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15 de Dezembro, 2016 Luís Grave Rodrigues

Christopher Hitchens

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Christopher Hitchens
(13 de Abril de 1949 – 15 de Dezembro de 2011)

15 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Espanha – um mau exemplo

Hacienda ha recaudado 2.500 millones para los obispos desde el inicio de la crisis

El importe de la asignación tributaria ha permanecido prácticamente estable desde 2007, mientras el gasto público era víctima de la política de recorte.
El rey Felipe VI con varios miembros de la Conferencia Episcopal, en la visita que realizó el pasado noviembre.

El rey Felipe VI con varios miembros de la Conferencia Episcopal, en la visita que realizó el pasado noviembre.

@vicente_clavero

MADRID.- La Conferencia Episcopal Española (CEE), a través de la asignación tributaria, ha tenido una vía de financiación pública muy estable incluso durante la fase más aguda de la crisis, cuando los recortes eran la tónica general. Desde su entrada en vigor en 2007, el modelo pactado con el Gobierno de José Luis Rodríguez Zapatero ha proporcionado a la Iglesia católica 2.500 millones de euros en números redondos.

14 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Terrorismo e religião

Pode dizer-se que sob a capa das religiões se abrigam interesses económicos e políticos, mas isso não absolve os crimes que praticam. Aliás, a separação das Igrejas do Estado nunca foi vontade das religiões, mas imposta pelos Estados através da repressão política do seu clero.

A laicidade ainda hoje é acolhida com azedume pelas religiões obrigadas a aceitá-la, e é um conceito alheio ao Islão, dificilmente assimilável pelo cristianismo ortodoxo e cada vez mais desprezado pelas Igrejas evangélicas.

A globalização trouxe às crenças, há séculos delimitadas geograficamente, o desafio de se tornarem globais (totalitárias) e o medo de se diluírem ou, mesmo, de desaparecerem.

O proselitismo de que algumas se encontram imbuídas transmite aos crentes a ânsia do apostolado, com a febre do martírio a corroê-los e a violência a empolgá-los.

A falência da civilização árabe, a que não é alheia a islamização, leva ao desespero dos muçulmanos, que veem no Paraíso a única oportunidade coletiva de fruírem ‘rios de mel doce’, prados verdejantes, sombras e virgens em abundância para crentes a quem tudo é interdito pela versão mais implacável dos monoteísmos, ainda que tenham de assassinar todos os crentes da concorrência e, sobretudo, os não crentes.

O fundamentalismo que caracteriza importantes comunidades islamitas não é exclusivo do Islão nem este a primeira religião contaminada. Aliás, a palavra ‘fundamentalismo’, surgiu no início do século XX para designar o protestantismo evangélico que não parou de o fortalecer.

A falta de etapas que moldaram o cristianismo, o Renascimento, a Reforma protestante, o Iluminismo e a Revolução francesa, deixaram o islamismo a perpetuar as sociedades tribais e patriarcais, onde nasceram os monoteísmos, tornando-se um fascismo religioso onde a laicidade é inaceitável e a emancipação da mulher ainda mais intolerável.

Os constrangimentos sociais em sociedades tribais e/ou tribalizadas tornam improvável a mínima evolução pacífica. As retumbantes vitórias do despotismo sobre a democracia, em eleições democráticas, explicam o paradoxo de serem as ditaduras laicas a garantir o pluralismo religioso e alguns direitos cívicos, e os governos eleitos democraticamente a consolidarem o totalitarismo religioso.

Os acontecimentos do dia 11 deste mês, no Egito, longe de serem dos mais graves, são a ilustração daquilo em que se converteu o Islão, o sistema totalitário onde a conversão ou a morte são as alternativas. O atentado à bomba contra a catedral São Marco, no Cairo, com pelo menos 25 mortes e meia centena de feridos, de cristãos coptas (10% da população do país). é uma metáfora da alegada misericórdia do Profeta cuja inspiração vai erradicando qualquer ‘heresia’ dos países onde não se concebe um Estado que não se funde na religião e não se confunda com ela.

13 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Mais um santo a caminho

O terceiro CEO da multinacional da fé e dos interesses terrenos – o Opus Dei – foi chamado à divina presença do patrão.

Depois do fundador (apoiante de Franco e silenciosa testemunha dos crimes da ditadura), foi canonizado o sucessor.

Agora a ICAR não pode esquecer-se de criar um novo santo cujo odor já é detetado por pituitárias  pias, S. Javier Echevarría.

 

12 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Egito

A explosão de uma bomba fez dezenas de mortos e feridos junto à catedral da Igreja Ortodoxa Copta, no Cairo.

O sectarismo contra a maior comunidade cristã (cerca de 10% da população) causou mais um ato intolerável de terrorismo islâmico.

Todas as religiões são falsas, mas há umas que são mais nocivas do que outras.

11 de Dezembro, 2016 José Moreira

Eles “andem” aí…

Ao comprar, hoje, o “Jornal de Notícias” (JN), fui presenteado com um calendário para 2017. Não seria nada de especial, se o dito calendário não fosse comemorativo do… “centenário das aparições de Fátima”. Publicitar o que se sabe ser a maior fraude religiosa do Séc XX, é erguer um monstruoso monumento ao obscurantismo. Maior ainda, quando se sabe que o JN pretende ser um “jornal de referência” e é, certamente, um dos jornais com maior audiência em Portugal. A plebe, depauperada por anos de “coelhices”, está propensa a acreditar em tudo o que a possa salvar. Nem que seja o D. Sebastião, ou a “virgem” de Fátima. O JN está a dar uma preciosa ajuda. E a porra é que aqui no Norte não há grandes alternativas, em termos de leitura jornalística.

Sei, e basta ler a “ficha técnica” do JN, que os seus quadros comportam um religioso. Aliás, julgo saber que é o único jornal que contempla, com periodicidade religiosa, uma página, ou grande parte dela, dedicada à religião. Católica, naturalmente, que as outras não existem, mas aqui já é uma questão de reciprocidade. Tal é a independência do JN. Claro que não sou contra o facto de um padre ser jornalista; há padres que são muitas outras coisas, e acho bem que trabalhem. Mas, a bem da independência jornalística, sempre gostaria de ver o mesmo espaço dedicado às outras religiões. E ao ateísmo também, pois sei de ciência certa haver jornalistas ateus no JN.

Quanto ao calendário, foi direitinho para o “papelão”.