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Categoria: Imprensa

26 de Junho, 2014 Raul Pereira

Não é o “Inimigo Público”, mas parece…

De acordo com esta notícia do Observador, os responsáveis pela abolição do feriado de 5 de Outubro acham agora muito importante discutir a instituição do “Dia Nacional do Peregrino”, a 13 do mesmo mês, pois claro!

Prepara-se, assim, o assalto final de 2017; altura em que será oficialmente instituído o “Feriado Nacional do Milagre do Sol” e onde o Presidente da República substituirá definitivamente a figura da Primeira Dama pela da Senhora de Fátima, qual D. João IV em Vila Viçosa. Também serão queimados (novamente) os livros de Tomás da Fonseca. Eu, pelo sim pelo não, já escondi os meus.

A notícia adianta ainda que também se irá discutir a criação do “Dia Nacional da Paralisia Cerebral”…

Tomás da Fonseca

4 de Novembro, 2013 David Ferreira

Por nossa grande culpa!

Os artigos semanais de João César das Neves são tão prazenteiros e coerentes como a leitura de qualquer página do Malleus Maleficarum. Fantasiosos na interpretação da realidade, ambíguos na significância, devotos até à medula doutrinária e repugnantes até ao vómito existencial. Não há como tentar sequer ser condescendente com a sua ulcerosa linha de pensamento. Ignorar JCN seria, porventura, um ato terapêutico, mas nunca analgésico.

O artigo desta semana dedica-se ao achincalho dos que reclamam em nome dos pobres e da própria pobreza para seu benefício, sobretudo os que representam essa impúdica classe média que se auto agraciou com lascivas e imorais regalias ao longo dos últimos e férteis anos de fartar vilanagem; esses gananciosos que tiveram o desplante de ousar o direito à conquista de uma dívida vitalícia para compra de habitação própria, meio de transporte particular, educação para os filhos e saúde para todos, essa classe que atrai “naturalmente a graça dos eleitos”!…

Andamos todos equivocados. Porque, a fazer fé em JCN, a finalidade imediata da retórica desses hipócritas não é aliviar os pobres mas atacar o neoliberalismo, rejeitar a troika, essa filantrópica senhora, derrubar o governo, combater a reforma do Estado, o orçamento com letra maiúscula ou outro qualquer decreto particular que particularize a complexidade burocrática da questão. Porque não são os pobres que inundam as ruas com manifestações. São os que usurpam a sua condição! Os pobres, esses miseráveis, não têm voz ou influência e como captar auditório é um ativo que falta aos indigentes… (aos indigentes, note-se!), a miséria só pode servir como pano de fundo para manifestos doutrinais. Não, os irritantes oportunistas panfletários que se manifestam pelos seus direitos não conhecem a indigência, não lhe sabem o sabor, não lhe conhecem a cor. Apenas se servem dela como desavergonhado veículo de transporte para os seus egoístas objetivos, dos quais só eles parecem beneficiar… Resta-nos então a caridade, a sucursal canonizada da solidariedade, para amenizar o estrago e alimentar a plebe a restolho. Palavras leva-as o vento e barrigas cheias de ar não falam, roncam.

Mas chega de masoquismos que nem a ironia aqui serve como antidepressivo. Lá para o fim da homilia, JCN consegue sossegar-nos o espírito e mortificar-nos a vontade, a mim pelo menos que vislumbrei a carapuça a pairar-me o cocuruto… Diz que há muito que é a Igreja, não o governo, a tratar dos necessitados. E eu compreendo. Dos pobres de espírito há muito se encarrega a Santa Madre Igreja e indigência é substância que abunda nos seus comedidos templos de bajulação metafísica. Mas é precisamente neste ponto que o discurso de JCN nos deveria fazer soar todos os sinais de alarme. Sobretudo se o anexarmos às palavras proferidas ultimamente pelos cardeais na nossa praça. Tal como o conceito do pecado original, estes ideólogos, elaborados nas entranhas das sacristias e na disciplina conservadora dos colégios católicos, querem à viva força que toda uma determinada classe que sustenta uma vacilante balança social se culpabilize (por minha culpa! por minha grande culpa!…), por todos os males que nos afligem, a uns mais que a outros. Esquecem estes estultos filósofos opinantes que o Estado, ao alienar-se das suas funções sociais basilares, das quais a mais primária é sem dúvida o apoio aos mais carenciados, perde todo o seu sentido ao abrir mão da essência que lhe deu origem. Por isso organizam de forma subliminar uma nova caça às bruxas. As bruxas têm sempre muitos nomes, por norma os nomes dos que não se conformam e não aceitam a servidão.

Não, JCN, mantendo o desnível a que já nos habituou, não é de facto deste mundo. Nem do outro. Habita num limbo elitista que se constitui um insulto a todos os que diariamente labutam por um país mais justo e desenvolvido, sejam crentes ou descrentes, de direita ou de esquerda, destros ou canhotos e que sofrem diariamente na pele o resultado das patifarias que aqueles que agora os querem ver silenciosos, encarneirados, provocaram, esses sim para seu único e cego proveito. Ao que parece, o mundo ideal de todos os JCN reflectir-se-ia numa disforme e desequilibrada tríade social (indigentes, pobres e ricos) comandada por uma liderança bicéfala repartida entre uma banca especuladora que privatizaria até a respiração e a liberdade e uma Igreja manipuladora que alimentaria a espiritualidade o que da culpa das sobras sobrasse. Até lá vai JCN continuando a dizer que “entretanto, os verdadeiros desgraçados, mudos como sempre, ainda têm de ouvir os muitos aproveitamentos do seu nome”.

E tudo por nossa culpa. Por nossa grande culpa!

26 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

Habilidade do clero para os negócios

O jornalista e historiador Germano Silva conta-nos como um padre conseguiu, de “forma engenhosa”, angariar dinheiro para construir a Igreja da Lapa, no Porto.

Veja aqui.

29 de Agosto, 2013 David Ferreira

Apneia transcendental

A Dona Maria escreve artigos de opinião no Diário de Coimbra. Escreve artigos de opinião mas nunca lhe li algum que merecesse tal qualificação. Porque a Dona Maria não formula opiniões, escrevinha certezas inabaláveis acerca das suas pias convicções religiosas num espaço supostamente reservado à opinião dos comentadores residentes, sobre variados assuntos. A Dona Maria é, também ela, uma residente do jornal mais representativo da cidade dos estudantes. Um jornal que deveria ser uma referência intelectual e de conhecimento e não apenas um pasquim de fait divers locais onde os dedos pegajosos das sotainas e da seita Opus Dei largam hodiernamente mais impressões que um carteirista amador.

Faz tempo que critico a linha editorial do referido jornal, sobretudo no que se refere ao favoritismo manifestado com a publicação de textos de cariz religioso na página “Fala o Leitor”, bem reveladora do sacro ambiente que por ali vagueia. Mas, sendo um espaço reservado aos seus leitores, e tendo estes todo o direito de se prostrarem em adulação submissa aos salvadores que bem entenderem, sejam imaginários ou reais, tenho amaciado o meu cinismo com um aborrecido encolher de ombros. Talvez por isso tenha hesitado em comentar um artigo da senhora, publicado em 3 de julho, que não soube amortecer e muito menos digerir. Por isso ou pelo facto de a entediante senhora me parecer demasiado inofensiva e inocente para merecer atenção, talvez pelo ar de Testemunha de Jeová com que se apresenta, um espectro de ultra beata fabricado em longas homilias, o cabelo curto e recatado como sói e um sorriso maquilhado que só quem nunca soube sorrir sincera e livremente consegue exibir.

Dizia a senhora nesse artigo, após uma introdução que nunca faria prever o que se seguiria, incorporando sorrateiramente o que efetivamente pretendia derramar sobre o leitor ocasional, que “Há momentos em que o sol, inesperadamente, surpreendentemente, dissipa as nuvens e a luminosidade é tanta que os seres criados brilham como diamantes.” Referiu-se então a um “meeting da fé” que decorreu durante três dias numa grande superfície comercial da cidade, afirmando que este foi “estrela de primeira grandeza.” “A fé – continuou – brilhou com tal esplendor que os carrinhos de compras que vinham das lojas travavam às quatro rodas para a escutar.” Aqui eu percebi que estava a ler um artigo de alguém com graves problemas de perceção sensorial. Recordo-me de ter por lá passado e a única coisa que travava os carrinhos de compras era o movimento de mudança de direção que faziam ao manobrar para se desviarem das bancas dos paladinos da fé e do seu enfadonho e alucinado linguajar…

Sente-se o êxtase da cruz a palpitar no discurso que sai do peito da veneranda senhora. Continua: “Mas a voz que mais se fez ouvir por esses andares acima do Dolce Vita foi a de uma mãe de sete filhos que contou com uma naturalidade, com uma força, com uma alegria transbordante a sua vida de família…Disse que aquela mãe era uma mãe de sete filhos…Só que um já foi para o céu e lá espera…para poder brincar com os seus irmãos; sim porque a família tem lá reservado o seu lugar…É a esperança de quem tem fé. É a certeza de quem sabe que este lugar aqui é provisório. Investigações, descobertas, pois que a ciência as faça; artefactos, patranhas de quem presume fazer do Homem um ser imortal, dar-lhe uma juventude eterna, não colhem. Não têm sustentabilidade para serem credíveis.” Aqui parei. Foi neste ponto que o respeito inato que sinto ou procuro sentir pelos outros entrou em conflito com o respeito que possa ou não ter e manifestar para com as suas crenças absurdas e estupidificantes.

Para pessoas como a Dona Maria, nada importa a não ser a fé. Ciência? Que é lá isso? Que pode um médico fazer mais que uma oração? Quem nos transportará mais longe, um avião ou o teletransporte da fé? Que pode um contracetivo ou o planeamento familiar fazer por uma pobre mãe de sete filhos que a esperança num condomínio privado no céu não possa resolver de forma mais credível?

“A voz daquela mulher ficou a ecoar nas paredes do Dolce Vita. Aquela mãe fez chorar as pedras.” (Não foram só as pedras que choraram…) “Jorraram lágrimas, não de dó nem de pena. Foram lágrimas de emoção. Os corações que bateram forte ao ouvi-la ficaram a transbordar de alegria.” E eu a engolir a perplexidade que nem o café conseguiu diluir…

Choca-me profundamente que a uma pessoa tão notoriamente desfasada da realidade seja dado espaço para debitar as maiores absurdidades. Absurdidades que apenas se tornam respeitáveis, note-se, porque introduzido o fator fé, uma mão aberta cheia de um nada que tira o próprio sentido ao gesto. Choca-me que um jornal sério, onde certamente trabalham jornalistas lúcidos e com os pés assentes na terra, publique desarrazoadamente a visão fanatizada desta senhora como se de algo sério se tratasse. Como se o mundo real, ainda demasiado sobrecarregado de ignorância e obscurantismo religioso, necessitasse de mais primitivismo emocional desregulado. Como se a incapacitante ignorância comportamental e existencial das pessoas menos dotadas de conhecimento fosse algo que merecesse aplauso, negando-lhes, num só golpe, a capacidade de resolução dos seus próprios problemas, problemas esses que nunca existiriam à partida se fossem racionalmente antecipados.

Escreveu esta segunda-feira João César das Neves, na sua já famigerada crónica semanal: “…num tempo em que a cultura dominante se orgulha da perda do transcendente, tudo se reduz ao material.”

Eu digo antes que, em quase todos os domínios, é o transcendente que nos reduz. E que todos os que o perpetuam são responsáveis por esta apneia sociocultural que nos impossibilita não só de ir mais além, como de ser mais além.

23 de Abril, 2013 Carlos Esperança

ASSOCIAÇÃO REDE DE CUIDADORES –

COMUNICADO À IMPRENSA

Em face das notícias ontem veiculadas sobre o arquivamento, por parte do Ministério Público, de casos de abuso sexual envolvendo pelo menos cinco sacerdotes na Diocese de Lisboa, a Associação Rede de Cuidadores, que tomou a iniciativa de participar, em tempo oportuno, àquela entidade, informações por si recebidas sobre aquele tema, vem dar nota da sua posição:
1. A Rede de Cuidadores é uma associação não-governamental sem fins lucrativos, direcionada para a prevenção de maus tratos a crianças e adolescentes, seja qual for a origem dos eventuais agentes, mormente quando há suspeitas de abusos sexuais.

2. Quando considera existirem suspeitas fundadas, dá nota do que conhece aos órgãos competentes titulares da ação penal em Portugal.

3. No caso em referência resultou que, da investigação efetuada, o Ministério Público concluiu que o decurso do tempo impediu o procedimento criminal por, à luz da legislação aplicável, terem já prescrito os alegados crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, parte deles visando menores.

4. Como se deduz de uma leitura atenta do comunicado, o Ministério Público não afirma que os alegados crimes não tenham ocorrido mas que, por o Código Penal em vigor na data apurada como sendo a da efetivação dos citados comportamentos criminosos, só aceitar a sua denúncia pelas vítimas, ou seus legítimos representantes, até 6 meses após completarem os 16 anos de idade, os mesmos foram arquivados.

5. Estranha-se por isso (e lamenta-se) que o porta-voz da Conferência Episcopal se congratule com o arquivamento por pessoas concretas terem sido ilibadas apenas… porque a lei aplicável era mais permissiva do que a atualmente em vigor.

6. Tanto quanto ao mundo dos leigos é permitido saber, não é esta a posição expressa no Direito Canónico, onde não existem prazos de prescrição para crimes desta natureza.

7. Considera assim a REDE que o citado porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa está a ter uma posição descuidada face aos grandiosos desígnios espirituais e sociais que, por missão, à Igreja cabem, nomeadamente quanto à busca da verdade e do aperfeiçoamento dos seres humanos.

8. Espera pois a REDE que pelo facto de, em face do arquivamento, formalmente não terem existido os abusos que aos órgãos próprios relatou, que a Igreja Católica Portuguesa, perante os relatos que lhe têm chegado, por várias vias e datas, tenha a coragem de acionar o que a este propósito determina a Lei Canónica, além de tomar os devidos cuidados para evitar situações análogas (tendencialmente reincidentes, em todo o mundo), perpetradas pelos mesmos ou outros sujeitos.

9. Entretanto a Rede de Cuidadores continuará a trabalhar atenta às instituições onde estes fenómenos estão naturalmente facilitados e continua a recordar aos dirigentes da Igreja Católica Portuguesa que enfiar a cabeça na areia nunca resolve quaisquer problemas humanos. Só a verdade é libertadora.

Lisboa, 23 Abril 2013

O Presidente da Rede de Cuidadores

Álvaro Andrade de Carvalho

11 de Abril, 2013 Carlos Esperança

Espanha – Jurisprudência na Andaluzia

O Supremo Tribunal da Andaluzia (TSJA) negou a um médico da cuidados primários de Málaga o direito de apelar à objeção de consciência para se recusar a informar as pacientes que procuram o aborto sobre os procedimentos necessários.

O TSJA revogou a decisão anterior proferida pelo tribunal do contencioso administrativo 1 de Málaga, que havia protegido o direito de um médico para invocar razões morais para não aconselhar e encaminhar para um especialista as mulheres que desejavam submeter-se à interrupção voluntária da gravidez (IVG).

29 de Junho, 2012 Eduardo Patriota

15,3 milhões de brasileiros declaram que não têm religião

No censo de 2010, 15,3 milhões de brasileiros declararam não ter religião — o que corresponde a 8% da população daquele ano. Desse total, 615,1 mil afirmaram que são ateus e 124,4 mil agnósticos. As informações foram divulgadas hoje pelo IBGE.

No período de 50 anos, o número dos sem religião teve um crescimento expressivo, porque era de apenas 0,6% da população.

Esse grupo é o terceiro maior no quesito religiosidade (ou falta dela). O maior é o dos católicos, que correspondem a 64,6% da população, e o segundo, os evangélicos (22,2%).

13 de Abril, 2012 Eduardo Patriota

Tribunal aprova aborto de anencéfalos no Brasil

Religiosos fazem procissão em frente ao STF

Por 8 votos a favor e 2 contra, o Supremo Tribunal Federal do Brasil (instância máxima do judiciário no país)  aprovou a interrupção de gravidez de fetos anencéfalos, também chamada antecipação terapêutica do parto.

Agora, a grávida que tiver diagnóstico de feto com anencefalia poderá interromper a gravidez legalmente, sem a necessidade de recorrer à Justiça, como era feito até então. Vale lembrar que caberá à gestante decidir se leva a gestação adiante ou realiza a antecipação terapêutica do parto.

“[A interrupção da gravidez de anencéfalos] só é aborto em linguagem coloquial. Não é aborto em linguagem jurídica”, explicou Ayres Britto, ministro do STF. “Se todo aborto é uma interrupção de gravidez, nem toda interrupção de gravidez é um aborto para os fins penais”, disse. O ministro ainda comparou os anencéfalos a “uma crisálida que jamais chegará ao estágio de borboleta”, porque “jamais alçará voo”.

Na sessão de quarta-feira, grupos católicos se manifestaram diante do STF, incluindo um casal com uma filha vítima de acrania – problemas de formação do crânio. A ação em julgamento trata exclusivamente de casos de anencefalia (ausência da maior parte do cérebro).

A ação chegou ao STF em 2004, por sugestão da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). A entidade defende a antecipação do parto quando há má formação cerebral sem chance de longa sobrevivência para a criança. Para grupos religiosos, incluindo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o princípio mais importante é o de que a vida deve se encerrar apenas de forma natural.

Uma vitória do laicismo no Brasil e, acima de tudo, do bom senso contra o obscurantismo religioso.

19 de Março, 2012 Eduardo Patriota

Guerra declarada entre IURD e Igreja Mundial do Poder de Deus

 

Valdemiro Santiago era um dos bispos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), liderada pelo bispo Edir Macedo. Em 1998, Valdemiro saiu da IURD para fundar a própria igreja, a Igreja Mundial do Poder de Deus.

Como fora muito bem doutrinado pelo bispo Macedo, logo Valdemiro já estava se expandindo e enriquecendo. Neste processo, atacava ferozmente tanto a IURD quanto o bispo Macedo. Hoje, vendo o crescimento da igreja de Valdemiro, a IURD declarou guerra aberta à Valdemiro, fazendo uma extensa reportagem para mostrar como ele desvia o dinheiro dos fiéis para comprar fazendas, gado e tudo aquilo que o bispo Macedo também tem (mas, claro, a reportagem não vai falar mal do chefe da Rede Record, que fez a reportagem, certo?).

Somando tudo, gado, terras e benfeitorias, o investimento total de Valdemiro chega a R$ 50 milhões em dinheiro vivo!

Esta guerrinha entre ladrões, eu irei assistir com gosto, de camarote, enquanto as duas igrejas expõem os podres uma da outra. E é tanta podridão que já sinto o cheiro de carniça desde agora…

27 de Fevereiro, 2012 Eduardo Patriota

Ministério Público quer acabar com privilégios da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)

Lavagem de dinheiro, extorsão, exploração do sofrimento alheio para enriquecimento próprio, exploração infantil, etc.

Esta é uma breve lista dos crimes cometidos pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), presidida pelo bispo Edir Macedo. Agora, o Ministério Público quer descobrir uma forma de acabar com os privilégios fiscais que a igreja usufrui, como o não recolhimento de impostos sobre as doações dos fiéis. Segundo o MP, os pastores da IURD  exploram fiéis, como no caso da criança que foi condicionada a vender seus brinquedos e doar o dinheiro à Igreja, ou um coitado que doava todo seu dinheiro para a Igreja e não sobrava nem para sua própria condução.