Loading

Carlos Esperança

20 de Março, 2015 Carlos Esperança

Retirado alvará católico a bispo

Bispo excomungado e readmitido volta a desafiar o Vaticano

Excomungado da Igreja Católica em 1988 pelo papa João Paulo II e readmitido em 24 de janeiro de 2009 pelo papa Bento XVI, o bispo tradicionalista inglês d. Richard Nelson Williamson, de 75 anos, ordenará bispo, à revelia do Vaticano, o religioso André Zelaya de León. A solenidade acontecerá às 9h de sábado no Mosteiro da Santa Cruz, em Nova Friburgo, cidade na Região Serrana do Rio.

19 de Março, 2015 Carlos Esperança

ATEÍSMO E COMUNISMO

Por

João Pedro Moura

De vez em quando, aparecem uns religionários a intentarem ligar o ideário ateísta à doutrina comunista, a modos de matança de 2 inimigos…com uma só cajadada…

Mas não conseguem…

O comunismo não é um ramo do ateísmo, nem este daquele.

Um comunista até pode ser crente num deus, desde que o seu “comunismo” se manifeste, eminentemente, pela componente social e económica e não pela vertente ideológica do marxismo…

Os cristãos romanos, no tempo da clandestinidade, eram muito solidários, praticando uma forma primitiva de comunismo, assente no ágape e demais partilhas.

Os monges também praticam um tipo de comunismo… e são uma congregação muito antiga…

Os Kibutzim israelitas são ou eram, frequentemente, uma forma extrema de comunismo…

Mas não é possível ser marxista e crente religioso.

A doutrina marxista, mormente na sua evolução leninista, não só defende a inexistência de deus, como nomeia o clero como uma categoria social privilegiada, a par da burguesia e demais possidentes, portanto, um pilar dos regimes inimigos dos comunistas, marxistas-leninistas, e que estes acometiam, “in illo tempore”…

Com a vocação totalitária dos partidos e regimes comunistas, o resultado foi a perseguição e quase aniquilamento da religião, na URSS estalinista, na China maoista, no Camboja kmer vermelho, na Coreia do Norte, da dinastia Kim, e na Albânia, de Enver Hoxha, regime este onde a religião estava constitucionalmente interdita e se usavam as antigas igrejas como estábulos e outras serventias…

Portanto, o marxismo-leninismo é ateísta e enveredou por políticas ateístas, mais ou menos repressivas.

Todavia, o ateísmo não é marxista-leninista… nem comunista…

Aliás, o ateísmo nem é ideário político. É apenas um ideário que denega as religiões.

Pelo que, em nada concerne ao comunismo nem a quaisquer políticas…

Tentar atingir o ateísmo, porque houve comunistas e seus regimes que aplicaram políticas ateístas, é manobra insidiosa e capciosa, mas que não atinge os ateus, a não ser aqueles que se sentem cúmplices das políticas ateístas…

Os ateus tanto podem ser, politicamente, comunistas como nazis, anarquistas como liberais, e tudo isso depende das conceções individuais…

O mesmo não se poderá dizer da doutrina das religiões monoteístas, intrinsecamente totalitárias, que não admitem o outro, o diferente, dividindo dualmente a humanidade entre os crédulos da religião e igreja certas e os outros, isto é, os incréus, os indiferentes, os agnósticos, os crédulos das religiões erradas, todos eles comináveis com pena infernal… no Dia do Juízo Final…

…Num totalitarismo, repressivo e mortífero, sem paralelo na História…

…Como, por exemplo, o cristianismo…

http://www.diariodeunsateus.net/2013/09/06/jesus-cristo-o-exterminador-implacavel/

18 de Março, 2015 Carlos Esperança

Religião e política e a política da religião

As manifestações contra o Governo brasileiro têm causas genuínas e objetivos obscuros, estes a exigirem uma cuidadosa atenção.

Deixemos de parte a corrupção, apesar da importância basilar, que cresceu com o rápido desenvolvimento económico e cuja perceção pública aumenta em regimes democráticos, para analisar outras vertentes, igualmente relevantes.

O Brasil tem hoje uma riqueza, jamais obtida no passado, e um desenvolvimento que o tornou uma potência económica mundial. A fome, a pobreza e o analfabetismo foram fortemente combatidos e com assinalável êxito.

O que leva, então, às gigantescas manifestações de protesto? Por um lado, a estagnação económica que a descida dos preços do petróleo tornou inevitável, por outro o domínio dos órgãos de comunicação social ao serviço de interesses que, no passado, sustentaram ditaduras e se alimentaram delas. Singular é a rebelião da classe média contra quem lhe deu acesso.

As religiões deviam evitar comprometer-se politicamente sob pena de verem, um dia, o seu clero a ser reprimido em nome da democracia e da laicidade que este regime exige.

No Brasil, salvo raras exceções, e estas também politicamente expostas, várias correntes cristãs têm assaltado o aparelho de Estado através de partidos políticos e do domínio de órgãos de comunicação que convocam e apoiam, em direto, as manifestações politicas. A Rede Globo é a central de intoxicação ao serviço de interesses financeiros e dominada por cliques religiosas. Tem poder para derrubar um governo eleito mas as sequelas serão fatais para o seu futuro e interesses.

Quando uma manifestação organizada, não são bandos caóticos, deixa que os cartazes a anunciem como “Marcha dos Cristãos” e tenha como lema o combate ao comunismo e o apelo à ‘intervenção militar’, sem que a hierarquia religiosa denuncie o carácter golpista e o condene, é natural ver no combate à religião a defesa da democracia.

Será dramático para os crentes, mas, entre a democracia e a religião, os cidadãos têm de fazer a sua opção. No Brasil, tal como no passado, a religião apoia de novo um regime totalitário de natureza militar, arriscando a neutralidade e a própria liberdade.

Quem não defende a liberdade dos adversários não é digno da sua.

17 de Março, 2015 Carlos Esperança

Jesus era tolerante

“Eu não vim trazer a paz, mas a espada” Mateus 10:34

“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” Mateus 12:30

«Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que a acabar? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem, comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar, e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro e consulta se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Se não, enquanto o outro ainda está longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo-lhe condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.» (Lucas 14:26-33)[1]

«Vim lançar fogo à terra, e que mais quero, se ele já está aceso? Mas tenho de ser batizado com um batismo, e como me angustio até que ele se cumpra! Pensais que vim trazer paz à terra? Não, eu vo-lo digo, mas divisão; porque de ora em diante, haverá numa casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididas: o pai contra seu filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra sua filha, e a filha contra sua mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra.» (Lucas 12:49-53)

17 de Março, 2015 Carlos Esperança

A fé é que os salva

Pela primeira vez na minha vida, na semana passada, fui a uma reunião da tão criticada Igreja Universal e partilhei as práticas e orações dos presentes.

De repente, o Pastor se aproximou do lugar onde estava, olhou-me fixamente e apontou-me o dedo.

Piedosamente, ajoelhei-me e ele colocou as suas mãos na minha cabeça e clamou em voz alta: Você vai caminhar!
Eu respondi-lhe baixo: mas não tenho nenhum problema de locomoção.

Ele ignorou minha resposta e quase gritando, voltou a exclamar: irmão, você vai caminhar!

Toda a Assembleia, com as mãos ao alto, começou a chorar: Você vai caminhar!

Mais uma vez, tentei explicar que não tinha nenhum problema com meus membros inferiores, mas foi em vão.
Cada vez mais forte e com mais energia, ele repetiu: Você vai caminhar!!!! , enquanto a Assembleia em transe gritava ainda mais forte: irmão, você vai caminhar!!!!

Optei por me calar e não dizer mais nada.
Quando o acto acabou deixei a Assembleia e, acreditem ou não, o maldito pastor tinha razão:

Tinham-me roubado o carro!!!!

16 de Março, 2015 Carlos Esperança

Bento XVI, o ateísmo e o nazismo

Fez dois anos que Francisco iniciou o pontificado. Sei que um homem bom não prova a existência de Deus, mas pode melhorar a vida de muita gente, se a tiara cobre a cabeça certa. Aos olhos indiferentes de um ateu, este papa é um bom homem que parece sofrer com as injustiças humanas. Não me inspira devoção mas merece-me respeito.

Tenho pelos Papas, por todos os papas, uma devoção inversa à que a Aura Miguel nutre por qualquer um e João César das Neves por todos menos o atual. Mas uma coisa são estados de alma e outra os factos.

Sou incapaz de desejar a alguém o que a ICAR fez a judeus, bruxas, hereges e a todos os que contrariaram os seus interesses. Não vou remexer nos crimes que desde Paulo de Tarso e Constantino se fizeram em nome de um judeu imolado pela salvação do mundo e nem a si próprio se salvou. É hoje a referência para as multinacionais da fé que vivem da sua alegada divindade como os homeopatas do valor terapêutico das mezinhas.

O que um ateu não pode olvidar é que o ex-inquisidor comparou o ateísmo ao nazismo, esquecendo que a sua Igreja já excomungou o ateísmo, o comunismo, a democracia, a liberdade e o livre-pensamento, o que nunca fez ao nazismo ou ao fascismo. O próprio Estado do Vaticano, a única teocracia europeia, foi obra de Benito Mussolini que, entre outras manifestações pias, impôs o ensino da religião católica nas escolas públicas.

Uma Igreja que apoiou Franco, Pinochet, Mussolini, Salazar, Videla, Somoza e o padre Tiso perde autoridade para condenar assassinos como Estaline, Mao, Pol Pot, Ceauşescu ou Kim Il-sung cuja esquizofrenia sanguinolenta os levou a cometer crimes em nome de uma crença política e não do ateísmo.

Bento XVI foi conivente na ocultação de crimes cometidos pelo clero, manteve o IOR como offshore do Vaticano, protegeu o Opus Dei, Legionários de Cristo, Comunhão e Libertação e a seita fascista de sequazes de monsenhor Lefebvre. Carecia de autoridade para difamar os ateus a quem a liberdade deve mais do que à sua Igreja.

Se não receasse a morte prematura, podia continuar ainda a canonizar admiradores de Franco, colaboradores da CIA e outros defuntos pouco recomendáveis. Podia continuar a exibir relíquias falsificadas e vender os milagres engendrados numa repartição pia mas não podia insultar os ateus e esperar que estes esquecessem a diatribe.

15 de Março, 2015 Carlos Esperança

A vida está difícil

Em Portugal, na Europa, no século XXI !!!
……………….
Agora percebo porque razão há políticos a receber a … côngrua !!!
Só que, neste caso, se não pagas … fazem-te o funeral !!!

Em Freixiosa, Mangualde, o padre da freguesia recusou esta semana fazer o funeral a um habitante por uma dívida de 375 euros (côngrua). E foi o cangalheiro que rezou o pai–nosso.
JN.PT|POR GLOBAL MEDIA GROUP
15 de Março, 2015 Carlos Esperança

Malditos cruzados

Chomsky:

A invasão do Iraque está na origem de grupos como o Estado Islâmico

Nesta entrevista ao Jacobin, Noam Chomsky explica as raízes do EI e por que os Estados Unidos e os seus aliados são responsáveis pelo surgimento do grupo. Em particular, argumenta que a invasão do Iraque de 2003 provocou as divisões sectárias que provocaram a desestabilização da sociedade iraquiana. O resultado foi um clima onde os radicais apoiados pelos sauditas prosperaram. Entrevista de David Barsamian.

14 de Março, 2015 Carlos Esperança

Fascismo islâmico

As minorias religiosas sob o totalitarismo do Estado Islâmico
JOSÉ PEDRO TEIXEIRA FERNANDES 13/03/2015 – 06:53

Estado Islâmico
1. Não nos deixemos iludir. A fraseologia religiosa do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS na transliteração de árabe para inglês, ou Daesh no acrónimo em árabe), esconde múltiplas semelhanças com as ideologias totalitárias seculares ocidentais, como o nazismo, o fascismo, ou o estalinismo.

Uma dessas semelhanças é a pretensão de criar um homem e uma sociedade perfeita, por diferentes vias. Os totalitarismos seculares são “futuristas”. São subprodutos do Iluminismo. O totalitarismo Islamista-jihadista é “passadista”. É um subproduto do Islão. A utopia da sociedade perfeita está no regresso aos primórdios da era islâmica.