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Categoria: Ateísmo

17 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

Como calculam os ateus e os avençados do divino, estes por experiência própria, a AAP recebe tolices pias com enorme frequência. Eis a última, agora chegada:

“Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”
Lucas 14:11

Muitos procuram atrair a atenção para si, mas as Palavras de Jesus são muito claras: “qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado”. Como devemos proceder, então? Cristo responde: “aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Se você quer ter uma vida bem sucedida diante de Deus procure canalizar toda a atenção para Cristo e não para o seu bom modo de agir.

Jesus voltará em breve

Diários de uns Ateus: Surpreende que os crentes não saibam que Jesus continua morto.

10 de Junho, 2013 David Ferreira

Até à eternidade

Sempre que leio um artigo de opinião do beato João César das Neves, a noite cai sobre mim. Um manto nevoento de obscurantismo escorre das paredes e desagua a meus pés, formando ao meu redor um pântano lodacento e nauseabundo a exalar um cheiro ominoso a lucidez estropiada. Nesse breve e eterno momento em que me deixo envolver espontaneamente na memória mofenta de fogueiras a carbonizar gritos desesperados e de cães enraivecidos em condicionada convulsão a espumar ignorância das gengivas apodrecidas a escorbuto e devoção, sinto nascer em mim uma força redobrada, uma vontade incontrolável de ser vulcão, de me cuspir com violência sobre os dejectos estupidificantes que os esgotos incontinentes da superstição e do proselitismo religioso evacuam sobre a razão.

João César das Neves é uma aberração mental. Um ser de inusitada e hermafrodita espiritualidade que fede a pergaminho carunchoso e a bolas de naftalina por cada poro de letra que escrevinha, em altaneira posição de submissão, entre um aperto de correia do cilício e uma chibatada no lombo macerado.

Diz o espécime que “desde o Iluminismo um punhado de ideologias tenta defender a tese ingénua de que a realidade se limita ao que vemos e tocamos”. E continua, referindo-se ao falhanço do ateísmo teórico, ao secularismo e ao materialismo que inundou a sociedade como causa dos nossos males, desenhando a sangue cerimonial pérolas da interpretação económica como: “Se o juízo divino não existe, os maus ganham sempre e este mundo não tem salvação. Quem vive só para o sucesso e prosperidade, na recessão perde a razão de viver. Quem apenas conta com a justiça humana assume vingança ou impunidade. Quem não tem a perspectiva da eternidade só pode ver uma crise financeira como o inferno.”

Critica quem se manifesta nas ruas veementemente contra a injustiça da tirania das elites endinheiradas, não percebendo que um grito de revolta não tem cotação na bolsa de valores, é uma catarse libertadora de quem não se permite à castração existencial, seja ela de origem ideológica, material ou metafísica. Confunde materialismo filosófico com a avidez de possuir bens, como se o segundo não fosse, porventura, apenas o resultado de uma patologia sociocultural, não tendo absolutamente nada a ver com o primeiro. Termina o economista com estilo e em apoteose, numa conclusão que não destoaria dos primitivos escritos bíblicos, onde alimenta a dependência e acalma o vício: “Alguns anos de aperto parecem muito pouco a quem se dirige à vida eterna. Sofrer na companhia de uma Providência benevolente, que acompanha amorosamente cada passo da nossa vida, permite afrontar sem medo os perigos mais assustadores. O testemunho dos mártires de todos os tempos é um consolo para quem apenas enfrenta falência ou desemprego. A certeza de que o Deus de amor terá a última palavra em todos os assuntos humanos liberta-nos de dúvidas ou temores. Da sua fé, o crente obtém a liberdade face aos acasos, a segurança nas tribulações e, acima de tudo, o bem mais raro nas crises financeiras, a esperança.”

João César das Neves é um crente inveterado, um cruzado moderno que a comunicação social parcial, abstrusa e politicamente correta patrocina desavergonhadamente. Acredita na vida após a morte. Não explica como será essa vida. Mas, como não é ingénuo como os ateus, tem a certeza que ela existe. A história faz-se de pessoas inteligentes como João César das Neves. Não da realidade, mas da interpretação que essas pessoas fazem dela. Basta ter poder, basta ter dinheiro. É com estas duas realidades que se constroem e cimentam as mentiras que a ilusão de uns determina como status quo para que os outros lhes satisfaçam as vontades e lhes apaziguem o medo, o medo do desconhecido, o pior dos medos, pelo sim pelo não.

Para o beato indefetível, a crise é uma bem-aventurança. O desespero que provoca deixa campo aberto para a espiritualidade, para a servidão e para as oferendas do pouco que sobra a bonecos de madeira e barro, ouro que a caridade pia da hierarquia católica derrete para oferendar ao seu Deus invisível e indiferente majestosas catedrais de adoração, quiçá mais umas quantas pistas de rastejamento a acrescentar ao joelhódromo da Nossa Senhora da Inocência.

A caridade torna-se então mais que uma necessidade, uma inevitabilidade. É desta virtude que se alimentam os parasitas sociais; os que falam em nome da fome sem lhe saber o gosto; os que falam nos valores da família mas cuja cobardia moral os impede de apontar o dedo aos amigos da mesma cor que, nos bastidores das elites, tomam opções políticas e económicas que irão contribuir para desmembrar essas mesmas famílias, as famílias dos outros; os que querem atribuir culpas à sociedade pela pandemia que eles próprios criaram em laboratório.

Para o esbirro de Escrivá, os problemas da humanidade apenas se resolvem sobre os joelhos, de mãos postas a adorar dois paus em cruz. Deus, esse ser que a imaginação pia confirma, não obstante toda a realidade não o demonstrar e muito menos certificar, entretanto, vai assistindo a tudo, impávido e sereno, enquanto querubins, seres imateriais mas luzentes como uma estrela a emitir fotões, se atarefam na construção do tribunal onde um dia o criador irá julgar todas as almas pelos pecados cometidos com que ele próprio os infetou à nascença.

O julgamento de Deus faz tanto sentido como a doutrina cristã. Os que introduzem a doença são os mesmos que incriminam os doentes por não serem sãos.

João César das Neves será, neste teatro surrealista onde rasteja a loucura credibilizada que publicita, uma alma privilegiada que atravessará a passadeira vermelha rumo à eternidade. O ter dado esmola a um pobre e não se ter coibido de ter feito alarde de tão caridoso e honroso ato num artigo de sua autoria, confere-lhe toda a credibilidade, que os Santos atestarão em consonância. Para todos os que vivem com os pés assentes na terra, é apenas um ser inferior a merecer escárnio, porque o seu discurso é um atentado à inteligência de todos os seres humanos, crentes ou não, tenham-na ou não; um economista transtornado, cujo estado avançado de insanidade o impede de ajuizar com clareza os verdadeiros “pecadores” apesar de conviver com eles todos os dias. Um verdadeiro religioso, então, como gosta de se auto-intitular.

Deus, um Deus qualquer, teria vergonha desta gente que o vende para obter lucro, mesmo que seja um lucro imaterial, metafísico. Um lucro narcisista até à eternidade.

25 de Maio, 2013 Carlos Esperança

O Vaticano, o diabo e o exorcismo

A possessão demoníaca, uma moléstia que só ataca os crentes e cuja cura só pode ser efetuada por um sacerdote com alvará episcopal, sobreviveu à erradicação da varíola.

O diagnóstico diferencial não existe e é impossível ser estabelecido por médicos porque as moléstias da alma são males cuja cura resiste aos fármacos e só cede perante orações apropriadas, sob a ameaça do crucifixo e com o denodo de um presbítero encartado.

O número de endemoninhados recuou com a alfabetização, a alimentação equilibrada e a ciência, mas o Diabo, fonte de receita eclesiástica, nunca deixou de supliciar as almas pias e de exigir o recurso ao exorcismo, único demonífugo de efeitos comprovados.

Não admira, pois, que em épocas de desespero, com o presente negro e o futuro incerto, os demónios adormecidos venham desafiar a sanidade de um povo que ainda oferece a bilha de azeite a um santo pela cura de um parente ou o pé de porco pela de uma ovelha estropiada.

O bispo de Bragança, com cheiro para o negócio, já disse que se trata de um problema atual e que o bispo diocesano é quem tem habilitações para exorcizar. Na entrevista de hoje, ao DN, parece ter algumas dúvidas, que logo se transformam em certezas, quando os bruxos e ritos mágicos competem com a Igreja católica na clientela dos possessos.

O Papa fez, no Vaticano, o número da imposição das mãos e os esgares do deficiente lançaram a superstição entre os fregueses que hesitam entre a fé e a ciência. O Vaticano confirmou que «o Papa rezou sobre o homem possesso», resumindo nesta curta frase o diagnóstico e a terapêutica.

Em Portugal, com exceção do padre Humberto Gama a quem a Igreja retirou o alvará, sem conseguir fechar-lhe os consultórios de Fátima e Mirandela, o mais experiente exorcista é o padre Duarte Lara, da diocese de Lamego, com cerca de 300 exorcismos e – segundo ele – com tendência para o aumento de casos de possessão demoníaca.

O exorcismo é uma celebração litúrgica, autorizada e praticada pela Igreja católica, com o objetivo de libertar as pessoas possuídas por forças demoníacas.

O número papal, já referido, foi considerado exorcismo pelo padre Gabriele Amorth, o exorcista oficial do Vaticano, considerado a maior autoridade mundial no ramo, diretor de cursos da especialidade no pontificado de Bento XVI. Agora, com o Papa Francisco, o porta-voz da Santa Sé, padre Lombardi, negou o exorcismo da Praça de S. Pedro, dizendo que o Papa se tinha limitado a «rezar sobre o homem possesso».

Independentemente da facilidade com que os dois sacerdotes fizeram o diagnóstico de «possesso», estamos perante duas escolas de exorcismo que se digladiam. E o Diabo, na sua imensa sabedoria, continuará a atacar os crentes e a temer os ateus.

 

21 de Maio, 2013 Carlos Esperança

João César das Neves

Por João pedro Moura JOÃO CÉSAR DAS NEVES, O BOBO DA CORTE CELESTE

1 – João César das Neves é o mais eminente teólogo leigo da ICAR, em Portugal. Ele tem publicado inúmeros livros sobre economia, sempre numa perspetiva liberal, de Estado mínimo, e também inúmeros livros sobre o catolicismo, eivados de grande conservadorismo, e mesmo prefaciando livros ainda mais fanaticamente religiosos do que ele… Ao longo destes anos, JCN tem-se destacado por um pensamento assaz discrepante: a defesa dum liberalismo económico avançado e a defesa dum conservadorismo e reaccionarismo sociais bastante recuados. Isto encerra uma certa incongruência, pelas razões a seguir aduzidas: Os pressupostos intelectuais do JCN, na defesa do liberalismo económico, assentam em valores como, liberdade empresarial; autodeterminação dos indivíduos, que se associam conforme entenderem, para fazer e desfazer empresas; primado do mercado e, portanto, liberdade de preços como pilar básico da relação de compra e venda; intervenção mínima do Estado, encarado como factor de perturbação das relações de mercado; exclusão da intervenção estatal e dos subsídios nos processos de falência e de apoio a empresas, pois que a falência é reguladora do mercado, desaparecendo assim o fruto podre ou inviável, etc.

2- Só que esses pressupostos não são aplicados por JCN ao campo social: Como bom católico, é contra o divórcio, como um atentado à unidade da família, mas o “divórcio” entre sócios e o fim duma empresa já é normal, segundo JCN, tenha as consequências que tiver; é contra o livre exercício da sexualidade, fora do casamento, isto é, discorda da livre parceria para o prazer sexual e afectivo, sem as pessoas terem que pensar em casar-se; discrepa da união de facto; defende a despreocupação com o número de filhos, como se a procriação excessiva (em economia: a superprodução) fosse um bem e não um factor de pobreza; defende a intervenção máxima do Estado na regulação das relações sexuais e dos costumes, etc. Daí esta enorme discrepância que o sr. Neves patenteia, entre o seu liberalismo económico (Estado mínimo regulador) e o seu conservadorismo social (Estado máximo regulador).

3- Se perguntassem ao JCN por que é que defende o liberalismo económico avançado, ele diria que é a favor da liberdade criativa e do bem-estar individual e social, que essa liberdade iria provocar na sociedade. Dito doutra maneira, o sr. Neves é a favor do prazer, da satisfação da livre empresa, geradores de dinheiro e, portanto, fautores de bem-estar, na medida em que, com esse dinheiro, poderemos adquirir bens gratificantes, que nos dão satisfação, felicidade, etc. Mas então, por que é que o sr. Neves não aplica o mesmíssimo raciocínio à busca do prazer e da satisfação, em geral, dos indivíduos, no campo social/sexual???!!! Por que é que só exalta o prazer psicológico dos bens materiais, móveis e imóveis, da economia social, e reprime o prazer sexual dos bens sensoriais, que também fazem parte duma economia: a do organismo???!!! Mistérios do organismo! Mistérios do fanatismo religioso!

4- Mais: o sr. Neves aplica, ou acha que aplica, a doutrina bíblica (mas, na realidade é bastante mais eclesiástica do que bíblica), ao campo social, mas já prescinde dessa mesma doutrina bíblica, na aplicação ao seu liberalismo económico: Vejamos a maior ideia, antiliberalismo económico, que consta na Bíblia: “Jesus disse então aos discípulos: “Notem bem o que vos digo: é muito difícil um homem rico entrar no Reino dos céus. E digo-vos ainda: é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no reino dos céus””, Mateus 19, 23-24. Isto é, os “ricos”, que são gerados pelo liberalismo económico, como se sabe, e que são os empresários, em geral, sobretudo os maiores, são impedidos, pela doutrina bíblica que o sr. Neves defende, de serem “salvos”… Que melhor tirada antiliberalismo económico da Bíblia???!!! Mas, o sr. Neves, como bom farsante que é, só cita e só segue o que lhe convém da Bíblia…

5- JCN tem a mania de identificar homossexualidade e pedofilia. A definição de ambos os vocábulos, facilmente os distingue. Mas, JCN, perito em lançar confusões e provocações, para tentar “matar 2 coelhos com uma cajadada”, finge confundir tais expressões. É claro que o sr. Neves sabe os muitos casos de homossexualidade pedófila que grassam na sua ICAR, mas não faz caso. Só acontece, para o sr. Neves, aos “debochados” secularistas… Mais, se ele tivesse lido “A Vida Sexual do Clero”, espanhol, de Pepe Rodríguez, Publicações Dom Quixote, veria que o autor, que tem muitos conhecimentos entre os padres, aponta para 30% de homossexuais entre o clero espanhol… Quem tem telhados de vidro…

6- Aliás, o sr. Neves não faz ideia, mas a ICAR já abençoou a pedofilia… 2 exemplos: a) D. Beatriz, nascida em Coimbra, em Fevereiro de 1373, filha do rei D. Fernando, também nascido em Coimbra, que reinou entre 1367 e 1383, e de Leonor Teles, celebrou casamento com D. João I, de Castela, em 2 de Abril de 1383, com 10 (dez!) anos de idade, sob a bênção da Igreja, pois que todos os casamentos, até 1910, eram realizados pela Igreja, mesmo que fossem de não–católicos. Em 1385, teve um filho, que, entretanto, morrera… b) Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Rafaela Gonzaga (a futura rainha de Portugal, D. Maria II) nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de Abril de 1819, filha do rei D. Pedro IV, e casou, por procuração, em 29 de Outubro de 1826, com o seu tio, D. Miguel, o absolutista. Ela tinha, portanto, 7 (sete!) anos e ele, 24… Ela embarcou no Rio de Janeiro, em 5 de Julho de 1828, com 9 anos de idade, a caminho de Viena de Áustria, para se juntar ao biltre do seu tio e marido, mas acabou para seguir para Inglaterra, quando o seu prometido marido deu o golpe de Estado absolutista, em Portugal, quebrando as condições do contrato com o seu irmão e pai de D. Maria, o rei D. Pedro IV. Por um triz que não consumava o casamento aos 9 anos de idade, sob a bênção da Igreja… Isto é, a pedofilia era coisa institucionalizada e normalizada, desde tempos imemoriais, até, mais ou menos, há 100 anos, pois que até à 1ª Guerra Mundial havia bordéis de “crianças” nas principais cidades europeias. Mesmo sendo prática consuetudinária, sobretudo nos tempos monárquicos e eclesiásticos de antanho, não deixa de ser absolutamente repugnante essa atitude de casar meninas impúberes, sob a bênção do “Senhor”… Uma coisa impressionante! Eis a Igreja pedófila do passado, com renovação de práticas arde-e-cora (em inglês, “hard-core”…) no presente…

7- O pensamento sexual (!…) do sr. Neves é muito parecido com o dos 2 mais eminentes teólogos medievais: Santo Agostinho e S. Tomás de Aquino. Tudo o que o sr. Neves condena, como sendo “deboche”, foi também condenado por aqueles teólogos. Só faltava o sr. Neves indicar qual é a melhor posição sexual, como indicaram aqueles teólogos…

8- O abominável César das Neves é um arcaísmo grotesco, um resquício da teologia medieval, reatualizado, mas, ainda e sempre, impróprio para consumo. O sr. Neves é um homem inçado de fantasmas medievais; de medos de doenças pestíferas; de combates ao “sexo desregrado”; de misoginia; de medos de energias sexuais, que ele só concebe à solta, tumultuosamente; de aversão medieval pela concupiscência, “inspirada pelo Maligno”; de medo da “dies irae”…

9- Outrora, havia o bobo da corte régia, que divertia o séquito monarquista… … Hoje, temos o bobo da corte celeste, João César das Neves, que também nos diverte, em variante tragicómica e patética…

10- Daqui a 20 ou 30 anos, quando o sr. Neves for um velho, de pila mole e testículos definhados e ressequidos pela inânia espiritual que a sua cabeça profusamente debita, ainda haveremos de o ver, ouvir e ler a increpar o aborto, a esbravejar contra o “deboche” e a objurgar os homossexuais e seus casamentos…

…Assim, a bater forte e fortemente, como quem chama pela ajuda do trono ou do altar… No fundo, isto significa que o sr. Neves sabe que há cada vez menos casamentos católicos, cada vez menos frequências de missas, de catequeses, de aulas de religião e moral, numa secularização imparável, esvaindo a Igreja de réditos e influências… O sr. Neves sabe… o sr. Neves pressente… por isso escreve assim…   JCN1JCN2