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Carlos Esperança

25 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

Bíblia – A invenção lucrativa

Manuscrito bíblico do sec. 4 omite Jesus ressuscitado

Terça-Feira, 24 de Fevereiro de 2015 / 09:44

Eu nunca seria capaz de imaginar que um post bobinho, uma simples desculpa para colocar uma imagem bonita de um manuscrito antigo, despertaria tanta pancadaria. Mas, milhares de acessos e centenas de comentários depois neste postsobre a versão digital do Códex Vaticano, caí na real. Como os mal-entendidos foram muitos, queria aproveitar para explicar melhor um dos pontos polêmicos do texto anterior: a famigerada “versão estendida” do finalzinho do Evangelho de Marcos, que não consta do Códex Vaticano.

Será que esse é o caso do final do Evangelho de Marcos? Bem, é complicado.Primeiro ponto: existe, de fato, bastante variação nos manuscritos antigos do Novo Testamento bíblico. Hoje, essas variantes estão na casa das centenas de milhares, nas contas dos especialistas . A IMENSA maioria delas não é significativa: assim como as pessoas de hoje, os copistas do Novo Testamento também cometiam erros de ortografia, comiam palavras, pulavam de uma linha para outra na hora de copiar etc. Algumas alterações, no entanto, de fato são significativas: trechos grandes são incluídos e omitidos, alterando o sentido dos textos bíblicos.

Dois dos mais antigos textos completos de Marcos, o Códex Vaticano e o Códex Sinaítico, ambos do século 4º d.C., muito usados como referência por quem estabelece os textos bíblicos padronizados, omitem essa passagem. Eles terminam da seguinte maneira: as mulheres que vão ao túmulo de Jesus para ungir seu corpo encontram um jovem vestido de branco (talvez um anjo), que diz que Jesus ressuscitou e está esperando os apóstolos na Galileia. “Elas saíram e fugiram do túmulo, pois um temor e um estupor se apossaram delas. E nada contaram a ninguém, pois tinham medo.” É o trecho que hoje corresponde a Marcos 16, 1-8.

Note que em nenhum momento o texto diz que Jesus não ressuscitou — o que ocorre é que Jesus ressuscitado não aparece nesse trecho.

Beleza. Os versículos seguintes, os de 9 a 20, correspondem à “versão estendida” presente em outros manuscritos, relatando tanto as aparições de Jesus a Maria Madalena e a seus discípulos como a ordem por parte dele para pregar o Evangelho pelo mundo e sua ascensão aos céus.

O curioso é que outros manuscritos registram versões estendidas DIFERENTES. Uma delas é bem mais curtinha e diz o seguinte: “Elas [as mulheres] narraram brevemente aos companheiros de Pedro o que lhes tinha sido anunciado. Depois, o mesmo Jesus os encarregou de levar, do Oriente ao Ocidente, a sagrada e incorruptível mensagem da salvação eterna.”

É ADENDO MESMO?

A maioria dos especialistas hoje acha que esses finais são adendos. Alguns dos motivos:

1)Como eu já disse, alguns dos manuscritos mais antigos e de melhor qualidade de Marcos omitem a passagem;

2)A versão estendida parece resumir uma série de aparições de Jesus ressuscitado de outros evangelhos, como para Maria Madalena (em João), para os discípulos de Emaús (Lucas), a ascensão aos céus (Lucas de novo);

3)O estilo do trecho é bem diferente do que aparece no resto do Evangelho de Marcos;

4)O final original diz que Jesus encontraria os apóstolos na Galileia, mas nenhuma menção a essa viagem aparece no final estendido.

Mas sério que Marcos terminaria sua obra-prima dizendo simplesmente “elas tinham medo”? Bom, aí temos as hipóteses que explicariam isso:

1)Foi de propósito. Marcos mostra Jesus sendo incompreendido até por seus discípulos ao longo de todo o seu evangelho. A ideia seria mostrar que essa incompreensão continua, e que cabe ao leitor do evangelho entender e colocar em prática a mensagem de Jesus;

2)Marcos morreu antes de terminar o texto e cristãos posteriores acharam necessário acertar o final;

3)Ele chegou a escrever seu próprio final, mas por algum motivo esse pedaço do manuscrito original se perdeu.

A propósito, seja lá como o final estendido tenha ido parar onde está hoje, a coisa não teve nada a ver com o imperador romano Constantino ou com o Concílio de Niceia. Textos cristãos a partir do ano 160 d.C. (ou seja, um século depois de o evangelho original ter sido escrito) já mencionam esse finalzinho. Trata-se de uma adição bastante antiga também, portanto.

É isso, gente. Zero de teoria da conspiração à la Dan Brown nessa história. Trata-se apenas de mostrar que, crendo ou não na inspiração divina das Escrituras, é preciso reconhecer que, como texto, elas têm uma história tortuosa e complicada e não caíram prontas do céu.

Fonte: UOL/Reinaldo José Lopes

24 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

A Líbia, o Estado Islâmico e a Europa

A Líbia do exótico coronel Kadafi, cristãmente cedido para ser torturado e assassinado ao nível da mais refinada violência islâmica, deixou de existir. As hordas libertadoras arruinaram o país, que passou do Eixo do Mal ao do Bem, antes de acabar Péssimo. As tribos roubaram as armas químicas do arsenal do exótico ditador, o sofisticado material de guerra que acumulou e o petróleo que sustenta a formação do Estado Islâmico com que generais de Kadafi se vingam das milícias que os derrotaram, apoiadas no potencial de fogo dos ‘libertadores’.

No país que resta, afundado no caos, onde todos combatem contra todos, por entre um número indeterminado de tribos insubmissas e armadas, surgiram dois governos, um islâmico e outro nacionalista, com duas capitais, Tripoli e Tobruk, e dois parlamentos. O Estado Islâmico saiu à rua neste húmus onde semeia a palavra do profeta amoral e medra a jihad.

A anarquia e a violência são mais ferozes do que mulás furiosos a recitar o Corão. A Itália aterroriza-se com a fuga em massa que se vislumbra, ajudada ou estimulada por milícias líbias. A quinhentos km memorizam-se os versículos do Corão e treina-se o manejo de armas. Lampedusa poderá ser a Meca da viagem de tunisinos cheios de fome, ódio e fé.

A jihad virá a caminho do sul da Europa num movimento inverso ao do cristianismo, de Granada ao Algarve, com vários séculos de intervalo, burkas a caminho de Albufeira e cimitarras a brilharem nas praias da Andaluzia. Nasceu um «espaço vital», agora num território que expulsará Voltaire sob pressão da epidemia demencial criada por um beduíno analfabeto.

Entre a Tunísia e o Egito, o Mediterrâneo é a ponte para Itália, por onde passa um drama colossal que criará outro. A Itália não pode continuar sozinha, vítima dos dramas do outro lado do mar, com a Europa a ignorar os milhares de afogados que procuravam a sobrevivência e os que sobrevivem, com as vítimas da primavera árabe a desembarcarem no inverno europeu.

Ah! A União Europeia esquece-se do Chipre e da Grécia, esta com 227 ilhas habitadas, das 1400 que lhe deixam 14880 km de costa por onde se perde o rasto dos desesperados que podem chegar da Ásia, do Médio Oriente e, sobretudo, da África, invadindo a Europa num êxodo de fome e desespero onde não faltarão gregos.

23 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

TRANSUBSTANCIAÇÃO

Por

João Pedro Moura

A transubstanciação é a conversão do pão, a hóstia, no “corpo de Cristo”, e o vinho, no “sangue de Cristo”. É o momento fundamental da Eucaristia, um dos 7 sacramentos da Igreja católica, e a cerimónia mais tresloucada que eu conheço da mesma igreja…

É um momento de “magia” católica e, decididamente, uma das cerimónias mais desconcertantes e desconchavadas que a dita igreja ostenta e tenta fazer crer, fundamentada em João 6, 51-56:

https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/6…

Então, o quesito surge, imperativamente:

– Como é que a Igreja sustenta tão desvairada e falsa conversão, em que uma rodela de pão ázimo, vulgo “hóstia”, é promovida a “corpo do Senhor”, e uns decilitros de vinho vulgar, promovidos a “sangue do Senhor”???!!!

Como é possível uma entidade, e nem que fosse um só diletante qualquer, proferir, oficialmente, tão tresloucada afirmação.

Mas que corpo e que sangue???!!!

Não há ninguém dentro da Igreja, que aborde, seriamente, tão sublime despautério???!!!

O ato de comer o “corpo” duma pessoa tem nome e é feio…ilegal e criminoso. Uma coisa monstruosa!…

O ato de beber o sangue doutra pessoa também tem nome… e é ilegal e criminoso. Monstruoso!

Mas a Igreja católica continua a sustentar o desvairamento de que, duranta a cerimónia da Eucaristia, o pão e o vinho, consagrados pelo padre, se convertem em “corpo” e “sangue” da personagem bíblica Cristo… e o padre come e bebe tais coisas, logo a seguir…

É fácil: o padre levanta a taça e a hóstia e… já está… milagre feito…

A seguir, dá-se de comer e beber aos néscios, canibalescos e vampirescos, que fazem fila glutona para o efeito…

Gente perigosa e sumamente cretina…

O que vale é que é a brincar…mas disfarçados de seriedade…

 

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23 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

Petição ACABAR COM ABORTO GRATUITO

Para: Governo e Assembleia da República

Chegou-me hoje, em correio eletrónico, o convite para assinar uma petição para acabar com o aborto gratuito, uma solicitação ao destinatário errado. Logo me veio à memória a minha vizinha, D. Efigénia, amiga da missa e da hóstia, que adoeceu com o resultado do último referendo sobre a IVG.

No período que precedeu o Referendo da IVG papou a missa diária, deixou queimar o arroz três vezes, vazou-lhe a sopa outras tantas e incendiou-se-lhe o fogão quando se distraiu a rezar a salve-rainha. Até o bolo de chocolate que fizera para o filho, que vinha de fim-de-semana, se esturrou quando rezava o terço no oratório do quarto.

A D. Efigénia dizia-me que era uma pena eu não ir à missa, tão boa pessoa, até rezava pela minha conversão e não se desencorajava de ver-me subir as escadas da igreja da paróquia, entregue a uns frades depois de começarem a escassear os padres seculares.

A D. Efigénia nunca pensou perder o Referendo, era pela vida, sabia que a Senhora de Fátima andava a desfazer-se em lágrimas de sangue, estranha hemorragia ocular de uma imagem pia, e que não permitiria que as forças do mal vencessem.

Aliás, ela bem sabia como os portugueses são atreitos ao medo do Inferno, embora este tivesse sido abolido, e como sentem a falta das cantorias e do padre no funeral. Sorria feliz com o Cânone 1331 que excomungaria os que votassem SIM no Referendo: «não poderiam casar, batizar-se nem ter um funeral religioso».

Julgava a boa da D. Efigénia que o medo era suficiente para dar a vitória à Senhora de Fátima, ao seu amado filho, ao pai do Céu e a todos os que se preocupam com pecados.

Quando soube que 2.338.053 eleitores desprezaram as orações, missas, novenas, terços e outros pios demonífugos, deu em cismar que Deus não existia, a senhora de Fátima era uma invenção, os anjos não voavam e os padres eram funcionários de uma empresa cujos produtos não têm certificado de garantia nem prazo de validade.

A D. Efigénia ainda se benze mas julga que alguns defensores do Não são proprietários de clínicas clandestinas e que a despenalização do aborto lhes prejudicou o negócio.

Entre a salvação da alma e a reflexão, a D. Efigénia ainda hoje hesita e se aflige, adoece e cisma, e nunca mais rezou um pai-nosso. Tem muitos na conta e não resultaram, até se convenceu de que o aborto não é sacramento e pode ser feito sem a ajuda eclesiástica.

Se esta petição lhe chegar, não sei como reagirá, oito anos após a última deceção. Com a saúde precária e a fé abalada, temo pelo seu futuro mas estou em crer que o remetente me confundiu com a D. Efigénia e me mandou a petição que lhe era destinada.

22 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

Mais um texto para obrigar os crentes ao esforço de pensarem

Para nós enquanto espécie, a religião foi a nossa primeira versão da verdade. Foi a nossa primeira tentativa porque, verdadeiramente, não sabíamos nada. Não sabíamos que vivíamos num planeta esférico. Não sabíamos que o nosso planeta dá voltas em torno do sol. Não sabíamos dos micro-organismos causadores de doenças. Daí as religiões primitivas terem inventado que as doenças eram provocadas por maldições, ou bruxas, ou maus agoiros ou demónios. Não sabíamos nada desde a infantil, aterrorizante e ignorante origem da nossa espécie animal primata que é de onde vem a religião.

Assim como foi a nossa primeira tentativa com a filosofia, com a moralidade, com os cuidados de saúde. Mas porque é a nossa primeira tentativa, é a pior. Em todas estas áreas nós evoluímos incomensuravelmente. Nós temos agora melhores explicações para estes temores, resolvemos todos estes mistérios.

Mas ainda assim vivemos, em pleno século XXI, com sociedades sob regimes totalitários que nos proíbem de pensar sobre o progresso que tem sido feito, ou nos nega o conhecimento que estes avanços tivessem de facto ocorrido. Mas em algum momento no futuro, estas sociedades abandonarão a sua dependência medonha do sobrenatural e compreenderão o quanto mais miraculoso, muito mais bonitas, muito mais elegantes, muito mais iluminadas, muito mais harmoniosas são as explicações cientificas. Pensem sobre o quanto fascinantes Einstein e Darwin são. Pensem sobre o quanto mais elegante e convincente eles são em comparação com a ideia de um arbusto ardente ou a exigência de que sem uma circuncisão não haverá nenhuma redenção.

Eis um exercício mental: se vocês são fiéis de alguma religião monoteísta têm de acreditar no seguinte: Sabemos que a nossa espécie existe há cerca de 200 mil anos e aí se separou dos cro-magnom e de espécies rivais primitivas. Eis o que os monoteístas têm de acreditar: durante 200 mil anos os humanos nasceram como uma espécie primata; com uma mortalidade infantil abundante; esperança de vida talvez de 25 anos; as doenças provocadas por micro-organismos provocavam morte e sofrimento atroz; terramotos, vulcões, tempestades, eras glaciares provocavam mais morte e sofrimento aterrorizante; a luta pela posse da terra, por comida, por mulheres é mais tribalismo igualmente assustador.

Durante 195/196 mil anos os céus olharam para tudo isto de braços cruzados, com total indiferença e frieza. E é então que há cerca de 3/4 mil anos numa parte realmente bárbara e analfabeta do oriente médio (não na China onde as pessoas já conseguiam ler, ou pensar de uma forma evoluída ao ponto de já fazerem ciência, não, não, não).

Foi na parte mais primitiva e analfabeta do oriente médio que Deus pensou e decidiu: “Não posso deixar isto continuar, é melhor intervir. E qual a melhor forma senão através de sacrifícios humanos, pragas e assassínios em massa?
Se isto não os fizer comportarem-se moralmente, Eu simplesmente não sei o que fará?” Se houver alguma pessoa que se ponha a acreditar em qualquer coisa remotamente parecida com esta, ela se condena a ser realmente muito estúpida e muito imoral.

Este texto é da autoria de Cristopher Hitchens.

a) Paulo Franco.

21 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

A fé e a ciência

– Email enviado por

Casa do Oleiro

Se houvesse um julgamento após a nossa morte, na sequência do qual – na medida em que nos contentássemos com a personagem que nos foi dada  nesta vida e nos mostrássemos humildemente obedientes e crentes – fôssemos recompensados, vivendo alegremente  até ao fim dos tempos num refúgio/paraíso permanente que nos protegesse do sofrimento e da agitação do mundo. Era assim que seria  se o mundo tivesse sido pensado e planeado para ser justo. Era assim que seria se os que sofrem recebessem o consolo que merecem.

Assim, as sociedades que pregam a satisfação com a nossa actual passagem pela vida na expectativa de uma recompensa depois da morte  tendem a vacinar-se contra a teoria da evolução.

Além disso, o medo da morte, que, nalguns aspectos, é adaptativo na luta evolucionária pela existência, é inadaptativo na guerra. As culturas que ensinam a existência de uma outra vida de bem-aventurança para os heróis – ou mesmo para aqueles que apenas fizeram  o que lhes disseram os detentores da autoridade – podem conseguir uma vantagem  competitiva.

Deste modo, a ideia de uma parte espiritual da nossa natureza que sobrevive à morte, o conceito de uma outra vida, deve ser fácil de vender pelas religiões e pelas nações. Neste campo, não podemos esperar um cepticismo muito generalizado. As pessoas querem acreditar  nisso, ainda que os indícios sejam escassos, para não dizer nulos.

Se eu sonho que me encontrei com um progenitor ou com um filho morto, quem é capaz de me dizer que isso não aconteceu realmente?

Se tiver uma visão de mim próprio, a flutuar no espaço olhando lá para baixo, para a Terra, talvez esteja de facto a flutuar no espaço; por quem se tomam os cientistas, que nem sequer partilharam a experiência, para me dizer que tudo se passa na minha cabeça? Se a minha  religião ensina que é a palavra de Deus, inalterável e infalível, que afirma que a idade do universo é de apenas alguns milhares de anos, os cientistas só podem estar a ser ofensivos e ímpios quando afirmam que o universo existe já à alguns milhares de milhões de anos.

É irritante a ciência pretender estabelecer limites àquilo que podemos ou não alcançar. Quem disse que não podemos deslocar-nos mais  depressa que a luz? Já diziam isso acerca da velocidade do som, não é verdade? Quem nos impedirá, se tivermos instrumentos realmente  poderosos, de medir simultaneamente a posição e o movimento linear de um electrão? Se somos muito inteligentes, porque não haveremos  de construir uma máquina de movimento perpétuo, que gera mais energia do que consome e que nunca pára?

Quem se atreve a impor limites ao engenho humano?

De facto, é a natureza que o faz. De facto, nesta lista de actos “proibidos” está contido um resumo razoavelmente sistemático das leis da  natureza, das leis que regem o funcionamento do universo. É revelador que a pseudociência e a religião não reconheçam limitações na natureza. Pelo contrário, “todas as coisas são possíveis”. Prometem um orçamento de produção sem limites, por mais que os seus aderentes tenham ficado desiludidos e se tenham sentido traídos.

(Este texto foi retirado do livro de Carl Sagan “Um mundo infestado de demónios”.)

20 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

O perigo existe

ISIS’ plans to conquer Europe via Libya have been revealed in letters seen by an anti-terrorism group. Owing to its perfect location on the continental doorstep, the terrorists plan to ferry fighters from North Africa across the Mediterranean.
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