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Categoria: AAP

24 de Janeiro, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP) – Lisboa_DN

Opus Day: A influência do Opus Dei na sociedade em debate. Na próxima segunda-feira, dia 28, realiza-se o debate ‘Opus Dei: o papel e a influência na Igreja e na sociedade’, que surge na sequência da publicação de mais uma Grande Investigação DN.

O debate será moderado por João Céu e Silva, grande repórter do DN, e terá como oradores Anselmo Borges, padre e professor de Filosofia, Ludwig Krippahl, vice-presidente da Associação Ateísta Portuguesa, e Pedro Gil, diretor do gabinete de imprensa do Opus Dei. Para assistir ao vivo a este debate, que tem início às 11:00, terá de inscrever-se através do e-mail [email protected]

O número de participantes está naturalmente limitado à capacidade do auditório. Ou então seguir a emissão em direto no site do Diário de Notícias.

Para quem quiser conhecer melhor o outro lado da sombra. Imperdível.

Debate sobre a influência do Opus Dei na sociedade

18 de Janeiro, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa

Por amável deferência de João Goulão, é possível colocar à disposição dos leitores o breve diálogo que teve lugar na 3.ª parte do programa , a partir do minuto 19:

Veja AQUI

18 de Janeiro, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

História breve de uma longa espera antes de entrar em direto na TV

Chamaram-me de urgência quando almoçava com uns amigos. O padre Borga estava atrasado e ia entrar eu, antes da hora prevista, para preencher a falta. Deus não dorme. Ele chegou primeiro e teve todo o tempo que os tementes merecem. Cruzei-me com ele quando ia entrar na maquilhagem. Antecipou-se e eu fiquei a ver desfilar os «colegas» do “Portugal no Coração”.

Enquanto aguardei os minutos destinados ao réprobo ainda passaram por mim a D. Lili Caneças, a Aura Miguel, certamente com calos nos joelhos, a Alexandra Solnado e a sua assessora privativa, enfim, muitos figurantes e figurões que conheciam os cantos à casa e logo desciam para o estúdio.

Mantive-me na sala que me destinaram, dentro de um fatinho completo, com gravata, a disfarçar o ar pelintra de quem é convidado por favor e pouco apreciado. Eis que chegou uma jovem escassamente vestida, a contrariar o pedido que a Irmã Lúcia fez a Marcelo Caetano para que proibisse a minissaia.

– Sou a Ruth Marlene e estas são as minhas meninas, este é o meu «brother», a acentuar  a vocação poliglota, e aquele é… confesso, não fixei o nome. Oscularam-me em fila, elas, e eles apertaram-me a mão. Abençoadas raparigas cujos corpos são um regalo para a vista e, quiçá, para o tato.

Naquele ar saturado de incenso, num espaço com odor a sacristia, brilharam os corpos de jovens desinibidas cujo pecado é bem mais sagrado do que o dos tartufos e beatos que vendem a fé a retalho e promovem a superstição por atacado.

A partir de hoje prefiro qualquer Ruth Marlene a todos os Borgas, Caneças e Auras que levam deus ao domicílio e a ignorância em ondas hertzianas aos confins de Portugal.

Ámen!

16 de Janeiro, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP) – RTP-1

Convidado pela RTP – 1, estarei amanhã no programa «Portugal no Coração» , depois das 16H00, como presidente da Associação Ateísta Portuguesa (AAP).

O programa tem lugar entre as 15H00 e as 18H00.

Entre outros convidados, estará a Aura Miguel, crente fervorosa, e a não menos crente Alexandra Solnado, interlocutora habitual de Deus embora não haja a mais leve suspeita de que Deus fale com ela.

27 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) lamenta o encerramento do único diário ateísta, para além do DIÁRIO DE UNS ATEUS.
Pessoalmente, agradeço ao Ricardo Pinho o contributo que deu para a causa ateísta e o seu apelo a favor da Associação Ateísta Portuguesa.
Até breve, Ricardo Pinho. Tens o teu nome no Diário de uns Ateus e espaço para escreveres. Os ateus têm divergências e dúvidas. Bastam os crentes para terem certezas e cultivarem os dogmas.

Em 1999 fundei um sítio web para que se juntasse uma comunidade de ateus e agnósticos para a socialização, informação, e eventual criação duma associação ateísta. Em 2005 foi finalmente criada a primeira associação ateísta em Portugal.

 

Agora, sem recursos para manter uma comunidade e uma publicação neste endereço, encerro-o dignamente. Ateus e agnósticos que achem importante continuar a participar numa comunidade secular, são convidados a inscreverem-se na Associação Ateísta Portuguesa.

 

Quanto a nós, para já é um adeus.

 

@ricardo

25 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

Convite da Associação Ateísta Portuguesa ao Sr. Patriarca Policarpo

O cardeal-patriarca de Lisboa convidou, esta segunda-feira, os “descrentes” com “inquietações no seu coração” a celebrar o Natal católico na expectativa de poderem encontrar “luz e paz” que lhes alivie o sofrimento.

Ignorava a anatomia das inquietações e, depois do Natal católico, cujo convite aceitei, senti mais peso no estômago do que inquietações no coração. Depois do bacalhau, do polvo e dos respetivos acompanhamentos, regados com excelente vinho que guardo para a liturgia dos momentos canónicos, esqueci as inquietações que o patriarca domicilia no coração.

Por um momento, ainda, recordei os sem-abrigo e as vítimas das guerras de que o deus do Sr. Cardeal é responsável (tudo é da vontade de Deus) mas a alegria das companhias com quem partilhei as vitualhas, com uma garrafa de vinho só para mim, afastaram as inquietações. Ninguém precisou de agradecer ao deus do Sr. Cardeal os alimentos, de debitar ave-marias ou fazer sinais cabalísticos. Limitámo-nos ao convívio familiar e a cultivar os afetos que nunca nos abandonam.

Não levo a mal que o Sr. Patriarca convide os descrentes a celebrar uma festa dos seus devotos, apenas me causa surpresa em quem consentiu que no dia 13 de maio de 2008 se fizesse uma peregrinação a Fátima «contra o ateísmo» e que, no mesmo ano, tenha considerado o ateísmo «a maior tragédia do nosso tempo», pelos vistos maior do que as guerras, as pandemias, a fome e as catástrofes que o seu deus é incapaz de evitar ou capaz de ser o responsável.

Mas, dado o convite que o Sr. Policarpo fez aos descrentes, entre os quais me conto, e ao facto de ter celebrado o Natal católico, sem missa, incenso ou água benta, aproveito para convidar o Sr. Cardeal para o almoço ateísta que todos os anos a Associação Ateísta Portuguesa (AAP) leva a efeito.

Está desobrigado de levar a mitra, o báculo e o anelão. Basta levar os cigarros. O resto chegará à mesa sem rituais exotéricos e encontrará boa companhia. Há de ver que os ateus são mais divertidos do que as beatas que lhe confessam os pecados ou os padres que lhe ajeitam os paramentos.

9 de Outubro, 2012 Carlos Esperança

AAP na comunicação social (2)

Apesar do boicote à AAP e de algumas tropelias de que é alvo, conseguimos que a Lusa tivesse dado atenção ao nosso comunicado, que numerosos blogues o tenham divulgado e que o tenham referido a TVI, o JN e o Jornal de Negócios.
9 de Outubro, 2012 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP) na comunicação social

Ateístas consideram «imoral» exclusão de fundações católicas de avaliação

Associação defende que está a ser contrariado o princípio da equidade

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) considerou hoje que a decisão do Governo, de excluir as fundações católicas do processo de avaliação, é uma «situação imoral».

Em comunicado, citado pela Lusa, a AAP entende que a extinção e as restrições ao apoio de diversas fundações, por causa das dificuldades orçamentais do Estado, «contrariam o princípio da equidade e ferem, de forma grosseira, a laicidade e os interesses do Estado».

«Urge denunciar a exclusão da avaliação, pelo Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo, de fundações de origem canónica ou de outras confissões religiosas, reguladas pela Lei da Liberdade Religiosa, aprovada pela Lei n.º 16/2001, de 22 de junho, e pela Concordata entre a República Portuguesa e a Santa Sé, ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º 80/2004, de 16 de novembro», diz o documento.

A AAP refere que, «na prática, são as fundações católicas que o Comunicado do Conselho de Ministros de 13 de setembro de 2012 declara isentas dos procedimentos e diligências necessários à concretização das respetivas decisões de extinção, de redução ou cessação de apoios financeiros públicos e de cancelamento do estatuto de utilidade pública».

«Os contribuintes, independentemente das convicções religiosas ou da sua ausência, são obrigados a pagar as subvenções que as fundações católicas recebem e os impostos que não pagam, sem que os seus fins e interesse público sejam avaliados pelos mesmos critérios que se aplicam às restantes fundações», conclui a AAP.

O organismo acrescenta que a Igreja católica em Portugal continua com «privilégios injustificáveis, como se o país fosse um protetorado do Vaticano».

A 25 de setembro, o Governo publicou em Diário da República a Resolução de Conselho de Ministros que traduzia o resultado da avaliação a um universo de 230 fundações do país, anunciando a extinção de 40 fundações e o corte total de apoio público financeiro a outras 14.

in Agência Financeira

24 de Julho, 2012 Raul Pereira

A vitória da persistência e a força das convicções

Uma sócia da AAP – Associação Ateísta Portuguesa conseguiu que o seu Actus Formalis Defectionis ab Ecclesia Catholica (acto de apostasia) fosse registado no livro de baptismos da paróquia onde foi baptizada, na área do Patriarcado de Lisboa. Um modelo para outros ateus/ateias que pretendem o mesmo, mas que têm adiado o seu pedido devido ao processo burocrático necessário.

A nossa associada teve a gentileza de nos enviar a sua carta para divulgação, o que muito agradecemos. Adaptando o texto a cada caso particular, este é, sem dúvida, um óptimo ponto de partida.

O documento está disponível neste link.