As dez razões pelo qual o Alcorão oprime e insulta as mulheres”
10 – Um marido tem sexo com sua esposa tal como um arado em um campo sujo. O Alcorão, na Sura (Capítulo) 2:223 diz:
“Vossas mulheres são, para vós, campo lavrado. Então, achegai-vos a vosso campo lavrado, como e quando quiserdes…” (trata-se de uma instrução quanto à posição sexual)
9 – Os maridos estão um grau acima de suas esposas. O Alcorão na Sura 2:228 diz:
“as Esposas têm os mesmos direitos que os maridos têm de acordo com os princípios gerais conhecidos. Naturalmente, os homens estão um grau acima delas no seu estatuto”
8 – O homem ganha sempre o dobro da partilha da herança que a mulher tiver direito. O Alcorão na Sura 4:11 diz:
“Ao homem, cota igual à de duas mulheres”
7 – O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho de um homem. O Alcorão na Sura 2:282 diz:
“E tomai duas testemunhas, dentre vossos homens. E, se não houver dois homens, então um homens e duas mulheres, dentre quem vós aceitais por testemunhas, pois, se uma delas se descaminha da lembrança de algo, a outra a fará lembrar.”
6 – Uma esposa pode casar-se com seu ex-marido se, e apenas se, ela se casar primeiro com outro homem, ter relações sexuais e, então, o segundo homem se divorciar dela. O Alcorão na Sura 2:230 diz:
“E, se ele se divorcia dela, pela terceira vez, ela lhe não será lícita, novamente, até esposar outro marido. E, se este se divorcia dela, não haverá culpa, sobre ambos, ao retornarem um ao outro”
5 – Escravas são propriedade sexual de seus donos masculinos. O Alcorão na Sura 4:24 diz:
“E vos é proibido desposardes as mulheres casadas, exceto as escravas que possuís”
4 – Um homem pode ser polígamo com até quatro esposas. O Alcorão na Sura 4:3 diz:
“Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos, podereis desposar duas, três ou quatro das mulheres que vos aprouver. Mas, se temerdes não poder ser equitativos para com elas, casai, então, com uma só, OU CONFORMAI-VOS COM O QUE TENDES à MÃO” (***-> destaque para esta última frase)
3 – Um polígamo Muçulmano pode livrar-se sem problemas de maior de qualquer das esposas que considerar indesejáveis. O Alcorão diz na Sura 4:129:
“Não podereis, jamais, ser equitativos com as vossas esposas, ainda que nisso vos empenheis. Por essa razão, não declineis demasiadamente uma delas, antes largai-a como se estivesse abandonada; porém, se vos reconciliardes e temerdes, sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.”
2- Maridos podem bater nas suas esposas. Por incrível que possa parecer, basta que os maridos DESCONFIEM que as suas esposas possam estar desobedientes (independentemente de se conseguir provar se as esposas realmente tenham sido desobedientes. (como se violência doméstica de qualquer forma fosse aceitável). O Alcorão na Sura 4:34 diz:
“àquelas de quem temeis a desobediência, exortai-as, pois, e abandonai-as no leito, e batei-lhes. Mas caso elas vos obedeçam, não busqueis meio de importuná-las. Por certo, Allah é altíssimo e grande.”
1 – O CASAMENTO PODE SER TEMPORÁRIO e aos HOMENS ADULTOS É PERMITIDO CASAR COM MENINAS PRÉ-ADOLESCENTES. O Alcorão na Sura 65:1 diz:
“Ó Profeta! Quando vos divorciardes das mulheres, divorciai-vos delas dentro do período de tempo inicialmente acordado para a duração do casamento. E contabilizai bem esses períodos”
O Alcorão na Sura 65:2 diz:
“Todavia, quando tiverem cumprido o seu término prefixado, tomai-as em termos equitativos ou separai-vos delas, em termos equitativos. Em ambos os casos fazei-o ante testemunhas equitativas, dentre vós, e justificai o testemunho ante Deus”
O Alcorão na Sura 65:4 diz:
“Quanto àquelas, das vossas mulheres, que tiverem chegado à menopausa, se tiverdes dúvida quanto a isso, o seu período prescrito será de três meses; o mesmo será no que respeita àquelas que ainda não tiverem chegado à condição de menstruar”
Depois da noite mais longa, como ateu e com respeito por todos os crentes (não tanto pelas crenças) desejo a tod@s um excelente solstício de Inverno, que ontem aconteceu, e um feliz ano de 2018.
O Papa Francisco vai estar presente no funeral do cardeal Bernard Law, que morreu na terça-feira aos 86 anos, 15 anos depois de ter renunciado ao cargo de arcebispo de Boston na sequência de um escândalo de pedofilia que abalou a igreja nos Estados Unidos.
De acordo com a CNN, o cardeal, que foi acusado em 2002 de encobrir casos de abusos sexuais de menores envolvendo o clero, terá um funeral com honras de Vaticano, na basílica de São Pedro, esta quinta-feira.»
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Por
Onofre Varela
(Gazeta Ateísta)
As frases “Graças a Deus” e “se Deus quiser” são usadas pelos religiosos no sentido do agradecimento e do desejo de que tudo corra bem.
Os extremistas islâmicos também as usam no sentido de que tudo lhes corra bem na eliminação de vidas nos seus atentados criminosos. Deus é pau para toda a obra, e acaba por ser como a nódoa… que no bom pano cai!
Para os crentes, Deus representa tudo quanto de bom se possa imaginar, mais a fé e a esperança de que tudo corra conforme os seus desejos. Não conhecendo realmente o que é nem como é Deus, o crente teme-o e adora-o concomitantemente. Assim, a palavra “Deus” acaba por ser um código para referir o objecto sagrado da sua adoração.
Se o crente, em vez da palavra “Deus”, adoptasse qualquer outro termo… por exemplo, “Birobé”, em vez de dar “graças a Deus”, dava “graças a Birobé”! Birobé seria o cerne, o autor, o veio-rotor, de todas as coisas. Birobé passava a ser o criador e o dono do seu destino. Seria a explicação para tudo quanto você desconhece, e o guardião da fonte de todos os seus desejos.
Birobé é, a partir de agora, o dono da sua alma. E só por vontade de Birobé você acorda todas as manhãs para enfrentar o dia que tem à sua frente para viver, e vive-o graças a Birobé. Birobé é a explicação para tudo quanto você desconhece e quer ver explicado. Mesmo que aquilo que você não conhece seja sobejamente conhecido por todos, menos por si, é Birobé que preenche o enorme buraco do seu desconhecimento. E continuando você a desconhecer a verdadeira essência da coisa, você crê conhecê-la porque você “sabe” que a coisa… é Birobé!
Quando você procura uma explicação, não consulta uma enciclopédia; recorre a Birobé. Birobé tudo sabe, é Grande e o seu Poder é indesmentível. Com Birobé, tudo. Sem Birobé, nada. Birobé é aquele que você designa com letra maiúscula, que crê Omnipotente, Omnisciente e Omnipresente, que tudo vê, sabe e domina. Birobé é O princípio, O meio e O fim. É Ele que lhe ilumina o caminho e você deve-Lhe incondicional adoração.
Acha ridículo dar graças a Birobé?…
Tem toda a razão. É tão ridículo como dar graças a Deus!…
Por
ONOFRE VARELA in Gazeta de Paços de Ferreira
Em 1998 a América Central foi palco de uma desgraça que mobilizou o mundo numa onda solidária perante a destruição que o furacão Mitch causou na Nicarágua, provocando 20.000 mortos, 11.000 feridos e três milhões de desalojados. A solidariedade do sacerdote Santiago Martin manifestou-se num texto que ele publicou no semanário madrileno ABC, sob o título genérico Crónicas desde la Fé. Na linha da ideia de Deus ser sinónimo de tudo quanto é bom, escreveu, subordinado ao título “Deus é amor”, um texto que começava assim: “Aqui, nestas três palavras, nesta breve frase, se encerra e condensa o essencial da nossa fé. Deus existe e é amor. Deus existe e quer-te, a ti, pequeno ser humano, vítima de tantas precariedades e de tanta dor. Deus não te abandona nunca, ainda que os teus mais próximos o façam. E a prova principal dessa felicidade e desse amor divino é a encarnação do filho de Deus, sua morte na cruz e a ressurreição gloriosa”.
Que dizer deste naco de prosa? Este discurso, proferido por um louco na paisagem desoladora da Nicarágua após a passagem do furacão, não passaria disso mesmo: do discurso de um louco!… Onde estava Deus com o seu carregamento de amor e de bondade, no momento em que o furacão varreu a Nicarágua? Aos crentes foi ensinado que Deus comanda as forças da Natureza (e também por cá, há poucos dias, se rezou para que chovesse!), e a própria Igreja o reafirmou pela boca do arcebispo de Caracas, Ignacio Velasco, quando trágicas inundações enlutaram a Venezuela em Dezembro de 1999, causando 15.000 mortos. O arcebispo afirmou que “a tragédia que assola e enluta a Venezuela e os seus habitantes, é devida à ira de Deus que quer castigar a soberba do presidente Chávez”. (El País, 20/12/1999). Religião, loucura e ódio misturam-se nestes discursos que parece serem habituais na América Latina, onde a esmagadora maioria do povo é fanaticamente religiosa, e onde a Igreja Católica conta a maioria dos seus crentes.
Quando a Igreja diz que Deus é amor, talvez conviesse especificar que raio de amor quer ela referir. Deus surge a distribuir o seu amor do mesmo modo como os bombeiros o fazem, sempre depois de ocorrida a desgraça? Deus é um enfermeiro que coloca pensos nos espíritos feridos? Convenhamos que é pouco para um deus, tal como o pintam as religiões! Deus dá-me amor e quer-me?!… Quer-me como? Quer-me bem, segundo o humano conceito do que é estar-se bem, fruindo de uma vida consideravelmente feliz… ou quer-me morto, segundo o conceito católico da “bem-aventurança-além-túmulo”?
Como é que se pode explicar às vítimas do furacão Mitch (ou de qualquer outro cataclismo) que tudo aquilo aconteceu por um acto de amor de Deus que tanto nos quer, e que naquele dia, ao que parece, estava um mãos-largas?!…
No meio de uma feira, uns poucos de palhaços
Andavam a mostrar, em cima de um jumento
Um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento.
Os magros histriões, hipócritas, devassos,
Exploravam assim a flor do sentimento,
E o monstro arregalava os grandes olhos baços,
Uns olhos sem calor e sem entendimento.
E toda a gente deu esmola aos tais ciganos:
Deram esmola até mendigos quase nus.
E eu, ao ver este quadro, apóstolos romanos,
Eu lembrei-me de vós, funâmbulos da Cruz,
Que andais pelo universo há mil e tantos anos,
Exibindo, explorando o corpo de Jesus.
Guerra Junqueiro – Freixo de Espada à Cinta, 1850-1923
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