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Categoria: Cristianismo

19 de Dezembro, 2017 Carlos Esperança

Narcisismo

28 de Março, 2016 Carlos Esperança

Aleluia!

JC_REssurreicao

27 de Março, 2016 Carlos Esperança

O que é a Páscoa

É a morte de JC, estrela da Companhia (ICAR), na sexta-feira santa e a ressurreição três dias depois, no sábado de aleluia.JC_1

21 de Fevereiro, 2016 Carlos Esperança

O estertor de um presidente pio

Na última quinta-feira, dia 18 de fevereiro do Ano da Graça de 2016, estava o pio Aníbal Cavaco Silva, bem confessado, comungado e penitenciado dos seus pecados quando lhe surgiu o mimoso cachaço de Sousa Lara, convocado para a venera que purgava as mãos de quem a concedia e o passado de quem a recebeu.

O Infante D. Henrique só deu o nome à medalha para cuja imposição o homenageante tinha o alvará a 19 dias do trespasse. Foi assim que do professor catedrático António Costa de Albuquerque de Sousa Lara, um sólido pilar da civilização cristã e ocidental e especialista em árvores genealógicas, que os menos eruditos hão de julgar um ramo da Botânica, fez Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

Decerto, amigos do peito e da hóstia, Cavaco Silva e Sousa Lara, têm em comum o ódio de estimação por José Saramago, o Nobel do nosso contentamento, que os precedeu na defunção. O primeiro não tinha ainda, publicamente, agradecido ao segundo o pio ato de censura a “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, e minguava-lhe o tempo para o fazer.

Estando praticamente todos os agentes da Pide em adiantado estado de defunção, para poder ainda distinguir mais alguns “por serviços excecionais e relevantes”, restava-lhe o bem-aventurado ex-docente da extinta Universidade Moderna, para a honraria que o ex-presidente da Comissão de Honra para a Canonização de Nun´Álvares Pereira devia ao beato censor de Saramago.

No dia seguinte, cabia ao devoto Aníbal, maldita seja a Constituição, que foi obrigado a jurar para ter direito ao alvará das condecorações, a promulgação das leis da adoção gay e do aborto, no último dia do prazo constitucional.
O Deus do Professor Aníbal, na sua infinita misericórdia, há de absolvê-lo do pecado da promulgação de tão desvairadas leis e premiá-lo com a bem-aventurança eterna. Há de ter em conta o martírio do devoto até ao próximo dia 9 de março, a partir do qual poderá entrar em perpétuo retiro espiritual antes de o chamar à sua divina presença.

Como foi breve o Carnaval e é tão longa a Quaresma! Não merecia tão rude provação o temente a Deus.

23 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Citações

«Não há salvação em nenhum outro [para além de Jesus], porque, sob o céu, nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos». (Actos4:12).

«O Evangelho segundo São Marcos tem cerca de 40 versículos explicitamente anti-semitas. Incluem a cena teatral fictícia de Pôncio Pilatos, que foi o verdadeiro assassino de Jesus, perguntando-se inocentemente o que fez Jesus para merecer a ira dos sacerdotes e da multidão de judeus, enquanto os Judeus gritam mais de uma vez a Pilatos «crucifica-o»». (S. Marcos 15:6-15).

«O Evangelho segundo S. Lucas tem cerca de 60 versículos explicitamente anti-semitas. Apresenta João Baptista a chamar aos judeus que acreditavam que ser judeus era o caminho para Deus «raça de víboras» que iriam sofrer «com a ira que os ameaçava»». (S. Lucas 3:7-9).

«O Evangelho segundo S. Mateus tem cerca de 80 versículos explicitamente anti-semitas. Neles, São Mateus conta como João Baptista chamava aos Judeus, os chamados fariseus e saduceus, «raça de víboras», epíteto que pôs também na boca do próprio Jesus quando se dirige aos judeus que são fariseus como «raça de víboras», como podeis dizer coisas boas, vós que sois maus?». (São Mateus 3:7 e 12:34).

«Os Actos dos Apóstolos têm cerca de 140 versículos explicitamente anti-semitas. Apenas 8 dos seus 28 capítulos estão isentos de anti-semitismo».

«O Evangelho segundo S. João contém cerca de 130 versículos anti-semitas. (…). O Jesus de S. João acusa os Judeus de o tentarem matar. (…) O Jesus de S. João conclui que aqueles que o rejeitam, os Judeus, «pertencem ao (seu) pai, o Demónio»». (S. João 7:28 e 8:37-47).

«Só estes cinco livros contêm versículos explicitamente antissemitas suficientes, num total de 450, para haver em média mais de dois por cada página da edição oficial católica da Bíblia».

Fonte: A Igreja Católica e o Holocausto – Uma dívida moral, de Daniel Jonah Goldhagen.

Nota: Que fazer com um livro que prega o ódio e cujos crentes estão convencidos de conter a palavra do seu Deus?

Com estas citações espero responder aos crentes de boa fé que acreditam não haver no Novo Testamento qualquer manifestação de antissemitismo.

«Bem-aventurados os ignorantes porque deles é o reino do Céu».