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Categoria: Não categorizado

14 de Setembro, 2016 Carlos Esperança

Se o ridículo matasse…

Retiro em Coimbra

Retiro de Vida Nova no Espírito
Seminário dos Dehonianos
Rua Padre Manuel da Nóbrega, nº 176
3000-320 COIMBRA

Dias 8 e 9 de Outubro de 2016 (Sábado e Domingo)
Início sábado às 9:30 h e conclusão Domingo às 19:00h

Entrada Grátis. Não percas esta oportunidade!

Vem receber uma nova unção do Espírito Santo em mais um Pentecostes e descobrir uma vida nova no Espírito Santo. A proposta é um fim-de-semana de oração de cura e libertação, com oração de louvor e ao Espírito Santo, escuta de Deus e ensinamentos temáticos. Durante o retiro haverá Confissões, oração de renúncia e libertação, oração de cura interior e física, e uma unção com Efusão do Espírito Santo no Domingo dia 9 de Outubro.

Orador: João Silva Dias – “Discípulos de Jesus”
Pregou até hoje mais de uma centena de eventos de Vida Nova no Espírito de norte a sul de Portugal (13 dioceses) e em quatro continentes (Europa, América do Sul e do Norte, África e Ásia). Coordena grupo de evangelização “Discípulos de Jesus” que o acompanhará neste retiro. É autor de três livros: “Efusão e Repouso no Espírito Santo”, “Mãos que Curam vs. técnicas demoníacas de cura pelas mãos” e “Perdoa para seres curado e libertado”. Colaborou em 3 CDs de cânticos espirituais.
Para informações sobre dormidas e refeições no Seminário Dehoniano contactar: D. Urbana Bolota, 964932730, 913061779; [email protected].

Programa:
Sábado (9:30 às 19:30h):
9:30 – Acolhimento
10:00 – Louvor, invocação do Espírito-Santo e escuta de Deus
Ensinamento 1. Ser Santos. Jesus salvou-nos e chamou-nos à Santidade (2 Tim 1:6-10)
12:00 – Santa Missa no Seminário
13:15 – Almoço
14:45 – Terço da Misercórdia + Louvor, invocação do Espírito-Santo e escuta de Deus
Ensinamento 2. O nosso inimigo + Oração de renúncia e libertação
17:30 – Intervalo
18:00 – Ensinamento 3. A acção do demónio. Perguntas e respostas.

Domingo (10:00 às 19:00h):
10:00 – Louvor, invocação do Espírito-Santo e escuta de Deus
Ensinamento 4. Perdoa para seres curado e libertado. Oração de perdão
12:00 – Santa Missa no Seminário
13:00 – Almoço
14:30 – Terço da Misericórdia + Louvor, invocação do Espírito-Santo e escuta de Deus
Ensinamento 5. O Espírito Santo, Deus em Acção. Bloqueios ao Repouso no Espírito Santo + Efusão do Espírito Santo e Oração de Cura

Resposta Para: (Diversos)

Lamentando ter poucas probabilidades de estar presente, sinto que devo divulgar a todos os amigos que possam estar, o quão importante poderá ser o convívio espiritual neste “Retiro de Vida Nova no Espírito”, sob a benéfica ação das orações e das abençoadas mente e mãos (nos momentos da unção) do Prof. Doutor João Silva Dias que, bem acompanhado pelo Grupo de Evangelização “Discípulos de Jesus” e, especialmente, pelo portador da Graça de Deus – Padre Manuel Vieira -, poderão transmitir aos crentes da interligação com as Entidades Superiores, das quais poderão surgir alterações maravilhosas no corpo e vida de cada um.

A Aurélia (minha mulher), que já sentiu e continua a beneficiar dessa “Entrega e Ligação Espiritual” (aliás, narrada num dos livros da autoria do Professor João Silva Dias, mais razão tem de se sentir desgostosa por ter de estar longe quando aquele “sopro espiritual” parece vir ao seu encontro. Mas pode beneficiar da atitude mental ao rogar para vós o melhor que mereceis.

Sob a bênção deste “Retiro”, as elevadas saudações

Mxxxxx Fxxxxxxxx (e Aurélia)

10 de Setembro, 2016 Carlos Esperança

Desejo não confessado do Apocalipse

(Texto retirado do livro de Christopher Hitchens “Deus não é grande”).

Por Paulo Franco

A religião organizada devia ter muito a pesar-lhe na consciência. Aqui vai mais uma queixa a acrescentar à lista de acusação. Com uma parte necessária da sua mente coletiva, a religião aguarda com expectativa a destruição do mundo.

Não quero com isto dizer que “aguarda ansiosamente” no sentido puramente escatológico de antecipar o fim. Quero antes dizer que, abertamente ou em segredo, deseja que esse fim
aconteça.

Talvez semiconscientes de que os seus argumentos sem provas não são totalmente persuasivos, e talvez inquieta em relação à acumulação gananciosa de poder e riqueza temporais, a religião nunca cessou de proclamar o Apocalipse e o dia do juízo final. Uma das muitas ligações entre a crença religiosa e a infância sinistra, mimada e egoísta da nossa espécie é o desejo reprimido de ver tudo destruído, arruinado e derrotado.

Desde que os primeiros curandeiros e xamãs aprenderam a prever eclipses e a usar o seu conhecimento celestial mal-alinhavado para aterrorizar os ignorantes, tem sido um tropo constante.

Como acontece em todos os casos, as descobertas da ciência inspiram muito mais temor do que o palavreado oco dos devotos. A história do cosmos começa à 13/14/15 mil milhões de anos; a idade do Sol e dos planetas que giram na sua órbita – um deles destinado a albergar vida e todos os outros condenados à esterilidade – será talvez de 4,5 mil milhões de anos; a expectativa de vida do nosso Sol é de uns bons 5 mil milhões de anos mais; porém, marquem no vosso calendário, por volta dessa altura, incendiará milhões de outros Sois e transformar-se-á explosivamente num «gigante vermelho» inchado, levando os oceanos da Terra a ferver e extinguindo todas as possibilidades de vida, seja de que forma for.

Nenhuma descrição feita por profetas ou visionários se aproximou palidamente da horrível intensidade e irrevocabilidade desse momento. As pessoas têm um lamentável motivo egocêntrico para não temer essa perspetiva: segundo as projeções atuais, a biosfera terá, entretanto, muito provavelmente, sido destruída por formas diferentes e mais lentas deaquecimento. De acordo com os peritos, como espécie, na Terra não temos uma grande eternidade à nossa frente.

Com que desprezo e desconfiança temos, então, de encarar aqueles que não estão dispostos a esperar e que se iludem e aterrorizam outros – especialmente crianças, como sempre – com terríveis visões do apocalipse, seguidas de um julgamento severo efetuado por quem, supostamente, nos colocou neste dilema incontornável.

O desejo de morte, ou algo não muito diferente, pode estar secretamente em todos nós. Mas a religião legitima esses impulsos e reivindica o direito a oficiar no fim da vida, tal como espera monopolizar as crianças à nascença.

Não podem restar dúvidas de que o culto da morte e a insistência em portentos do fim advêm de um desejo sub-reptício de que isso aconteça, para colocar um ponto final à ansiedade e dúvida que ameaçam permanentemente a força da fé.

Quando um sismo abala a terra, um tsunami a inunda ou as torres gémeas se incendeiam, podemos ver e ouvir a satisfação secreta dos fiéis. Eis que afirmam alegremente: «Isto é o que acontece quando não nos dão ouvidos!» Com um sorriso melífluo, oferecem uma redenção que não têm o direito de conceder e, quando questionados, ostentam uma expressão ameaçadora que diz: «Oh, então rejeitam a nossa oferta de paraíso? Bem, nesse caso temos outro destino preparado para vós: o inferno!!!»

Que amor! Que atenção!

8 de Setembro, 2016 Carlos Esperança

Café Santa Cruz – um caso político

A ‘Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz’ vai tentar desapossar a Junta da União de Freguesias de Coimbra, do Café Santa Cruz, em Coimbra.

Os menos familiarizados com os nomes rebarbativos e pouco eufónicos da heteronímia das sacristias, estranham que se chame ‘Fábrica’ à máquina de fuga ao fisco e captação de donativos, com deduções majoradas no IRS, de crentes ou simples planificadores dos seus impostos, existente nas paróquias católicas portuguesas.

Sendo entidades de direito canónico, seria difícil ao fisco exercer qualquer controlo, se algum recibo excedesse largamente o valor recebido (facto que não terá acontecido, mas que, por lapso do Demo, pode vir a acontecer, em instituições do divino).

É verdade que a Igreja católica sempre se queixou das malfeitorias que a República lhe fez em 1910 e que considera um roubo ter sido desapossada do seu imenso património.

Salazar, ‘Enviado da Providência’, como a freira Lúcia segredou ao cardeal Cerejeira, e este fez saber ao ditador, elaborou uma lei que permitiu à Igreja católica recuperar bens de que era proprietária no início de outubro de 1910.

Só surpreende que, quase 106 anos depois da malfeitoria de Afonso Costa e de 46 anos de defunção do ‘Enviado da Providência’, a Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz venha reivindicar a devolução, certamente para aulas de catequese, do centenário Café.

Um destes dias, o Papa Francisco, vai reivindicar a parte da Itália que o excomungado maçon, Giuseppe Garibaldi, lhe roubou pela força das armas.

Hei de voltar ao assunto que correrá os seus trâmites na Secção Cível J – 4, da Comarca de Coimbra.

Declaração de interesse: estou incondicionalmente ao lado do réu, contra o autor.

7 de Setembro, 2016 Carlos Esperança

Irrecuperáveis

No islamismo não há nem vergonha nem pudor. Os islâmicos do Egito cortam o clitoris às suas mulheres porque são frouxos. Podiam dar com a cabeça na parede. Que culpa têm as mulheres? Pela mesma lógica islamica, os homens afogões (como lhes chamava o Luiz Pacheco) e similares cobrem as mulheres com a burka porque não têm (eles) trombas com que .sair à rua! (a versão europeia manda-as tomar banho vestidas) E, ainda os profetas da Arábia Saudita e outros fogareiros a petróleo, proibem as mulheres de ir à escola, de certeza porque eles são incapazes de fazer uma conta ou de ler uma frase! Uma religião de homens frouxos sexualmente, com fuças de meter sustos e estúpidos, produz o quê? Monstros! E há quem os queira integrar na nossa cultura!

Deputado egípcio afirmou que Mutilação Genital Feminina é importante para os casais conseguirem ter um vida tranquila
DN.PT|DE DN
7 de Setembro, 2016 Carlos Esperança

Ainda o burkíni

Aceito quem condena a jurisprudência do tribunal de Nice e a decisão da autarquia em proibir o adereço pio, ostensivamente islâmico. Já me penitenciei da sua defesa, por me ter convencido da razoabilidade dos argumentos em sentido contrário e, sobretudo, pelo carácter contraproducente da proibição.

Custa-me, no entanto, perceber que, conhecido o incitamento ao seu uso pelo islamismo extremista e a exibição nas praias de Nice, na sequência do atentado comprovadamente inspirado no sectarismo islâmico, haja quem não reflita no carácter provocatório do ato.

O que não aceito, por má-fé, é o despudor com que se atribui ao espírito transigente das democracias, o argumento ignóbil de que se trata de um desejo libidinoso de obrigar as mulheres a despirem-se em público.
Ninguém se preocupa que, por cada mulher que deseja andar toda velada, haja milhares que são obrigadas, e vítimas de constrangimentos sociais comunitaristas.

Às vezes, na acéfala defesa do Islão, e do seu menosprezo pela mulher, dou por mim a pensar se alguma esquerda não continua movida pelo ódio ao catolicismo, quase sempre de natureza reacionária, ao longo da história, ou se a sedução pela violência também a fascina.

burkini

6 de Setembro, 2016 Carlos Esperança

A sotainas atacam em Coimbra

Deixo aqui uma troca de comentários, na minha página de Faceboock, com o advogado meu amigo, Jorge Antunes:

Jorge Antunes – Carlos, vamos ter uma situação, aqui em Coimbra, em que a igreja mais uma vez vai tentar locupletar-se, com património do Estado, desta feita trata-se do histórico Café de Santa Cruz. A União de Freguesias de Coimbra, como é sua obrigação legal está a registar todo o património, que era das reunidas Juntas, de Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e S. Bartolomeu, nesta conformidade, legalizou também o Café de Santa Cruz, porém a comissão da Fabrica da Igreja, entra com uma acção a reivindicar a propriedade, pois no seu entender foi esbulhada em 1910, com a implantação da República, pelo que pretender reaver essa propriedade. E esta!?…

(Esta informação consta de um post anterior)

Carlos Esperança – Deixas-me perplexo, Jorge Antunes. Peço-te para me manteres informado. Fico a dever-te esse favor. Abraço.

Jorge Antunes – Entraram já com acção reivindicativa, contra a União de Freguesias de Coimbra, contra as testemunhas, que em cartório declaram conhecer o café Santa Cruz, há mais de 50 anos como café, contra o elemento do executivo que outorgou a escritura. Na acção que ora intentaram apresentam testemunhas, 20, não podem apresentar mais e dentro as quais, aparecem nomes de dirigente de uma organização de classe de Coimbra, um responsável da edilidade, Municipal, que só lá está em consequência do voto do Povo, e um que foi colaborador da UFC e figura conhecida da Cidade, até há menos de dois meses.

Como é óbvio a UFC vai defender-se, em Tribunal, e pautar-se pela defesa da coisa pública, dentro dos princípios plasmados na constituição de 1976, da laicidade do Estado.

Mais cómico é a Igreja, colocar em alternativa a constituição do Café de Santa Cruz, em propriedade horizontal e ficarem com um primeiro que vêm utilizando e que não é da origem do edifício, mas que durante a ditadura foi tolerado e que têm acessos quer para a rua quer para a contígua igreja. Um monumento nacional em própria horizontal????, só falta querem o mesmo para os Jerónimos, enfim, estamos na luta e se houver bom senso o Povo não será expropriado deste bem. Pela nossa banda não atiramos a toalha ao chão.

Carlos EsperançaSurpreende que a Igreja católica tenha ficado calada durante os 48 anos de fascismo sem reivindicar a posse. Agora, num Estado laico, a gula ensandeceu as sotainas.

bordalo

 

5 de Setembro, 2016 Carlos Esperança

A freira Teresa de Calcutá

A freira Teresa de Calcutá já é santa. O amor aos pobres deu-lhe o Prémio Nobel da Paz e o ódio ao preservativo a santidade.
Deus não se pronunciou.

Desde los noventa, voces críticas se alzan en contra de la religiosa, a la que acusan de ser una fanática amiga de dictadores y de no dar cuidado profesional a los enfermos
INTERNACIONAL.ELPAIS.COM|DE ANA GABRIELA ROJAS