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Carlos Esperança

7 de Janeiro, 2015 Carlos Esperança

O catolicismo é tolerante

Em 2007 ainda era assim. (Testemunho de um reputado jurista, especialista em direito europeu)

«Carlos Esperança, num post anterior, salientou, e com toda a razão, o facto de qualquer residente na Áustria ter que declarar a sua confissão religiosa. Salienta ainda, que quem desejar declarar não mais ser religioso (o que na Áustria se designa coloquialmente “sair da igreja”) tem que declarar perante a autoridade o seu desejo.

Eu, residente na Áustria por motivos profissionais, tive que passar pela humilhação de ter que preencher o campo próprio no formulário. Tentei infrutiferamente resistir, mas tal não cabia no cérebro do burocrata, pelo que tive que preencher “nenhuma” no campo obrigatório… ou não me registar como residente, sob cominação de multa (não de coima, de multa!) até 1500 euros ou 1 semana de prisão. Quem declarar qualquer confissão religiosa reconhecida passa automaticamente a pagar 1% do seu salário a título de imposto (outrora entre nós a côngrua), que reverte a favor da confissão religiosa escolhida. Conheço muitas pessoas que, ainda hoje receiam desinscrever-se do registo religioso por receio de perder o seu emprego ou oportunidades futuras.»

10-9-2007

7 de Janeiro, 2015 Carlos Esperança

O Opus Dei perdeu o Vaticano mas ainda tem poder

Carta do Prelado (janeiro 2015)

“Jesus, Maria e José, que esteja sempre com os Três”, diz o Prelado do Opus Dei, com palavras de S. Josemaria, na sua carta de janeiro, na qual faz uma especial referência ao Ano mariano pela familia há pouco iniciado.

CARTAS PASTORAIS
Opus Dei - Carta do Prelado (janeiro 2015)

Queridíssimos: que Jesus me guarde as minhas filhas e os meus filhos!

Estamos no Natal e, com o nosso Padre, afirmo: os diversos factos e circunstâncias que rodearam o nascimento do Filho de Deus vêm-nos à memória e o olhar detém-se na gruta de Belém, no lar de Nazaré. Maria, José, Jesus Menino ocupam de modo muito especial o centro do nosso coração. Que diz, que nos ensina a vida, simples e admirável ao mesmo tempo, desta Sagrada Família? [1]

Diário de uns Ateus: O Opus Dei constitui com  os Legionários de Cristo e o Movimento Comunhão e Libertação o conjunto das mais poderosas e ricas seitas católicas. Profundamente reacionárias, perderam com o atual Papa a hegemonia no Vaticano.

6 de Janeiro, 2015 Carlos Esperança

O ateísmo cresce com a ciência

As religiões vão desaparecer no futuro?

Um número cada vez maior de pessoas – milhões delas, em todo o mundo – diz acreditar que a vida definitivamente acaba depois da morte e que não existe Deus nem um plano divino. Esse movimento parece estar ganhando força. Aliás, em alguns países, o ateísmo assumido nunca foi tão popular.

“Há muito mais ateus no mundo hoje do que jamais houve, tanto em números absolutos quanto em porcentagem da humanidade”, diz Phil Zuckerman, professor de sociologia e estudos seculares no Pitzer College, na Califórnia, e autor de Living the Secular Life (“Vivendo uma vida secular”, em tradução livre).

Segundo uma pesquisa do instituto Gallup International, que entrevistou mais de 50 mil pessoas em 57 países, o número de indivíduos que se dizem religiosos caiu de 77% para 68% entre 2005 e 2011, enquanto aqueles que se identificaram como ateus subiram 3%, elevando a 13% a proporção dessa parcela.

4 de Janeiro, 2015 Carlos Esperança

A Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) lava mais branco

Embora tenha recorrido mais ao fogo do que à água, prefira a incineração ao banho e se dedique à superstição mais do que à ciência, a ICAR está longe da boçalidade do islão.

Os padres da ICAR, libertos da tonsura que os marcava como propriedade da Empresa, à semelhança do ferro que as ganadarias usam, os padres – dizia –, comportam-se hoje como pessoas normais enquanto não são solicitados a debitar os horrores eternos que o patrão reserva para os hereges, sacrílegos e apóstatas.

Aliás, a civilização atenuou-lhes o ímpeto purificador que, na ânsia de salvar almas, os levava a estorricar corpos. E, assim, foi esmorecendo o desejo de converter ímpios, à custa da tortura, e a pia intenção de espalhar a boa nova eliminando os relapsos.

A ICAR não é o bando de santos que fabrica com desvelo, a máquina de obrar milagres oleada com emolumentos das dioceses que submetem à santidade bem-aventurados, é uma empresa que vive do negócio da fé, da fábula de Cristo e da ameaça do Inferno.

Pior do que o clero católico são os judeus de trancinhas à Dama das Camélias, pastores evangélicos dos EUA e os mullahs. Pior do que bispos espanhóis são os talibãs do islão e só o califa pede meças aos ayatollahs.

O defeito dos monoteísmos está no espírito dos mais pios, na cabeça dos prosélitos e na ação dos cruzados obsoletos que querem expandir a fé.

É por isso que a ICAR conta na galeria dos horrores, alguns com milagres averbados e lugar reservado nos altares, sórdidas criaturas de escassa virtude e santidade.

Stepinac e Pavelic, Escrivà e Franco, Videla e Pinochet, Salazar e Moussolini, Bernard Law e Hans Hermann Groer, Marcincus e Rouco Varela, Voityla e Rätzinger, são grãos da seara arroteada pela ICAR.

Stepinac esteve ligado ao campo de extermínio de Jasenovac, dirigido pelo franciscano Miroslav Filipovic, o Frei Morte, no lúgubre testemunho dos sobreviventes ortodoxos sérvios. JP2 canonizou o carrasco católico e desprezou os mártires sérvios vítimas do campo de horror de Jasenovac.

É esta gente, este bando de fanáticos e assassinos que a Igreja vai procurando branquear como se fossem beneméritos ou, pelo menos, cidadãos recomendáveis.

Nem o Papa Francisco para a onda de santidade que percorre cadáveres de perversos.

3 de Janeiro, 2015 Carlos Esperança

Casada aos 11 anos

Isabel_Dinis_de_Portugal

Isabel de Aragão casou com D. Dinis. Tinha 11 anos. A pedofilia ainda não tinha sido inventada e a Igreja achava natural. Não havia casamentos civis.

3 de Janeiro, 2015 Carlos Esperança

Para aqueles chalados estava quase nua

Em Dubai para comemorar o Réveillon com os amigos, Selena Gomez visitou a Grande Mesquita de Abu Dhabi na última segunda-feira (29) e registrou o momento em seu perfil no Instagram.

Vestida de burca, a cantora levantou uma parte da vestimenta e mostrou o tornozelo, para tirar a foto, recebendo diversas críticas.

Seguidores do Islamismo reprovaram o comportamento da morena, que violou um código do templo e do país, onde as mulheres não podem mostrar as pernas ou parte delas.

“Desrespeitoso. É um não lugar para praticar a religião e não para se divertir. Estou decepcionado”, “Se a sua intenção era aprender sobre o Islã, não teria posado como se estivesse do lado de fora e num parque de diversões”, escreveram usuários do Instagram com sobrenomes de origem árabe.

Selena Gomez na Grande Mesquita Sheikh Zayed, em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos

Selena Gomez na Grande Mesquita Sheikh Zayed, em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos(Reprodução/Instagram)

2 de Janeiro, 2015 Carlos Esperança

Cristo e Maomé

Naquele tempo o anjo Gabriel era o alcoviteiro de serviço. Foi ele que disse a Maria que estava grávida o que qualquer mulher teria percebido. Foi ele também que, seis séculos depois, se encontrou com Maomé para lhe dizer qual era a sua – dele, Maomé -, missão.

Os anjos viviam muito tempo embora poucos conhecessem notoriedade, levando uma existência anódina. Gabriel distinguiu-se. Foi criado por judeus, que faziam anjos como o Papa João Paulo II faria santos, que acreditavam em milagres com a mesma fé com que alguns padres rurais acreditaram na existência de Deus.

Maomé nasceu em Meca durante o ano de 571 e viria a morrer em Medina em 632. O Corão e as agências de turismo fizeram santas as duas cidades e há períodos do ano em que uma multidão de fanáticos aí acorre, apesar dos perigos que os espreitam.

Muito parecidas com as largadas de touros, um espectáculo ainda em uso no concelho do Sabugal e noutras localidades portuguesas, as peregrinações têm perigos idênticos. O apedrejamento ao Diabo, um ódio transmitido de geração em geração, salda-se sempre por várias mortes enquanto o Diabo fica incólume, à espera do próximo apedrejamento.

Maomé teve uma vida pouco recomendável, um casamento com uma menina de seis anos, coisa que a Igreja católica também não via com maus olhos, e um casamento com a rica viúva Cadija cuja fortuna lhe permitiu dedicar-se à guerra, à religião e ao plágio do cristianismo.

Depois aconteceu-lhe o mesmo que a Cristo. Começou a ser adorado, correu o boato de que tinha nascido circuncidado, de que tinha ouvido Deus, de que foi para o Paraíso em corpo e alma, enfim, aquele conjunto de coisas idiotas que se atribuem aos profetas.

Hoje já ninguém pergunta se tomavam banho, se sofreram prisão de ventre ou foram vítimas das salmonelas, se urinavam virados para Meca ou para o Vaticano, que hábitos sexuais ou manifestações de lascívia tinham.

Cristo e Maomé tornaram-se cadáveres adorados e os apóstatas cadáveres desejados.