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Categoria: Cristianismo

20 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

O antissemitismo da ICAR

As preces dos católicos pelos judeus da Sexta-Feira Santa.

No rito anterior ao Concílio Vaticano II pedia-se a sua conversão ao cristianismo e rogava-se a Deus para que eliminasse “a cegueira deste povo, para que, reconhecida a verdade de sua luz, que é o Cristo, saíssem das trevas”.

Essa frase foi mudada e atualmente se implora a Deus que “ilumine seus corações para que reconheçam a Jesus Cristo salvador de todos os homens”. Texto que os judeus continuam criticando.

Diário de uns Ateus – O deus do Papa odiou sempre os judeus. Ou terá sido por amor que os queimava e deportava ao longo da História? (Reis Católicos, D. João III, etc.)

20 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

O cristianismo e o antissemitismo

«Não há salvação em nenhum outro [para além de Jesus], porque, sob o céu, nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos». (Actos4:12).

«O Evangelho segundo São Marcos tem cerca de 40 versículos explicitamente antissemitas. Incluem a cena teatral fictícia de Pôncio Pilatos, que foi o verdadeiro assassino de Jesus, perguntando-se inocentemente o que fez Jesus para merecer a ira dos sacerdotes e da multidão de judeus, enquanto os Judeus gritam mais de uma vez a Pilatos «crucifica-o»». (S. Marcos 15:6-15).

«O Evangelho segundo S. Lucas tem cerca de 60 versículos explicitamente antissemitas. Apresenta João Baptista a chamar aos judeus que acreditavam que ser judeus era o caminho para Deus «raça de víboras» que iriam sofrer «com a ira que os ameaçava»». (S. Lucas 3:7-9).

«O Evangelho segundo S. Mateus tem cerca de 80 versículos explicitamente antissemitas. Neles, São Mateus conta como João Baptista chamava aos Judeus, os chamados fariseus e saduceus, «raça de víboras», epíteto que pôs também na boca do próprio Jesus quando se dirige aos judeus que são fariseus como «raça de víboras», como podeis dizer coisas boas, vós que sois maus?». (São Mateus 3:7 e 12:34).

«Os Actos dos Apóstolos têm cerca de 140 versículos explicitamente antissemitas. Apenas 8 dos seus 28 capítulos estão isentos de antissemitismo».

«O Evangelho segundo S. João contém cerca de 130 versículos antissemitas. (…). O Jesus de S. João acusa os Judeus de o tentarem matar. (…) O Jesus de S. João conclui que aqueles que o rejeitam, os Judeus, «pertencem ao (seu) pai, o Demónio»». (S. João 7:28 e 8:37-47).

«Só estes cinco livros contêm versículos explicitamente antissemitas suficientes, num total de 450, para haver em média mais de dois por cada página da edição oficial católica da Bíblia».

Fonte: A Igreja Católica e o Holocausto – Uma dívida moral, de Daniel Jonah Goldhagen.

Nota: Que fazer com um livro que prega o ódio e cujos crentes estão convencidos de que contém a palavra do seu Deus?

Com estas citações espero responder aos crentes de boa fé que me chamaram mentiroso pois não há no Novo Testamento qualquer manifestação de antissemitismo.

«Bem-aventurados os ignorantes porque deles é o reino do Céu».

1 de Novembro, 2012 Carlos Esperança

Cristianismo e antissemitismo

É surpreendente o vigor com que o cristianismo e, em particular, o catolicismo nega quase vinte séculos de antissemitismo militante.

Martinho Lutero que conhecia Bíblia, tão bem quanto a corrupção papal, dizia dos judeus: «são para nós um pesado fardo, a calamidade do nosso ser; são uma praga no meio das nossas terras». (1543)

Quanto à ICAR não é preciso recordar o tribunal do Santo Ofício, basta recordar as declarações papais ou citar as abundantes e descabeladas manifestações de ódio que a santa Bíblia destila.

Eloquente, chocante e demente foi a atitude do cardeal da Alemanha, Bertram, ao saber da morte do seu idolatrado führer Adolfo Hitler. Já nos primeiros dias de maio de 1945, com a derrota consumada (a rendição foi no dia 8), ordenou que em todas as igrejas da sua arquidiocese fosse rezado um requiem especial, nomeadamente «uma missa solene de requiem, em lembrança do Führer».

Para alguns católicos e, sobretudo, para ateus, agnósticos e fregueses de outras religiões, é preciso dizer-lhes que, de acordo com a liturgia do requiem, uma missa solene de requiem se destina a que os devotos possam suplicar a Deus, Todo-Poderoso, a admissão no Paraíso do bem-aventurado em lembrança de quem a missa é celebrada.

A Bíblia, um repositório de ódio antijudaico, está para os cristãos como o Corão está para os muçulmanos. Felizmente os cristãos, sobretudo os católicos, leem pouco a Bíblia e acreditam vagamente no seu conteúdo.

Porém, em períodos de crise, há o risco de se agarrarem ao livro sagrado como os alcoólicos à bebida e, tal como estes, sem discernimento ou força anímica para renunciarem à droga, impedidos pela habituação e dependência que os escraviza.

O Diário de uns Ateus é a terapêutica adequada para uma cura de desintoxicação

8 de Outubro, 2012 Miguel Duarte

Passagem do filme “In defense of secularism”, seguida de debate

No próximo dia 17 de Outubro, nos encontros Ateístas e Humanistas de Lisboa, irá ser passado o documentário “In Defense of Secularism”, seguida de debate. Convidamos todos os interessados a participar e a vir conhecer o grupo (temos reuniões mensais).

Apresentação:

É a separação entre a Igreja e o Estado efetiva em todos os países europeus? É a laicidade um valor fundador da União Europeia?

Através deste documentário vamos discutir estes temas e o papel da Igreja em três países da União Europeia: Roménia, Irlanda e Itália.

Refeição (a participação no evento custa 7 Euro e inclui a refeição):

  • Pão e azeitonas
  • Folhado de atum e muffins de cenoura e frutos secos (opção vegetariana)
  • Salada
  • 1 Bebida (sumo ou cerveja mini)

Confirmações
Por forma a que se possa garantir um número de jantares adequado e uma disposição correta da sala, solicitamos que pff confirme a sua presença até dia 16, através do nosso grupo no meetup:

http://encontros.humanismosecular.org/events/71911062/

19 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

Jesus da vida airada

Por

Kavkaz

Todos se lembram da história infantil da formiga e da cigarra. Enquanto a formiga trabalhava e reunia comida para o inverno, a cigarra cantava e passeava pelo bosque todo o verão. Para a cigarra o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para quê construir um abrigo? Para quê armazenar alimentos?

Depois chegou o inverno e o frio. A cigarra sem abrigo e não tendo comida guardada foi, desesperada, bater à porta da casa da formiga que lhe deu uma sopa quente e a agasalhou…

O que será que esta história infantil pode ter a ver com Jesus Cristo? Tem a ver com as formas de pensar que as pessoas adoptam. Uns comportamentos são mais parecidos com os da formiga, outros pensam viver mais ao modo da cigarra.

Como pensava Jesus viver a sua vida? Ele pensava vivê-la como a cigarra. Ele juntava os amigos, os apóstolos, as mulheres, pessoas e andava caminhando e falando do que entendia. A Bíblia não relata que Jesus tivesse qualquer profissão ou emprego.

Os grupos de pessoas que acompanhavam Jesus manifestavam inquietação por aquele modo de viver. Não lhes augurava um bom futuro viverem daquela maneira. E Jesus afirmava um discurso parecido com o da cigarra:

«E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam.» Mt: 6, 28.

«Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?» Mt: 6, 31.

«Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.» Mt: 6, 34.

De Jesus relata-nos a Bíblia: «Aí está um glutão e bebedor, amigo de publicanos e pecadores!» Mt: 11,19.

Jesus da vida airada, aos trinta e três anos, ainda queria a ajuda do paizinho!

11 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Ateus, créus e amigos da hóstia

Nunca me permiti fazer um comentário desprimoroso ou ofensivo num site religioso. Jamais seria capaz de denunciar as mentiras pias num local pio ou de negar a eficácia da água benta e do incenso ainda que aí seja alvo de ataques.

Não me permitiria denunciar o passado crapuloso de vários papas e numerosos santos nem a superstição e embustes promovidos pelo negócio dos milagres. Seria intolerável escrever num sítio islâmico que Maomé era apreciador de crianças ou que Cristo nasceu da relação de uma pomba (ou pombo?) com uma judia.

No entanto o Diário de uns Ateus, cujo nome não engana, está cheio de insultos de intrusos cuja linguagem de sacristia contraria a prescrição cristã de dar a outra face como dizem ser seu dever. Mais uma mentira que 2 mil anos desmentem.

Vêm aqui, cheios de proselitismo, a dizer que o fundador da seita veio ao mundo para «nos» salvar, como se alguém lhe tivesse pedido, e sem se perceber o atraso no negócio da salvação, com pouco mais de dois mil anos. Antes desse judeu, que ganhou a vida a fazer milagres, já tinham vivido milhões de seres humanos que não foram salvos e que não souberam o que era o batismo ou a eucaristia, sacramentos rentáveis para a ICAR – multinacional da fé.

O Diário Ateísta ou o Diário de uns Ateus é, como o nome indica, um espaço de denúncia das mentiras e crimes das várias religiões. Assim continuará enquanto existir. A referência comum dos colaboradores é a Declaração Universal dos Direitos do Homem.