ressuscitou e está esperando os apóstolos na Galileia. “Elas saíram e fugiram do túmulo, pois um temor e um estupor se apossaram delas. E nada contaram a ninguém, pois tinham medo.” É o trecho que hoje corresponde a Marcos 16, 1-8.

Note que em nenhum momento o texto diz que Jesus não ressuscitou — o que ocorre é que Jesus ressuscitado não aparece nesse trecho.

Beleza. Os versículos seguintes, os de 9 a 20, correspondem à “versão estendida” presente em outros manuscritos, relatando tanto as aparições de Jesus a Maria Madalena e a seus discípulos como a ordem por parte dele para pregar o Evangelho pelo mundo e sua ascensão aos céus.

O curioso é que outros manuscritos registram versões estendidas DIFERENTES. Uma delas é bem mais curtinha e diz o seguinte: “Elas [as mulheres] narraram brevemente aos companheiros de Pedro o que lhes tinha sido anunciado. Depois, o mesmo Jesus os encarregou de levar, do Oriente ao Ocidente, a sagrada e incorruptível mensagem da salvação eterna.”

É ADENDO MESMO?

A maioria dos especialistas hoje acha que esses finais são adendos. Alguns dos motivos:

1)Como eu já disse, alguns dos manuscritos mais antigos e de melhor qualidade de Marcos omitem a passagem;

2)A versão estendida parece resumir uma série de aparições de Jesus ressuscitado de outros evangelhos, como para Maria Madalena (em João), para os discípulos de Emaús (Lucas), a ascensão aos céus (Lucas de novo);

3)O estilo do trecho é bem diferente do que aparece no resto do Evangelho de Marcos;

4)O final original diz que Jesus encontraria os apóstolos na Galileia, mas nenhuma menção a essa viagem aparece no final estendido.

Mas sério que Marcos terminaria sua obra-prima dizendo simplesmente “elas tinham medo”? Bom, aí temos as hipóteses que explicariam isso:

1)Foi de propósito. Marcos mostra Jesus sendo incompreendido até por seus discípulos ao longo de todo o seu evangelho. A ideia seria mostrar que essa incompreensão continua, e que cabe ao leitor do evangelho entender e colocar em prática a mensagem de Jesus;

2)Marcos morreu antes de terminar o texto e cristãos posteriores acharam necessário acertar o final;

3)Ele chegou a escrever seu próprio final, mas por algum motivo esse pedaço do manuscrito original se perdeu.

A propósito, seja lá como o final estendido tenha ido parar onde está hoje, a coisa não teve nada a ver com o imperador romano Constantino ou com o Concílio de Niceia. Textos cristãos a partir do ano 160 d.C. (ou seja, um século depois de o evangelho original ter sido escrito) já mencionam esse finalzinho. Trata-se de uma adição bastante antiga também, portanto.

É isso, gente. Zero de teoria da conspiração à la Dan Brown nessa história. Trata-se apenas de mostrar que, crendo ou não na inspiração divina das Escrituras, é preciso reconhecer que, como texto, elas têm uma história tortuosa e complicada e não caíram prontas do céu.

Fonte: UOL/Reinaldo José Lopes

18 de Fevereiro, 2015 José Moreira

Parecia mais complicado…

Segundo leio, essa coisa da beatificação e/ou da canonização não é, afinal, tão complicada como parece. Tudo se resume a um fenómeno que a ciência não possa, não saiba ou não queira, explicar. De preferência, uma cura inexplicável (estão, automaticamente, dispensados os membros que cresçam a amputados. Isso não conta para o Totobola). Depois, é só atribuir o milagre a uma entidade, de preferência completamente morta e em estado defuntivo há anos, quantos mais melhor. Se houver trabalho de equipa, como é o caso em apreço, a coisificasção torna-se ainda mais fácil, como se compreenderá: sempre são dois mortos a obrar o mesmo milagre. Depois, tudo se resolve: o papa de turno consulta o patrão, e este nunca vai contra. Aliás, todos sabemos que a vontade de Deus é, sempre, coincidente com a vontade dos homens, papas ou não papas. Coincidências…

E pronto. Temos a papa feita para caírem mais uns tostões nos cofres da ICAR.

E ainda dizem que há quem saiba mais que o papa…