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Categoria: Ateísmo

9 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Até onde deixam ir o Papa?

Papa não faz o que prega porque Vaticano investe em energia suja

Investimentos em petróleo, gás
e carvão chegam a 7 bi de euros
por Franco Zantonelli

para La Repubblica

Em maio deste ano [2015], o papa Francisco se fez promotor da encíclica Laudato si, com a qual pede maior respeito pelo ambiente, mas, enquanto isso, o Vaticano manteve os seus substanciais investimentos em energias não eco-compatíveis.

Isso foi destacado durante um congresso por dom Charles Morerod, bispo da diocese que abrange Lausanne, Genebra e Friburgo. “Eu pretendo tornar isso presente aos conselheiros de Sua Santidade”, prometeu o prelado suíço na quinta-feira, diante de uma centena de fiéis que participaram, na Universidade de Lausanne, de uma série de conferências intitulada “Livremo-nos das energias fósseis”.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2015/10/papa-nao-faz-o-que-prega-porque-vaticano-investe-em-energia-suja.html#ixzz3o4hV5oop
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25 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Padres pedófilos

Vítimas de padres pedófilos exigem do papa tolerância zero
Várias organizações de vítimas de abusos sexuais, por parte de sacerdotes, pediram ao papa Francisco uma verdadeira tolerância zero para estes crimes e medidas para proteger os menores.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2015/09/vitimas-de-padres-pedofilos-exigem-do-papa-tolerancia-zero.html#ixzz3mf1Q9vTc
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20 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Porque me afastei das caixas de comentários

Pelas mesmas razões que me levaram, em tempos, a escrever este texto e que podem eventualmente continuar a existir:

Beatos, fascistas e malcriados

Há devotos do Diário de uns Ateus, avezados aos textos aqui publicados, incapazes de migrarem para outras paragens zoologicamente mais adequadas.

Saem das missas, cheios de raiva dos ateus, com a hóstia ainda colada ao palato, a trocar os padre-nossos pelos insultos, as ave-marias pela provocação e a fé pelo ódio. A crença e a malquerença andam misturadas, as orações substituem-se pelo fanatismo e as igrejas são madraças católicas onde explode a raiva, rangem dentes e ruminam vinganças.

Podiam os créus usar um módico de civilidade, um mínimo de bom senso, um resquício de humanidade, mas não se pode esperar muito de quem tem o monopólio do verdadeiro deus, do único livro sagrado e da exclusividade da água benta.

Fazem pena, na sua raiva pequenina, no seu pequeno mundo de um deus que inventaram só para eles. São saprófitas do divino, lacaios do Vaticano, agarrados às sotainas.

Enquanto os ateus se limitam a negar a existência de um ser imaginário e a combater as superstições, os devotos tornam-se malcriados para agradarem ao deus que inventaram e fascistas por tradição. Desde Mussolini, considerado enviado da Providência pelo Papa de turno, os católicos reacionários seguem o déspota, que acabou mal mas deixou bem a Igreja católica, com dinheiro público, um Estado mal frequentado e religião obrigatória nas escolas do Estado.

O Papa não lhe faltou com a bênção nem o povo com o julgamento cruel, à boa maneira católica. É dos descendentes desses trogloditas que nasceram os fascistas malcriados que vêm em bandos a destilar impropérios à caixa de comentários de um blogue nascido contra o obscurantismo e a superstição.

Como eles dizem, nas suas orações, bem-aventurados os pobres de espírito.

14 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Ateísmo, religiões e liberdade

O ateísmo, ao contrário das religiões, não cria pessoas boas ou más, enquanto as últimas moldam o seu carácter soas e as levam a praticar atos da mais sublime bondade ou da mais degradante abjeção.

O Estado Islâmico assassina e tortura segundo a vontade de um ser imaginário, tal como outrora o fez o cristianismo das Cruzadas, da Evangelização e da Inquisição e, ainda hoje, o faz o sionismo judaico.

Há crentes e ateus entre os maiores criminosos da História recente. Dos primeiros, sem necessidade de recorrer ao fascismo islâmico, destacam-se Mussolini, Franco, Pinochet, Videla, Somoza e o padre Tiso, sendo Hitler designado por crente ou ateu, conforme as conveniências. Nos ateus sobressaem Estaline, Enver Hoxha, Ceauşescu, Mao, Pol Pot e Kim Il-sung. Estão bem uns para os outros.

O meu ateísmo leva-me a utilizar a Declaração Universal dos Direitos Humanos como padrão para definir a bondade do ateísmo e da crença de cada um. São correligionários os que a respeitam e adversários os que a renegam ou não a subscrevem. O mundo não se divide entre crentes e ateus mas entre os que partilham os valores civilizacionais que são a herança do Iluminismo e da Revolução Francesa e os que se lhe opõem.

Há ateus nazis, xenófobos, racistas e misóginos à semelhança do pior que nos legaram os monoteísmos. Não deixa de ser ateia essa gente mesquinha e desumana tal como não deixaram de cristãos os que colaboraram no nazismo e no fascismo e os que se lhe opuseram na Resistência.

Há uma boa razão para se combaterem as religiões, sem as confundir com os crentes, a sua falsidade e nocividade. Usar nesse combate as mesmas armas dos mais celerados combatentes do Estado Islâmico, por exemplo, é colocarmo-nos ao seu nível.

7 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

O óbvio

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