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Categoria: Cristianismo

17 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

A macabra liturgia da fé

Homenagem ao Patriarca ortodoxo - Anos sessenta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apesar de tudo a civilização humana tem evoluído bastante…

Veja-se só o que acontecia ao patriarca ortodoxo quando morria: era colocado no trono e os crentes tinham de prostrar-se aos seus pés e beijá-lo, muito vigiados pela hierarquia daquela igreja.
Bárbaro!

(E-mail de CSF)

9 de Fevereiro, 2012 Eduardo Patriota

Evangélicos travam votações no congresso brasileiro

Anthony Garotinho, deputado condenado repetidas vezes na justiça, liderou o ataque dos evangélicosDurante debate no Fórum Social Mundial, ocorrido em Porto Alegre (RS), no final de janeiro, Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência, disse que é preciso montar uma rede para enfrentar ideologicamente os evangélicos. Segundo ele, esse segmento religioso possui uma visão de mundo controlada por pastores de televisão. “É preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”, disse Gilberto Carvalho.

No debate, Carvalho foi questionado por participantes sobre o motivo de o governo ser conservador em temas como o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O ministro respondeu que o entrave para avançar na discussão eram os evangélicos.

“Este governo que fala tanto em discriminação… Vem agora o ministro do governo tomar uma posição de discriminação em relação aos evangélicos, chamando-os de retrógrados, dizendo que a lei do aborto não é aprovada por causa dos evangélicos”, disse o líder do PR, Lincoln Portela (MG). Irritado com as declarações do ministro, o senador Magno Malta (PR-ES) – também evangélico – usou a tribuna do Senado ontem para chamar Gilberto Carvalho de “safado” e “mentiroso”.

Exigindo uma explicação do ministro, deputados da bancada evangélica resolveram impedir as votações até que Carvalho se retrate. Hoje estava prevista a análise de acordos propostos pelo Brasil com outros países, entre outras tantas matérias de interesse nacional.

Ou seja, num país teoricamente laico, as igrejas mostram que a prática parece se afastar deste ideal. Pior ainda é que, numa demonstração vergonhosa de desrespeito ao povo brasileiro, travaram a votação de matérias importantes. Em um legislativo que já demora e custa a aprovar matérias, travar a pauta de votações é um gesto mesquinho, irresponsável e que mostra apenas que os evangélicos preferem defender suas doutrinas religiosas do que trabalhar em prol do povo brasileiro como um todo.

8 de Fevereiro, 2012 Eduardo Patriota

Ronildo Peçanha cura SIDA, câncer e ressuscita os mortos

Eu não sei se é pior quem engana ou se quem acredita nas mentiras mais absurdas possíveis. No Estado do Espírito Santo, no Brasil, o pastor Ronildo Peçanha montou a “Igreja Pentecostal Deus é Vida” e faz um tipo de marketing vergonhosamente mentiroso, com afirmações das mais inacreditáveis.

Sua lista de 11 mortos ressuscitados deixa o próprio Jesus Cristo para trás. Seus tratamentos estéticos, como fazer emagrecer ou conter a queda do cabelo, resultam do uso de seu poder para amenizar o sofrimento da carne (mas o importante não era a salvação da alma?).

Chega a ser engraçado ver o papel de ridículo ao qual o pastor se presta. Mas é deprimente saber que seus seguidores acreditarão em cada palavra que ele disser. E é triste saber que alguém irá apontar o dedo e dizer: “Ah! Que fraude esse pastor! Apenas Jesus ressuscitou os mortos!“…

Missionário Ronildo Peçanha, da Igreja Pentecostal Deus é Vida

26 de Janeiro, 2012 Carlos Esperança

Nigéria – O Islão é pacífico…

Na Nigéria, lenta e metodicamente, o ódio religioso vai semeando a morte. Não é um assunto que preocupe especialmente a comunicação social, apesar de ataques frequentes às igrejas cristãs. Na última semana mais de 200 pessoas foram mortas, vítimas do ódio sectário de muçulmanos exaltados.

Em África há um duelo entre o islão e o cristianismo radical. O islão é apoiado pela Arábia Saudita e está a impor-se nos países do Sahel (Senegal, Mali e Níger) enquanto o cristianismo evangelista progride na África do Sul, Costa do Marfim, Benim e Libéria, graças à ajuda financeira dos EUA e das grandes igrejas evangelistas.

A Nigéria tornou-se um palco do duelo entre dois monoteísmos, islâmico e cristão, em luta pela hegemonia religiosa em África. Ao contrário do que sucedia até 1990, quando todas as religiões coexistiam nas cidades nigerianas, hoje o norte encaminha-se para o exclusivismo muçulmano, ansiando a sharia, e o sul abraça o cristianismo, acentuando as clivagens tribais e ameaçando as religiões minoritárias e as tradicionais.

O Ruanda foi vítima de um genocídio porque, entre outras razões, a demência religiosa excitou as rivalidades tribais entre tutsis e utus, levando à chacina de meio milhão de pessoas, a violações em massa e a centenas de milhares de refugiados. Padres, freiras, pastores e bispos tomaram partido em ambos os lados na orgia de sangue e crueldade que trouxe para a ribalta dois países – o Uganda e o Ruanda –, pelas piores razões. Parece esquecida a tragédia quando o terrorismo do mais implacável dos monoteísmos – o Islão – recrudesce na Nigéria.

Todas as religiões são pacíficas, se o Estado for laico e se a repressão política contiver o totalitarismo religioso. Cada religião considera falsas todas as outras e, decerto, todas têm razão, mas cabe aos Estados defender a liberdade religiosa negada pela vocação fascista dos vários credos que à coexistência preferem o confronto.

O proselitismo é uma perversão que urge erradicar. Christopher Hitchens, recentemente falecido, tinha razão: Efetivamente, deus envenena tudo.

24 de Janeiro, 2012 João Vasco Gama

Os dez mandamentos

Este vídeo é uma sátira muito bem feita, relativa à alegação disparatada de que o enquadramento jurídico ou moral das sociedades ocidentais é baseado nos 10 mandamentos.

30 de Novembro, 2011 Carlos Esperança

Abrão ou Abraão

Por

Leopoldo Pereira

O Profeta merece a nossa atenção, pois é venerado pelas três grandes religiões monoteístas, a saber: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, também designadas por Abraâmicas. No Judaísmo é considerado o 1.º Patriarca e grande pioneiro da fé de Israel.

A Bíblia está pejada de estórias ridículas e de asneiras incomensuráveis, que nos levam a um passado por vezes ambíguo e, em muitos casos, improvável.

Há quem afirme que é preciso saber lê-la; há quem afirme que está escrita em código; há quem afirme que só os verdadeiros crentes podem percebê-la. Alinho inteiramente com o grande humorista, meu conterrâneo, José Vilhena, que fez rir meio mundo com as suas publicações e dizia que a Bíblia era o melhor livro de anedotas. Por isso o não dispenso.

Também sei que imensa gente compra a Bíblia e não se dá ao trabalho de a ler, porque se a lessem deparariam logo no começo com a descrição que segue, resumida segundo o meu próprio humor.

Do Pentateuco constam 5 livros (tira-se à letra), sendo o Génesis e o Êxodo os que considero mais interessantes. No 1.º podem ler-se as estórias de Adão e Eva, Noé e o Dilúvio, Caim e Abel, Abrão e Sara, José e os irmãos, etc. No 2.º é de realçar Moisés e os 10 Mandamentos.

Então vamos lá: Deus criou as plantas, depois os animais e por fim Adão. Como este andasse triste e a roer as unhas (às escondidas), Deus percebeu que tinha de intervir e decidiu arranjar-lhe companhia. Adão deixou de roer as unhas mas, levado pela companheira (esta enganada pela serpente), comeram da árvore do conhecimento, manjar que não constava da Ementa Divina e lixaram-se. Deus não perdoou e expulsou-os do Éden.

O Supremo aproveitou a deixa, pensando logo no povoamento da Terra; para o efeito o casal teve três filhos varões: Caim, Abel e Set. Diz-se que Abel era do tipo florzinha e Caim não apreciava nada as suas maneiras esquisitas; um dia em que estavam sós no campo, ao que consta, Abel apanhava trevos de 4 folhas. Caim (irritado) deu-lhe um pontapé. Por infelicidade atingiu o que não devia e foi a tragédia que se sabe. De qualquer modo ainda restaram dois homens para o tal povoamento. Como se desenrascaram não sei, já que o Livro Sagrado é omisso quanto à proveniência das suas mulheres…

O certo é que o Planeta se foi povoando, lá para os lados do médio oriente, região sob alçada Divina. A certa altura as coisas começaram a descambar e Deus decidiu castigar tudo quanto mexesse. Foi ter com Noé (filho de Lamec e neto de Matusalém), propondo-lhe a construção de uma barca (arca), com as dimensões: 150 m de comprimento, 25 m de largura e 15 m de altura; devia ter três andares sobrepostos e uma clarabóia de meio metro; nela havia de meter a família e um casal de animais de todas as espécies, com alimentos que chegassem para 40 dias. Noé aceitou o desafio; construiu a arca e, certamente com alguma dificuldade, meteu nela tudo o que havia a meter. Terminado o dilúvio, tudo abandonou a arca.

Abrão, filho de Taré, já pertence à nova geração, iniciada pela família Noé; terá nascido na Mesopotâmia (o local de nascimento levanta muitas dúvidas), cerca de 2000 anos (AC). Judeus, cristãos e muçulmanos, consideram-no (como se disse) seu antepassado de eleição.

Não obstante os desmandos anteriores, perpetrados pelos humanos, o que levou Deus a afogá-los, os da nova geração estavam saindo pior que a encomenda, dedicando-se à adoração de ídolos e sobretudo de astros (Sol e Lua). Abrão achou que a malta ia no mau caminho e tentou alertá-la, aconselhando a troca das várias crenças por uma só: o Deus único. A forte convicção na fé que abraçava levava-o a erigir altares por tudo quanto era sítio e a imolar neles várias espécies de animais, sacrificados em louvor do Senhor. A populaça achou que o tipo estava tolo e quis matá-lo.

Então o grande Profeta optou por dar à sola, emigrando para o Egipto. Antes de entrar naquele país convenceu a bela esposa a mentir acerca da sua condição de casados, devendo assumir-se como irmãos. Depressa chegou aos ouvidos do Faraó que entrara no território uma linda mulher e como não estava comprometida… o Soberano (considerado de origem Divina) aproveitou! Para que o mano não ficasse melindrado, o Faraó ofereceu-lhe vacas, ovelhas, escravos, ouro, etc., de modo que Abrão e até o sobrinho Lot, que emigrara com o tio, a breve trecho já estavam ricos. Entretanto um qualquer “bufo” fez saber ao Faraó que afinal Sara era esposa de Arão e não irmã. Neste ponto fui ao dicionário, para não me acusarem de má-língua e li o seguinte: “Corno – Marido a quem a mulher atraiçoou”. Penso que estarão em sintonia comigo, não é o caso. Dificilmente se pode culpabilizar, donde aquele vocábulo não deve figurar na sua forma simples; a expressão apropriada será: “Corno manso”.

Pelos vistos o Faraó antipatizava com tipos desses e ordenou que o pusessem fora das fronteiras, permitindo no entanto (é de aplaudir) que levasse a mulher e os haveres. Lá voltou para junto dos seus, prosseguindo com aquela tara dos altares, mas agora a fortuna evitava que tais desvarios lhe provocassem incómodos de maior.

Tudo parecia correr às mil maravilhas, só que Sara (não há bela sem senão) era estéril. Então Deus permitiu e Sara não se opôs, que Abrão se servisse de uma escrava, donde resultou um filho: Ismael. Pelo meio ficam umas intrigazitas entre Agar (mãe de Ismael) e Sara, também alguma relutância do papá em aceitar a paternidade, mas Deus lá foi equilibrando as coisas. Anos mais tarde e para que acontecesse um milagre digno de registo, Deus permitiu que os já velhos Abrão e Sara também tivessem um filho: Isaac. (Abrão teria cem anos). Algumas primaveras volvidas, Deus quis testar a fé de Abrão, propondo-lhe a matança do próprio filho. Abrão nem pestanejou; levou o filho para um sítio ermo, munido de lenha, faca e corda, como fazia com os outros animais, mas na hora H ouve-se uma voz do Alto, que se expressou mais ou menos deste modo: “Abrão, Abrão, já não tenho dúvidas que és um fanático irrepreensível, escusas de matar o menino”.

O rapaz, que há muito duvidava que o papá regulasse bem da bola, agora tinha a certeza e, mal se libertou, pôs-se a milhas. Abrão bem chamou por ele, em vão. Há teólogos que dizem ter o menino respondido de longe, em termos tais que sugerem uma passagem da criança pelo Porto, talvez num daqueles intercâmbios escolares, que ao tempo estavam tão em voga. Porém, Abrão não perderia a característica de corno manso e, usando a mesma estratégia que usara no Egipto, fez com que Sara dormisse com o rei Amibelec. Também aqui o monarca retribuiu com vacas, ovelhas, etc. A rentável Sara acabou por falecer e Abrão, que durou 175 anos, voltou a casar e a ter mais filhos!

Antes de terminar e porque se falou de Lot, convém referir que teve duas filhas, ao que consta malucas até dizer basta. As pequenas resolveram embriagar o pai, durante duas noites seguidas, para com ele terem relações sexuais. Ambas engravidaram dele.

A Bíblia começa assim, mas esta parte está longe de ser a minha preferida. Volto a recomendar a sua leitura e juro que não aufiro um cêntimo pela publicidade.

23 de Novembro, 2011 João Vasco Gama

Fraude no Novo Testamento

Independentemente de todos os equívocos e erros nos 27 livros do Novo Testamento, também podemos dizer que ocorreu fraude deliberada em pelo menos 11 deles.
Uma exposição sobre a razão porquê: