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Categoria: Ateísmo

27 de Abril, 2015 Carlos Esperança

As religiões e os pressupostos imorais

Por

Paulo Franco

Já várias vezes foi afirmado por alguns pensadores que existe uma infantilização dos adultos como se esse fenómeno fosse um subproduto do desenvolvimento da cultura através das novas tecnologias do século XXI, que, supostamente, têm contribuído para a descaracterização e fragilização da personalidade dos indivíduos adultos.

A forma como as pessoas encaram a religião, a forma como lidam com a sua crença em Deus, demonstra, a meu ver, que essa infantilidade dos adultos não é um fenómeno exclusivo do século XXI mas sim, um subproduto do nosso processo evolutivo.

Vejam este exemplo: imaginem que eu tenho 2 irmãos. Imaginem que o meu pai trata muito bem os meus 2 irmãos, com muito amor, carinho e protecção, e a mim, sem nenhuma razão, me odeia e despreza. Qual seria a postura moral correcta dos meus 2 irmãos? Ficarem todos contentes e felizes com as atitudes do pai carinhoso e protector que recebem ou ficarem indignados por o seu irmão não ser tratado da mesma maneira?

É evidente que se os meus 2 irmãos forem pessoas com decência e responsabilidade jamais aceitariam de bom grado serem bem tratados e verem um seu irmão, sem nenhuma razão justificativa, ser desprezado e mal tratado. Só um crápula sem
escrúpulos, ou alguém totalmente imaturo e infantil é que aceitaria, sem problemas de consciência e sem se revoltar, que o seu pai desprezasse um seu irmão.

Ora esta metáfora serve na perfeição para estabelecer um paralelismo com a religião.

Os crentes “sentem” que Deus (o Pai) os protege e ama, mas não querem saber dos milhões de seus “irmãos” que Deus despreza e não cuida. Veneram apaixonadamente um “Pai” que parece proteger e amar uns e despreza e odeia outros.
Como classificar esta atitude dos crentes senão como uma expressão escandalosa de infantilidade ou falta de escrúpulos?

É para mim chocante que um crente diga, com a complacência de um santo, que um ateu, simplesmente porque pensa de forma diferente de um crente, vai ser castigado por toda a eternidade. Por muito fantasiosa, infantil e estúpida que seja esta condenação, ela revela um total desapego à humanidade e à noção mais elementar de justiça.

Os peregrinos de Fátima acreditam que “Nossa Senhora” os protege e ajuda na sua caminhada para o Santuário e parecem não querer saber das pessoas que morrem ao fazer esse mesmo trajecto. Então essas pessoas não estão a caminhar para o Santuário de Fátima com a mesma fé? Não mereceriam também receber a mesma “ajuda” e a mesma “protecção”?

Esta mesma perspectiva é possível observar nas 3 grandes religiões monoteístas.

É claro que é injusto classificar os crentes como alguém sem escrúpulos ou exagerar na acusação de serem infantis porque, acima de tudo, não podemos esquecer que estamos a ser enganados com histórias que nos são contadas desde sempre. Mas é inquietante estas forma erradas de raciocínio serem tão comuns.

Talvez não seja fácil a um ateu provar que a religião está assente em pressupostos falsos, mas é fácil provar que a religião está assente em pressupostos imorais.

É compreensível que milhões de pessoas acreditem em Deus porque assim foram ensinados. O que é incompreensível é que o venerem. No mínimo deviam estar completamente indignados com a Sua indiferença. Aqueles que “acordam” e percebem isto, rapidamente percebem a ilusão e o engano.

23 de Abril, 2015 Carlos Esperança

Respeitar a fé ou ajoelhar

A maior alfabetização, os avanços da ciência e da técnica, a progressiva secularização da sociedades e a conquista gradual de direitos e liberdades, vieram pôr em xeque as armas principais da evangelização religiosa – a prisão, a tortura, as perseguições e os autos de fé. Sobram o medo do Inferno, o embuste dos milagres, a coação psicológica e a proteção concordatária ou a promiscuidade com o poder, à ICAR, aos evangélicos e aos cristãos ortodoxos. E, claro, o poder totalitário e as práticas execráveis determinadas pelo Corão, aos muçulmanos.

Quando a violência religiosa está contida, surgem apelos ao respeito pela fé, como se nas sociedades democráticas e liberais alguém estivesse limitado na prática da oração, na frequência da Igreja, na degustação eucarística, nas passeatas piedosas a que chamam procissões ou nas novenas a pedir a interferência divina na pluviosidade. Acontece que, enquanto os governos laicos se distraem ou são cúmplices, nascem nichos com virgens nas esquinas, crescem capelas no alto dos montes, pululam crucifixos nos edifícios públicos e nos largos urbanos, crismam-se com nomes de santos os hospitais públicos e as ruas das cidades e cria-se um ambiente beato e clerical.

Ao apelar ao respeito pela fé não se pretende, apenas, a liberdade de culto, exige-se que não se desmascarem os milagres, não se investiguem os Evangelhos, não se duvide da existência de Deus ou da virgindade de Maria. Em nome do respeito pela fé, dificulta-se a divulgação da ciência e facilita-se a propaganda religiosa. A fé é o alibi para a impunidade com que as Igrejas pregam a mentira, manipulam consciências, aterrorizam os crentes e fazem esportular o óbolo.

O respeito pela fé é a defesa intransigente do direito ao culto, não o silêncio perante a mentira, a conivência com a fraude, a passividade com o proselitismo.

Respeitar a fé é despenalizar a superstição, descriminalizar as autoflagelações, absolver a ida à bruxa ou ao confessionário, enfim, permitir o retorno à Idade Média a quem o faça de livre vontade, vigiando os métodos e exigindo respeito pelos direitos humanos contidos na Declaração Universal, que o Vaticano considerava de inspiração ateia.

Claro que a liberdade não é criação divina. Nem a democracia um sonho eclesiástico.

21 de Abril, 2015 Carlos Esperança

Prova da existência de Deus

«A verdade por vacuidade é uma afirmação que diz que todos os elementos de um conjunto vazio têm uma certa propriedade. Por exemplo, na sentença “todos os telefones na sala estão desligados” pode ser verdade pois não existem telefones na sala e a sentença “todos os telefones na sala estão ligados” poderia também ser verdade, e por vacuidade, poderia ser verdade a conjunção das duas sentenças: “todos os telefones na sala estão ligados e desligados”.

Mais formalmente, um uso relativamente bem definido refere-se a uma sentença condicional com um antecedente falso numa implicação. Um exemplo desse tipo de sentença é “se Ayers Rock está na França, então a Torre Eiffel está na Bolívia”. Tais sentenças são consideradas verdadeiras por vacuidade pois o fato do antecedente ser falso evita o uso de uma sentença para inferir algo sobre o valor-verdade do consequente. Eles são verdade pois uma condicional material está definida para ser verdade quando o antecedente é falso (independentemente se a conclusão é verdadeira ou não).

Na matemática pura, sentenças verdadeiras por vacuidade não são de interesse quando sozinhas, mas elas frequentemente surgem como o caso base de provas de indução matemática. Essa noção tem tanta relevância quanto qualquer outra área que utiliza a lógica clássica.

Fora da matemática, sentenças que podem ser informalmente caracterizadas como verdadeiras por vacuidade, podem ser enganosas. Tais sentenças fazem afirmações sobre objetos qualificados que na verdade não existem. Por exemplo, uma criança pode dizer para seus pais “Eu comi todos os vegetais do meu prato”, mesmo que não existam vegetais no seu prato. (Mais precisamente, porém estranho: “Eu não deixei nenhum vegetal no meu prato (ou seja, “restos), contra a afirmação implícita (“Eu comi X”) de um evento que não existe».

in Wikipédia

8 de Abril, 2015 Carlos Esperança

Os crentes e a tolerância

O aparecimento de crentes tolerantes vai-se tornando uma constante a que urge estar atento. É um fenómeno das sociedades democráticas onde a secularização exerce a sua pedagogia. A religião não faz ninguém bom, mas não estraga todos por igual. Os livros sagrados refletem a violência da época e a idiossincrasia de quem os escreveu, mas são poucos os crentes que os leem e menos os que os levam a sério.

A verdade revelada dos quatro livros escolhidos no consulado de Constantino teve mais a ver com os interesses do Império Romano do que com as necessidades espirituais do Imperador. Esses livros, evangelhos, refletiam interesses políticos que se tornaram determinantes para a organização política da ICAR e a conquista do poder temporal que logrou. Outro tanto aconteceu com a Tora, primeiro, e o Alcorão, depois.

Curiosamente, ainda hoje a ICAR vai buscar aos evangelhos que ela própria declarou apócrifos factos e personagens a que atribui valor canónico. É o caso de Ana e Joaquim, acoimados de santos e distribuídos a Jesus, como avós maternos cuja vida e respetiva existência os «verdadeiros» omitem.

Excetuando épocas de crise em que o sentido literal da Tora, Bíblia e Alcorão são objeto de um proselitismo infrene, a tendência vai no sentido da relativização dos textos e o cumprimento da vontade de Deus aligeira-se como se o próprio, suspeito de Alzheimer, começasse a merecer desconfiança.

Com crentes tolerantes e civilizados é possível alargar os espaços democráticos e levar o respeito pelos direitos humanos a regiões onde é desconhecido. Seria trágico que, por questões de assepsia, os ateus recusassem dar as mãos aos crentes, de qualquer credo, que sobreponham o espírito da paz à paranoia do proselitismo. Basta, para desgraça, que a inversa se verifique.

Infelizmente, à medida que a instrução, a diversidade cultural, o pluralismo e a miscigenação vão aproximando povos e criando laços fraternais, recrudesce no seio do clero das diversas religiões o pânico pela perda do poder, o horror à extinção, a volúpia da supremacia e a obsessão pelo absolutismo e a verdade única.

O clero tem reflexos tribais que urge conter com a difusão e aprofundamento da laicidade e tendências prosélitas que a separação da Igreja e do Estado minoram. A vocação totalitária, que a sociedade civil deve refrear, precisa de uma vacina que permita a vitória da paz, da liberdade e do livre-pensamento. A vacina existe – chama-se laicidade –, e interessa a ateus, crentes e agnósticos.

A liberdade religiosa, reconhecida pela primeira vez, pela Igreja católica, no concílio Vaticano II, foi vista com azedume por João Paulo II e Bento XVI, mas a reafirmação explícita e veemente, pelo Papa Francisco, dá à sua Igreja autoridade moral.

6 de Abril, 2015 Carlos Esperança

A ICAR odeia a ciência

Nos EUA alguns Estados conseguiram a proibição do ensino da teoria da evolução se, em simultâneo, não fosse ensinado o criacionismo bíblico.

O movimento criacionista alastra como mancha de óleo a conspurcar o tecido científico de um país cuja constituição é laica. Nas escolas do Estado do Kansas já desapareceram todas as referências às teorias de Darwin e do Big Bang. A lepra do obscurantismo já atravessou o Atlântico e contaminou a Europa. Uma ministra da Educação da Sérvia decidiu que o ensino da teoria da evolução só pode ser abordada se também, for descrita a história da vida segundo a Bíblia. Se esta orientação vier a ser alargada à geografia só permitirá ensinar o movimento de translação da Terra se, ao mesmo tempo for abordada a deslocação do Sol à volta da Terra.

Alguém vê um bispo a condenar a ignóbil decisão desses beatos analfabetos, o Papa a execrar tal cabotinismo, a Cúria romana a manifestar-se contra a infâmia?

Os milagres confirmados no Vaticano são pueris. Constituem um ultraje à inteligência, um recurso à mentira e à superstição, uma vergonha para a humanidade e o ridículo para os fiéis. Já algum dignitário se mostrou constrangido, algum clérigo reclamou ou um só crente se atreveu a desmascarar a trapaça?

A fé é inconciliável com a ciência, mas escusava de ser tão contraditória.

Já se fazem milagres pela televisão, tal como se transmitem bênçãos apostólicas, se apela ao óbolo que alimenta a indústria da fé, a troco da bem-aventurança eterna que se promete pela mesma via. Lenta e seguramente resvalamos para o obscurantismo mais indecoroso conduzidos pelo clero mais ignaro e o beatério mais lorpa, através dos mais avançados meios de comunicação.

Não é a nova Renascença que chega, é a Idade Média que regressa. Sob os escombros do Vaticano II a ICAR trouxe de volta o concílio de Trento. O obscurantismo deixou e ser monopólio do Islão e do judaísmo ortodoxo e voltou a ser a marca do cristianismo.

Quando julgávamos Deus mero objeto de estudos mitológicos e de adorações residuais, eis que aparece o cadáver a agredir a pituitária das pessoas de mente sã. Da lixeira da história, dos resíduos tóxicos, foi exumado por sicários para ser exibido nas escolas, mostrado nas universidades e servir de ameaça à ciência.

Deus nunca foi uma farol que iluminasse o progresso mas hoje não passará do fogo-fátuo de um corpo putrefacto enquanto o mundo gira e avança indiferente ao cheiro.

E não é o Papa Francisco que consegue, se é que pode ou quer, arejar as alfurjas da Fé.

30 de Março, 2015 Carlos Esperança

COMUNISMO E CRISTIANISMO

Por

João Pedro Moura

1- Apesar de terem práticas e teorias dissemelhantes, comunismo e cristianismo, assemelham-se na mesma concepção totalitária da redenção salvífica…

Os comunistas pregam a redenção de vocação terrestre, para todos, e eliminando, mesmo que fisicamente, os opositores, e em que os problemas gerados na sociedade seriam futuramente resolvidos, nessa mesma sociedade, pela revolução socialista, construtora duma sociedade que culminaria no comunismo edénico, sem conflitos sociais e cheia de ”paz e amor”…

Os cristãos pregam a redenção de vocação celeste, para todos, e eliminando fisicamente os incréus, os indiferentes e os da religião “errada”, e em que a passagem pela Terra é efémera e apenas um treino e exercício de “virtudes”, a caminho da vida eterna para os crentes e da “morte eterna”, isto é, da pena infernal, para os destituídos da crença “certa”…

2- Esta concepção totalitária da vida cívica e política, comum às duas crenças, comunismo e cristianismo, para só falar nestas, gerou criaturas facinorosas, ao longo da História, foventes de grandes excídios e outros tormentos antiprogressistas.

Pouco interessa saber quem matou mais, até porque, sendo o comunismo de domínio totalitário mais recente, os meios disponíveis seriam necessariamente mais mortíferos e eficazes.

3- Todavia, o comunismo, na sua doutrina, não defende a eliminação necessária de quem não é comunista…

… Ao contrário das religiões, com destaque, neste caso, para o cristianismo e para o seu derivado católico, que defendem o paraíso para os seus crentes e o inferno para os outros, nem sequer admitindo que “os outros” possam viver a sua vida na Terra, em paz e amor, enquanto os que forem considerados cristãos, “apartados para a direita de Deus Pai”, após a parusia e o Juízo Final, ascendem ao céu, para a vida eterna, sem precisarem de dinheiro nem trabalho nem quaisquer bens materiais, quiçá em pose nefelibática e contemplação beatífica…

4- Portanto, relativamente aos seus preceitos ideológicos e totalitários, o cristianismo católico é mais mortífero que o comunismo, pois que aquele defendia e praticou, “in illo tempore”, a eliminação de quem não era crente na ICAR…

…E mantém esse potencial letal para o “Dia do Juízo Final”…

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23 de Março, 2015 Carlos Esperança

Ateísmo e liberdade

Sou contra um Estado ateu da mesma forma que sou contra os Estados confessionais.

***

«O Estado também não pode ser ateu, deísta, livre-pensador; e não pode ser, pelo mesmo motivo porque não tem o direito de ser católico, protestante, budista. O Estado tem de ser céptico, ou melhor dizendo indiferentista» Sampaio Bruno, in «A Questão religiosa» (1907).

«O Estado nada tem com o que cada um pensa acerca da religião. O Estado não pode ofender a liberdade de cada qual, violentando-o a pensar desta ou daquela maneira em matéria religiosa». Afonso Costa, in «A Igreja e a Questão Social» (1895) R & L

***

No Egito, com uma Constituição laica, um jovem ateu foi condenado a três anos de prisão, depois de ter estado preso preventivamente, pelo delito de ser… ateu, ou na linguagem de quem odeia a liberdade, por «insulto às religiões».

Imaginem a sorte que lhe reservaria o Irmão Muçulmano, deposto pelos militares. Se o Islão é incompatível com a liberdade, terá de ser combatido, respeitando as vítimas de tão celerada crença.

19 de Março, 2015 Carlos Esperança

ATEÍSMO E COMUNISMO

Por

João Pedro Moura

De vez em quando, aparecem uns religionários a intentarem ligar o ideário ateísta à doutrina comunista, a modos de matança de 2 inimigos…com uma só cajadada…

Mas não conseguem…

O comunismo não é um ramo do ateísmo, nem este daquele.

Um comunista até pode ser crente num deus, desde que o seu “comunismo” se manifeste, eminentemente, pela componente social e económica e não pela vertente ideológica do marxismo…

Os cristãos romanos, no tempo da clandestinidade, eram muito solidários, praticando uma forma primitiva de comunismo, assente no ágape e demais partilhas.

Os monges também praticam um tipo de comunismo… e são uma congregação muito antiga…

Os Kibutzim israelitas são ou eram, frequentemente, uma forma extrema de comunismo…

Mas não é possível ser marxista e crente religioso.

A doutrina marxista, mormente na sua evolução leninista, não só defende a inexistência de deus, como nomeia o clero como uma categoria social privilegiada, a par da burguesia e demais possidentes, portanto, um pilar dos regimes inimigos dos comunistas, marxistas-leninistas, e que estes acometiam, “in illo tempore”…

Com a vocação totalitária dos partidos e regimes comunistas, o resultado foi a perseguição e quase aniquilamento da religião, na URSS estalinista, na China maoista, no Camboja kmer vermelho, na Coreia do Norte, da dinastia Kim, e na Albânia, de Enver Hoxha, regime este onde a religião estava constitucionalmente interdita e se usavam as antigas igrejas como estábulos e outras serventias…

Portanto, o marxismo-leninismo é ateísta e enveredou por políticas ateístas, mais ou menos repressivas.

Todavia, o ateísmo não é marxista-leninista… nem comunista…

Aliás, o ateísmo nem é ideário político. É apenas um ideário que denega as religiões.

Pelo que, em nada concerne ao comunismo nem a quaisquer políticas…

Tentar atingir o ateísmo, porque houve comunistas e seus regimes que aplicaram políticas ateístas, é manobra insidiosa e capciosa, mas que não atinge os ateus, a não ser aqueles que se sentem cúmplices das políticas ateístas…

Os ateus tanto podem ser, politicamente, comunistas como nazis, anarquistas como liberais, e tudo isso depende das conceções individuais…

O mesmo não se poderá dizer da doutrina das religiões monoteístas, intrinsecamente totalitárias, que não admitem o outro, o diferente, dividindo dualmente a humanidade entre os crédulos da religião e igreja certas e os outros, isto é, os incréus, os indiferentes, os agnósticos, os crédulos das religiões erradas, todos eles comináveis com pena infernal… no Dia do Juízo Final…

…Num totalitarismo, repressivo e mortífero, sem paralelo na História…

…Como, por exemplo, o cristianismo…

http://www.diariodeunsateus.net/2013/09/06/jesus-cristo-o-exterminador-implacavel/