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Categoria: Diário Ateísta

28 de Novembro, 2024 Onofre Varela

Sobre a Sabedoria

Fonte: Pixabay

No centro de todas as coisas está uma grande verdade que teimamos em não ver. Ela diz que todos nós somos ignorantes, por muito sabichões que nos sintamos! A presunção e a vaidade de nos imaginarmos certos, são características do Ser Humano… e a condição humana tem os seus custos.

Não se é humano impunemente, a consciência paga-se, e as consciências “religiosa e pátria” são duas das pesadas facturas que andamos a tentar liquidar desde que inventamos deuses e fronteiras… e vamos continuar a pagá-las por muitas e incontáveis gerações, enquanto consumidores de mitos adorados e afirmados como “realidades indesmentíveis”.

Julgámo-nos civilizados por vestirmos de acordo com a última moda de Londres, Roma ou Paris e usarmos o último modelo de telemóvel. Afirmámo-nos sábios só porque sabemos dizer “Ácido Desoxirribonucleico”… mas na verdade a nossa ignorância e cupidez não têm limites.

Todos nós somos ignorantes. Os próprios cientistas só estudam e investigam porque não sabem!… Se soubessem não precisavam de se dar a esse trabalho, porque já sabiam!

Os cientistas são os técnicos superiores da classe profissional cuja missão é a procura de explicações, tal como um detective investiga e procura a verdade de um crime. Lá porque tais trabalhadores se encontram afogados na preocupação de investigar, experimentar e comparar, não se pense que estão sempre a tropeçar em conclusões indesmentíveis, óptimas e certeiras. Não!… Bem pelo contrário; o erro é, talvez, a palavra mais mencionada nas investigações científicas.

O cientista esbarra mais vezes no erro, do que encontra certezas. Reconhecer o erro e seguir outro rumo, é meio caminho andado para o encontro da verdade que se procura. Sem a capacidade de se reconhecer e aceitar os erros cometidos (descartando tais hipóteses) não há avanço científico.

Ao contrário dos cientistas que procuram navegar o mar do conhecimento, no lago das águas inquinadas da Política e da Religião, o seguidismo de credos bolorentos e extremistas, mais a ignorância e a insensibilidade, têm sido as ferramentas com que se formam governos e destroem sociedades.

Uma sociedade verdadeiramente construída por gente civilizada e sábia, não tem lugar para deuses, nem para corruptos e ditadores, nem o Povo passa mal, nem o poder económico está nas mãos de meia dúzia de famílias… nem, sequer, é poder… o que quer dizer que não há sociedades com tal inteligência e sensibilidade, pois em nenhuma assenta este retrato!…

O Ser Humano é a última etapa evolutiva da vida na Terra… e ainda está verde. Somos a derradeira experiência da Natureza e toda a História da Humanidade se inscreve na ponta final desse espaço ínfimo de tempo que o Holoceno representa no bilhete de identidade do planeta, e mais precisamente no Antropoceno, o período mais moderno, em que temos provocado mudanças ambientais e trágicas.

Sendo um tempo demasiadamente curto para um apuro natural da espécie recém-nascida, já é demasiadamente longo nas inúmeras acções desestabilizadoras que promovemos no meio que nos criou.

Consciente ou inconscientemente somos agressores constantes da Mãe Natureza que nos permite viver. Destruímos demasiados espaços verdes, poluímos rios, mares e a atmosfera. Promovemos a extinção de espécies animais ao matá-los para comer e por desporto, e ao destruir-lhes o “habitat”.

Somos suficientemente ignorantes para não darmos conta de que, com todas essas acções, cavamos a nossa própria sepultura num suicídio colectivo e lento… mas, infelizmente, eficaz.

E quem alerta os poderes para esse trágico fim à vista, não é convenientemente ouvido, porque a destruição enriquece os destruidores que os poderes políticos e económicos protegem… o que é exemplo de primitivismo puro!…

Este primitivismo em que nos movimentamos, na convicção de sermos expoente máximo da evolução e de termos as melhores ideias da vizinhança, é o retrato de todos nós embora não o queiramos assumir, nem ver.

Assumir as nossas fraquezas e os nossos erros é um sinal de inteligência… mas a maioria esmagadora de nós (enquanto povo governado) e, provavelmente, a totalidade dos mandantes (que nos governam) está amputada dessa sensibilidade.

Em tal contexto, o mundo é, cada vez mais, um sítio perigoso para se viver… mormente quando assistimos à tomada do poder por imperadores fora do tempo dos impérios, que derramam sangue e destroem, na ânsia de exercerem um poder pacóvio, estúpido e criminoso.

(Por preguiça de aprender novas regras, o autor não obedece ao último Acordo Ortográfico. Basta-lhe o Português que lhe foi ensinado na Escola Primária por professores altamente qualificados)

OV

15 de Janeiro, 2024 Eva Monteiro

Reflexões sobre a Origem da Crença

O nosso medo da inevitável finitude da vida humana levou-nos a procurar o divino. É certo que devemos ter questionado acerca dos fenómenos naturais que nos rodeavam e que não tínhamos ainda como explicar. Mas creio que acima de tudo, em algum momento da nossa existência como seres pensantes mas também profundamente emocionais, alguma mãe deve ter passado dias a cuidar de um filho moribundo em absoluto desespero. Algum caçador se deve ter visto caçado e, tendo a natureza como leito da morte em solidão, deve ter-se questionado se aquele momento seria mesmo o fim.

Não me inclino a pensar que a crença no divino tenha resultado na expetativa de uma vida pós-morte. Pelo contrário, parece-me que a esperança de que “isto” não fosse a nossa única existência, nos levou a imaginar um ser que pudesse garantir que o nosso sofrimento não seria em vão, nem que o fim fosse só isso.

Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta.

Mateus 7:7-8

Sendo o ser humano dotado de infinita imaginação, neste caso, procurar leva mesmo à descoberta. Dizem os americanos que devemos parar de escavar quando encontramos um buraco. Foi precisamente isso que nos falhou. Em vez de criarmos uma ideia que nos aliviasse o fardo da morte, conseguimos ir muito além e criar um conceito que não só justifica a morte, como a torna apetecível. Pior do que isso, nem tampouco nos ficamos pelo desejo da morte individual, tivémos que extrapolar para o coletivo. Deixou de nos bastar que a morte passasse a ser uma sedutora amiga, para a desejarmos para toda a humanidade. Há-de vir o profeta, ou voltar, consoante o delírio. E com ele virá o apocalipse em que os vivos e os mortos (não-mortos? só um pouco mortos?) serão julgados e assistirão ao fim dos tempos.

O Juízo Final (Hieronymus Bosch) 1482

Para muitos, o apocalipse está iminente. Aliás, muitas pessoas viveram vidas inteiras convencidas de que veriam o fim dos tempos. E de que o fariam com prazer, vendo vizinhos e familiares arder no fogo eterno, num julgamento divino que não poderia distinguir-se do seu próprio. Questiono-me com frequência que tipo de dissonância cognitiva leva a que uma pessoa que se considera suficientemente merecedora de estar na presença do inefável divino, se comporte com esse nível de mesquinhez. Será porque acreditam que basta arrependerem-se? Será que é porque se consideram parte do povo escolhido de deus? E assim sendo, estão acima da moral que se exige aos restantes mortais?

Eles receberam ordens para não causar dano nem à relva da terra, nem a qualquer planta ou árvore, mas apenas àqueles que não tinham o selo de Deus na testa.

Apocalipse, 9:4

Ver o fim dos tempos é apenas ver o fim dos vivos, não o fim de tudo – tudo, tudo, mas mesmo tudo. E nem é um conceito particularmente original. Pelo contrário, vai aparecendo em quase todas as culturas ao longo dos tempos, num esforço de, digamos, acertar contas. É que mais uma vez, encontrámos um buraco mas continuámos a escavar. Já os antigos egípcios acreditavam que as suas almas seriam pesadas em comparação com uma pena. Só os justos, os que viveram de acordo com as regras divinas poderiam sentir essa leveza de espírito e entrar no reino dos bem aventurados. Mas, em data a anunciar, eis que viria, para muitas outras culturas, incluíndo aquela que melhor conhecemos hoje, a morte das mortes, o fim dos fins, o julgamento final.

Não lhe retiro valor pelo dramatismo, ainda que apresente graves problemas logísticos, que rivalizam apenas com a noção de que dois pinguins da Antártida viajaram mais de 13 mil quilómetros para entrarem na arca de Noé. É estrondoso pensar num evento dessa envergadura. Os mortos todos a voltar à vida, para serem julgados novamente, alguns a gritar “non bis in idem”! Quem acredita que está entre aqueles que vão sair ilesos desse espetáculo pirotécnico bem pode rir dos desgraçados dos pecadores, pior, ateus, a sofrer a maior confusão das suas vidas. Ou mortes. É que, para quem tem deus ao seu lado, há permissão para tudo, até para ser cruel. E para quem está acima do bem e do mal, até se pode julgar duas vezes o mesmo crime.

Disseram-me muitas vezes que sem deus não há moral. Sem deus, não resta ninguém acima de mim que eu tema. Sem esse temor, não há castigo que me obrigue a viver de forma justa. Sem deus, eu aparentemente sentir-me-ia tão livre, tão soltinha, que desatava a matar e a roubar, a pilhar e a esquartejar. Como ateia e até à data, diz a totalidade desses atos que me apeteceu. Ora, sendo que não vos escrevo de nenhum estabelecimento prisional, é fácil concluir que, por ser ateia, não me apetece propriamente arrancar os órgãos internos a ninguém. Pelo menos não depois de sair do trabalho. É que a justiça dos homens faz um excelente trabalho a manter-me nos eixos. Quem dera que a justiça divina tivesse impedido fosse quem fosse de cometer crimes horrendos, especialmente aqueles que aconteceram e acontecem no seio de muitas (todas? quase todas?) as organizações religiosas que conheço.

Pior do que isso. Significa então que os crentes só ajudam o próximo por temor a deus? Só amam por temor a deus? É apenas medo que os impede de cometer atrocidades? Às vezes penso que sim, que é isso que pensam sobre si próprios. E às vezes, cai-lhes um pouco os véus de moralidade divina. É nessas alturas em que vejo pessoas que rezam todas as noites, dizer que os sem-abrigo não querem é trabalhar, que quem anda de mini-saia é que anda aí a pedi-las, que não ser igual à regra é só moda para chamar à atenção, que tanto aperta a mão a este como o pescoço àquele. Se são todos? Não. Mas são muitos e eu cresci rodeada deles.

A diferença entre o ateu e o crente não é que o ateu não tem medo da morte. É que o ateu escolhe não se iludir. E ao fazê-lo, vive mais plenamente a sua vida, com a consciência de que não vai a lado nenhum depois, nem voltar de lá eventualmente. Ama mais livremente, porque ama sem motivos ulteriores. Quando faz algo pelo próximo, é porque realmente quer ajudar, não porque está a somar pontos. Vive consciente de que é insignificante neste universo que ninguém criou. Vive sabendo que ao morrer, devolve a matéria às estrelas.

Não me digam que não tenho pelo que viver por não acreditar numa vida após a morte e no deus que a garante. Para parafrasear Seth Andrews, não deixei de ter uma razão para viver, deixei de ter uma razão para ansiar a morte.

18 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Notícia no dia da morte da Sr.ª Lúcia, publicada no DA

Comoção geral em Coimbra

A Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Imaculado Coração de Maria, ou Lúcia, simplesmente, faleceu hoje, inevitavelmente num dia 13, aos 97 anos.
A afamada vidente cuja ocupação principal era a oração entregou a alma ao criador. Desconhecia a popularidade que granjeara fora do convento e tinha do mundo a visão que a madre superiora e os sucessivos diretores espirituais lhe impingiram.

Nascida a 22 de Março de 1907 no lugar de Aljustrel foi muito precoce a receber o primeiro sacramento, ao 8.º dia, livrando-se da chatice do Limbo graças à água benta e às rezas.

Foi escolhida para fazer recados à Senhora de Fátima, que a visitou várias vezes. «Em reconhecimento, a Senhora voltou a aparecer-lhe em 26-08-1923, no Asilo de Vilar, Porto; 10-XII- 1925, em Pontevedra, Espanha,(revelação dos primeiros sábados); 13 de Junho de 1929, em Tuy, Espanha, (Nossa Senhora pede a consagração da Rússia). Em fins de Dezembro de 1927, a Irmã Lúcia escreve a descrição da Aparição do Menino Jesus que teve lugar em Pontevedra, no dia 15 de Fevereiro de 1926» – lê-se na biografia oficial.

Ainda criança, visitou o Inferno com uma bolsa de estudo que a senhora de Fátima lhe deu para, entre outras coisas de estarrecer, lhe mostrar um republicano de Vila Nova de Ourém que não ia à missa. De todas estas verdades deu conta aos pecadores e só não acreditou quem não quis.

Adversária do divórcio e da minissaia, a cuja moda nunca aderiu, escreveu a Marcelo Caetano a pedir a sua proibição. Morreu solteira e virgem, características que, a partir de agora, lhe auguram uma fulgurante carreira de santidade.
A ICAR não concedeu a exclusividade dos direitos de transmissão da sua morte a nenhum dos vários canais televisivos interessados.

A carta de 24/02/1971 da Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, vidente de Fátima, cuja longevidade lhe atrasou a carreira de santidade, a apelar ao Prof. Marcelo Caetano para que a lei do divórcio fosse abolida do Código Civil, não obteve resultados práticos.

7 de Março, 2013 Carlos Esperança

A MÚSICA SEGUNDO RÄTZINGER

Agora, perdida a infalibilidade, os sapatinhos vermelhos, a batina, a tiara e o anel a que sobrou o dedo, deixo aqui, com a ortografia da época, a homenagem prestada ao cardeal Ratzinger, há doze anos. É um contributo para melhor conhecimento do único papa que saiu vivo das funções em seis séculos.

A MÚSICA DE RÄTZINGER

O Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Sagrada Congregação para a Fé (ex-Santo Ofício), num ensaio consagrado à liturgia, em 11 de Fevereiro de 2001, criticou severamente a música rock e pop e manifestou reservas em relação à ópera que acusa de ter “corroído o sagrado” de tal modo que – cita – o papa Pio X “tentou afastar a música de ópera da liturgia”, donde se deduz que ela é claramente desajustada à salvação da alma.

Eu já tinha desconfiado que certa música é a “expressão de paixões elementares” e que “o ritmo perturba os espíritos”, estimula os sentidos e conduz à luxúria. Salvou-me de pecar a dureza de ouvido que tinha por defeito e, afinal, era bênção.

Mas nunca uma relevante autoridade eclesiástica tinha sido tão clara quanto aos malefícios da música, descontada a que se destina à glorificação do Senhor, à encomendação das almas ou a cerimónias litúrgicas, outrora com o piedoso sacrifício dos sopranistas.

Espero que o gregoriano, sobretudo se destinado à missa cantada, bem como o Requiem, apesar do valor melódico, possam ressarcir-nos a alma dos danos causados pelo frenesim da valsa, a volúpia do tango ou a euforia de certos concertos profanos.

Só agora, mercê das avisadas palavras de Sua Eminência, me interrogo sobre a acção deletéria do Rigoleto ou da Traviata, dos pensamentos pecaminosos que Aida ou Otelo poderão ter desencadeado em donzelas – para falar só de Verdi – ou dos instintos acordados pela Flauta Encantada, de Mozart, ou pelo Fidélio, de Beethoven! E não me venham com a desculpa de que há diferenças entre a ópera dramática e a cómica, ou entre esta e a ópera bufa.

A música, geralmente personificada na figura de uma mulher coroada de loiros, com uma lira ou outro qualquer instrumento musical na mão, já nos devia alertar para o pecado oculto na harmonia dos sons.

Sua Eminência fez bem na denúncia. Espera-se agora que, à semelhança das listas que publicou com os pecados veniais e mortais e respectivas informações complementares para os distinguir, meta ombros à tarefa ciclópica de catalogar as várias músicas e os numerosos instrumentos em função do seu potencial pecaminoso.

Penso que a música sacra é sempre de louvar (desde que dispensados os eunucos), enquanto a música de câmara, a ser executada em reuniões íntimas, é de pôr no índex. Na música instrumental, embora o adjectivo seja suspeito, talvez não haja grande mal, mas quanto à música cifrada não tenho dúvidas de que transporta uma potencial subversão.

Instrumentos há-os virtuosos, como o sino, o xilofone, as castanholas e quase todos os de percussão, deixando-me algumas dúvidas, mais por causa do nome, o berimbau.

Os de corda, excepção para o contrabaixo e, eventualmente, o piano (excluídas perigosas execuções a quatro mãos) quase todos têm riscos a evitar. A lira, o banjo, a cítara, o bandolim e o violino produzem sons que conduzem à exacerbação dos sentidos.

Mas perigosos mesmo – a meu ver – são os instrumentos de sopro. Abro uma excepção para os órgãos de tubos que nas catedrais se destinam a glorificar o Altíssimo. Todos os outros me parecem pecaminosos. A flauta, o clarim, o fagote, o pífaro e a ocarina estimulam directamente os lábios e, desde o contacto eventualmente afrodisíaco aos sons facilmente lascivos, tudo se conjuga para amolecer a vigilância e deixar-nos escravizar pelos sentidos. Nem o acordeão, a corneta de pistões ou a gaita-de-foles me merecem confiança.

Apreciemos o toque das trindades dos sinos dos campanários e glorifiquemos o Senhor no doce chilrear dos passarinhos. Cuidado com a música e, sobretudo, com os efeitos luminosos associados. Estejamos atentos às palavras sábias do Cardeal Ratzinger.

10 de Julho, 2012 Administrador

IMPORTANTE: MUDANÇA DE DOMÍNIO

Informamos que, a partir deste momento, o blogue que até aqui era o Diário Ateísta passa a chamar-se Diário de uns ateus e muda o seu domicílio para o domínio diariodeunsateus.net.

O actual domínio ateismo.net e o Diário Ateísta manter-se-ão em funcionamento, mas mudarão de linha editorial dentro de algum tempo.

Os leitores que nos acompanham através dos leitores de feeds continuarão a receber os nossos artigos.

Obrigado pela vossa compreensão.

6 de Julho, 2012 Administrador

Manutenção e mudança de domínio.

A partir das 23 horas de hoje (hora de Lisboa), vamos actualizar o blogue e pôr em funcionamento o novo domínio, que será anunciado brevemente.
Pedimos desculpa pelos incómodos que isto possa provocar. Prometemos ser breves.

13 de Junho, 2012 Administrador

Transição

Como já deve ser do conhecimento de muitos, estamos a iniciar a transição para um novo domínio.
Poderão ocorrer algumas dificuldades, resultantes de estarmos a experimentar novas soluções.
Prometemos ser breves e, a seu tempo, divulgar a nova casa.

5 de Abril, 2012 Carlos Esperança

Bem prega Frei Tomás…

Bento XVI lembrou hoje no Vaticano os que “sofrem pela limitação da liberdade” em Cuba, ao recordar os principais momentos da sua viagem a esta ilha e ao México, realizada entre 22 e 28 de março.

Perante milhares de pessoas, reunidas na Praça de São Pedro para a audiência geral desta semana, o Papa disse trazer “no coração” as “preocupações e aspirações de todos os cubanos”.

Nota – O Diário Ateísta partilha as preocupações de B16 mas lamenta o apoio do Vaticano às ditaduras fascistas de Portugal, Espanha e Chile, entre outras. Nas ditaduras ibéricas silenciou o caráter genocida do franquismo, de que foi cúmplice, e foi responsável pela ausência de liberdade das outras religiões.

24 de Janeiro, 2012 Ricardo Alves

É a votação final

O Diário Ateísta passou à segunda fase da votação do Aventar para melhor blogue de «Religião/Espiritualidade». Votem aqui, novamente ou pela primeira vez, até domingo. A racionalidade também é espiritualidade.