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Eduardo Costa Dias

4 de Agosto, 2010 Eduardo Costa Dias

Quem quer “papar” missas paga!

Como notícia a AFP, durante a visita em Setembro ao Reino Unido as missas celebradas pelo papa serão pagas e, tendo em linha de conta a sua duração e os gadegts extras, o seu preço variará entre os 12 e os 30 euros. De todas as missas, a mais cara será a de Birmingham, durante a qual será beatificado o cardeal John Henry Newman ; foram postos à venda 70.00 bilhetes de 25 Libras (30 euros).

29 de Julho, 2010 Eduardo Costa Dias

“Erro técnico” não, costume bárbaro sim!

Segundo o Expresso online, “após ser submerso três vezes na pia baptismal, um bebé de acabou por morrer com problemas respiratórios. O padre responsável pelo ritual de baptismo, que teve lugar na Moldávia, está a ser investigado pela polícia (…) Relatos de quem estava na igreja, em Chisinau, contam que minutos depois do ritual o bebé começou a espumar da boca e a deitar sangue do nariz, acabando por falecer a caminho do hospital (…) A equipa médica que assistiu a criança encontrou água nos pulmões, diagnosticando morte por afogamento (…) O religioso nega as acusações e alega ter obedecido aos cânones religiosos das cerimónias de baptismo(…)”

24 de Junho, 2010 Eduardo Costa Dias

Magistratura e polícia belgas fazem o seu dever

Des perquisitions ont été menées au siège de l’Église catholique belge, à Malines, à la Commission Adriaenssens qui traite les plaintes pour abus sexuels, ainsi que chez le cardinal Danneels. Et ce, à la suite des accusations d’abus sur mineurs portés contre des ecclésiastiques.

www.lesoir.be/actualite/belgique/2010-06-24/pedophilie-perquisitions-au-coeur-de-l-eglise-belge-778060.php

ACTUALIZAÇÃO (Diário Noticias, 25 Junho 2010)

A sede da arquidiocese de Malines-Bruxelas, a residência do seu antigo arcebispo, cardeal Godfried Danneels, e as instalações de uma comissão independente que investiga casos de pedofilia na Bélgica foram ontem alvo de buscas da polícia, que recolheu documentos susceptíveis de “provarem as acusações de abusos de menores por parte de certos membros da Igreja”, explicou o porta-voz do Ministério Público de Bruxelas.

Monsenhor Danneels foi chamado à sede episcopal pela equipa de investigação que realizou aqui a busca, enquanto na sua residência uma outra equipa confiscava o seu computador pessoal e alguma documentação.

O objectivo da operação policial, que envolveu mais de 30 inspectores e agentes, foi o de “obter elementos de prova relativas às declarações feitas no quadro de um processo recentemente desencadeado”, referiu o mesmo porta-voz.

A actuação da polícia surge menos de dois meses após a demissão do bispo de Bruges, cujo nome surgira associado a situações de abuso de menores. Em Maio, a Igreja belga apresentara um pedido de desculpas em que reconhecia “ter sido dada uma nova oportunidade aos abusadores enquanto as suas vítimas ficaram marcadas por feridas que não cicatrizam” (…) Segundo as agências, a investigação oficial está particularmente interessada nos testemunhos recolhidos por esta comissão, tendo confiscado a totalidade dos 475 dossiers onde se recolhem depoimentos sobre casos, alguns deles sucedidos há várias décadas (…) Embora não tenha sido revelada a fonte das queixas que levaram a justiça belga a desencadear as buscas de ontem, alguns meios de informação belgas sugeriam o envolvimento de um padre reformado, Rik Devillé, que teria denunciado à hierarquia nos anos 90 casos de abusos sexuais.

O abade Devillé admitiu ter passado às autoridades, há cerca de duas semanas, documentos e informações sobre aqueles casos, mas ignorava ontem se estes estariam ou não na base da investigação. Entre os documentos constam cópias da correspondência sobre aqueles abusos trocadas pelo padre com a hierarquia.

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1602357&seccao=Europa

20 de Junho, 2010 Eduardo Costa Dias

Construção civil no Vaticano também rima com dinheiro no bolso de alguém!

O cardeal Crescenzio Sepe, arcebispo de Nápoles, e o ex-ministro das Obras Publicas e dos Transportes do Governo de Berlusconi, Pietro Lunardi, são arguidos por corrupção agravada num processo de luvas ligado a operações imobiliárias e à renovação de igrejas

Segundo a Reuters, as actividades delituosas atribuídas ao cardeal Sepe ocorreram no período em que este dirigiu a Congregação para a Evangelização dos Povos, a congregação, entre outras funções, encarregue de gerir os trabalhos de construção civil do Vaticano fora do bairro de 44 hectares

http://www.lexpress.fr/actualites/2/le-vatican-mis-en-cause-dans-une-affaire-de-corruption_900526.html

19 de Junho, 2010 Eduardo Costa Dias

O obscurantismo religioso e o comunitarismo são, …

… neste momento na Europa, face e verso de uma mesma praga que urge estripar.

Muito embora o artigo tenha mais de um ano, pela sua actualidade recomenda-se a leitura do artigo “Os tribunais religiosos na Europa”
(http://www.europe-et-laicite.org/spip.php?article90).
De facto, como o seu autor demonstra, « l’Europe bascule lentement mais sûrement dans l’obscurantisme religieux et la communautarisation à outrance, dans tous les domaines. L’union européenne elle-même est de plus en plus noyautée par les lobbys religieux »

1 de Junho, 2010 Eduardo Costa Dias

Exército de Israel cada vez mais controlado pela direita religiosa

Para compreendermos um pouco melhor a vergonhosa acção militar israelita de ontem tenhamos também em atenção o seguinte:

Tsahal aux mains des religieux

L’armée n’attire plus les jeunes laïcs des classes moyennes, mais les pauvres des milieux les plus conservateurs. Certains craignent que leur allégeance à l’Etat en cas d’évacuation des colonies ne soit pas totale.

Si la gauche a raté l’occasion de parvenir à un accord permanent avec les Palestiniens, ces derniers portent aussi une part de responsabilité dans cet échec. Mais, durant ces années perdues, celles des accords d’Oslo [1993-2000], l’armée israélienne a subi un profond bouleversement. Elle aura à jouer un rôle crucial dans tout accord futur, en organisant sur le terrain les retraits territoriaux et les évacuations de colons. Or l’armée de 2010 n’est plus celle de 1993. La composition du corps des officiers d’infanterie, fer de lance de nos unités de combat, a été chamboulée. En 1990, 2 % des cadets étaient des religieux, ils sont désormais 30 %. Six des sept lieutenants-colonels de la brigade Golani sont des religieux et, dès l’été 2010, leur commandant sera lui-même religieux, tandis que trois des sept lieutenants-colonels de la brigade Kfir [infanterie antiterroriste en Cisjordanie] portent la kippa crochetée [des nationaux-religieux]. De même, deux colonels sur six de la brigade Golani et des paras sont également des nationaux-religieux. Enfin, dans certaines brigades d’infanterie, plus de 50 % des commandants locaux sont des nationaux-religieux, soit plus de trois fois la proportion des nationaux-religieux dans la population totale.
S’il ne s’agit pas ici de mettre en doute l’engagement de ces officiers envers Tsahal et l’Etat, il n’en reste pas moins qu’ils sont désormais originaires de régions très différentes de celles des générations précédentes. Il y a vingt ans, les officiers étaient largement issus du Goush Dan [le Grand Tel-Aviv] et du Sharon [plaine côtière entre Haïfa et Tel-Aviv]. Actuellement, la proportion d’officiers issus de ces régions est devenue négligeable, et les quelques officiers encore originaires de Tel-Aviv sont en fait issus des quartiers méridionaux [pauvres et conservateurs]. En termes d’effectifs, une tendance lourde s’est dessinée depuis la fin des années 1990 : dans le sillage de la première guerre du Liban [1982-1984] et de la première Intifada [1988-1992], le nombre d’Israéliens issus de la gauche [Parti travailliste] et de membres des kibboutzim inscrits à l’Ecole militaire numéro 1 [qui forme les officiers de l’armée de terre] n’a cessé de baisser. Désormais, cette frange de la population [sous-entendu : ashkénaze et travailliste] n’est plus présente que dans les rangs de l’Aman [renseignements militaires], de l’armée de l’air et des unités de reconnaissance. Cette désaffection commence aujourd’hui à se ressentir dans le profil des officiers supérieurs qui postulent à la tête de l’armée, et ce phénomène ira en s’amplifiant au cours des quinze prochaines années.
Tsahal continue de se fourvoyer dans les Territoires palestiniens, en apportant une assistance discrète aux avant-postes illégaux [colonies sauvages]. Mais la gauche laïque porte une responsabilité car, en désertant les échelons régionaux et locaux de l’armée pour se concentrer dans l’aviation et le haut état-major, elle a créé un vide dans des pans entiers de l’organigramme militaire, vide qui a été rempli par d’autres. Nombreux sont ceux qui, à l’échelon supérieur de la hiérarchie, estiment qu’il n’y aura pas d’autre possibilité que de procéder à une évacuation massive des colonies. Mais ils savent pertinemment que le prochain désengagement sera beaucoup plus difficile à réaliser que celui du Goush Katif [bloc de colonies de la bande de Gaza, évacué en août 2005]. En cas de désengagement, nombre de commandants locaux obéiront sans doute aux ordres de leur hiérarchie. Mais il est difficile d’imaginer que les officiers originaires d’implantations comme Kedoumim ou Kfar Tapuah [colonies ultranationalistes autour de Naplouse] exécutent sans rechigner l’ordre d’“arracher des juifs à leurs foyers”. Il n’est pas surprenant que la haute hiérarchie militaire ait peur de ce scénario. Lorsque sonnera l’heure du prochain désengagement, peut-être le gouvernement n’aura-t-il d’autre choix que d’envoyer des conscrits renforcer les effectifs des gardes-frontières [gendarmerie], car il semble désormais hasardeux de compter seulement sur les officiers de carrière de l’armée régulière.

http://www.courrierinternational.com/article/2010/05/26/tsahal-aux-mains-des-religieux

1 de Junho, 2010 Eduardo Costa Dias

Mafioso uma vez, mafioso toda a vida!

Banco do Vaticano suspeito de lavagem de dinheiro

A justiça italiana está a investigar o banco do Vaticano por suspeita de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro, avançou hoje o jornal La Repubblica.

O diário adianta que os alvos da investigação são o Instituto das Obras Religiosas (IOR), nome como é conhecido o banco oficial do Vaticano, e dez outros bancos italianos, incluindo grandes instituições como a Intesa San Saolo e a Unicredit.

Segundo o jornal, os investigadores desconfiam que pessoas que têm residência fiscal em Itália estão a usar o IOR como uma “cortina” para esconder diversos crimes, como fraude e evasão fiscal.

O IOR gere contas bancárias das ordens religiosas e associações católicas e beneficia do estatuto off-shore do Vaticano.

Os investigadores descobriram que foram feitas transacções de cerca de 180 milhões de euros, num período de dois anos, numa das contas geridas pelo IOR.

Em Setembro de 2009, o representante do Santander em Itália, Ettore Gotti Tedeschi, foi nomeado presidente executivo do IOR.

O arcebispo norte-americano Paul Marcinkus, que liderou o banco entre 1971 e 1989, esteve envolvido numa série de escândalos, entre os quais a falência de um banco privado, o Banco Ambrosiano, em 1982, entre acusações de ligações à máfia e terrorismo politico

http://economia.publico.pt/Noticia/banco-do-vaticano-suspeito-de-lavagem-de-dinheiro_1440048

26 de Abril, 2010 Eduardo Costa Dias

Nova versão da singular expressão brasileira “rouba mas faz”…. “é pedófilo mas ‘fez um bom trabalho na Igreja'”!

População apoia padre pedófilo
Numa reacção que surpreende quem acompanha o caso, o padre Luiz Marques Barbosa, de 83 anos, detido há uma semana sob a acusação de pedofilia, está a receber forte apoio da comunidade católica de Arapiraca, cidade do estado brasileiro de Alagoas onde foi pároco durante vinte anos e onde os supostos abusos terão ocorrido. A casa onde devido à idade foi autorizado pela Justiça a cumprir prisão domiciliária é cenário diário de uma verdadeira romaria de fiéis que querem confortar o sacerdote.

Desde o amanhecer, dezenas de pessoas, homens, mulheres e crianças, vão até à habitação, cercada por muros altos e por uma rede electrificada, para expressar solidariedade ao sacerdote. Rezam com ele e confortam-no. De acordo com testemunhos, o padre Luiz Barbosa está abatido mas recebe todos e não foge do delicado assunto que o colocou naquela constrangedora situação, assumindo que mantinha uma relação homossexual com o rapaz, ex-acólito, que o denunciou. Mas nega ter abusado de menores.
“Ele está a ser confortado pelos fiéis porque fez um bom trabalho na Igreja”, afirmou a um repórter o comerciante Robson de Paula, ao sair da casa do sacerdote, onde levou até a esposa e a filha, mostrando que o respeito e a quase devoção a Luiz Marques não acabaram.
Uma outra senhora, que não se quis identificar, afirmou que “não compete a nós julgar os pecados dele, quem tem d julgá-lo e, se for o caso, puni-lo, é Deus.”

Correio da Manhã, 26 de Abril 2010