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Carlos Esperança

9 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Poesia e filosofia

Divina Comédia

Erguendo os braços para o céu distante
E apostrofando os deuses invisíveis,
Os homens clamam: — «Deuses impassíveis,
A quem serve o destino triunfante,

Porque é que nos criastes?! Incessante
Corre o tempo e só gera, inestinguíveis,
Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis,
N’um turbilhão cruel e delirante…

Pois não era melhor na paz clemente
Do nada e do que ainda não existe,
Ter ficado a dormir eternamente?

Porque é que para a dor nos evocastes?»
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»

Antero de Quental, in “Sonetos”

8 de Julho, 2015 Carlos Esperança

OS PROBLEMAS TEOLÓGICOS DA TAUMATURGIA

Por

João Pedro Moura

Os problemas religiosos da taumaturgia, como eu já disse noutros artigos e comentários, assentam em duas objeções fundamentais, que a Igreja contorna habilidosamente, mas que lhe vai granjeando algum êxito, entre os crédulos e néscios:

  • Qual o tratado teológico, ou outras obras fundamentais de teologia, que demonstre que alguém ligado à Igreja, no estado de defunto, está apto para curar um mal?!

É que não chega dizer que fulano ou beltrano impetrou a benesse curativa a um(a) morto(a) qualquer, supostamente integrante do jardim da celeste corte.

É absolutamente necessário demonstrar que tal ou tal outra figura, do aprisco eclesiástico, ao morrer, ingressou numa espécie de bloco operatório, de tal jardim celestial, ficando apta a operar prodígios taumatúrgicos, post mortem, em vez de prodígios cirúrgicos, ao vivo…

Dentro deste problema, ainda se fazem as seguintes objeções:

  1. Por que é que tais “milagres” só são operados numa ou noutra pessoa, preterindo milhões doutras, que, certamente, também rezam, impetrando cura divinal para os seus males???!!!

 

  1. Por que é que tais supostos milagres só são relatados uma ou duas vezes, com notória projeção mediática, para justificarem a beatificação ou canonização, mas depois parece que tal taumaturgia cessa definitivamente, não mais se falando de terceiro milagre, quarto… décimo…quinquagésimo… alheando-se o Vaticano de quaisquer outras “investigações”???!!!…

E o(a) santo(a )morto(a), depois de um ou dois milagres, fica , então, num estado ocioso, alheio às impetrações dos seus crédulos???!!!

Isto é, faz um ou dois milagres e depois fica parado toda a vida, digo toda a morte…

  1. E o miraculado, depois, viverá para sempre?! Não voltará a ter a mesma doença ou outra, de que morrerá?!… E o taumaturgo não poderá aplicar um segundo resgate, digo um segundo milagre ao mesmo doente?!

Que atitude tão desprezível, por parte desta divinofauna defunteira, essencialmente tida como bondosa e misericordiosa!…

  • Se a Medicina não consegue explicar tudo o que acontece no nosso corpo, incluindo aparecimentos e desaparecimentos de doenças, por que é que se atribuem os desaparecimentos inexplicáveis de doenças a não menos inexplicáveis forças divinais???!!!

Será que o que não é explicado pela ciência, é explicável pela Igreja católica?! E apenas por esta?! E as outras religiões e igrejas?!

Para quando milagres de alto impacto ambiental, como a regeneração de mãos e pés, braços e pernas… amputados???!!!…

…Capazes de convencerem os próprios ateus…

7 de Julho, 2015 Carlos Esperança

A Concordata de 2004

A cerimónia de despedida do núncio apostólico em Lisboa, em 2002 deixou as piores apreensões sobre os bastidores das negociações da Concordata.

O então MNE, Martins da Cruz (foto), prometeu o que não podia nem devia, o reforço da influência da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) no domínio «do ensino, da assistência social, da cultura, nos múltiplos domínios em que nos habituámos a ver uma Igreja ativa e empenhada em contribuir para a solução de problemas nacionais».

É sempre através das redes de assistência social [lares, hospitais, escolas, creches] que as Igrejas se infiltram para controlar o quotidiano dos cidadãos. A tragédia dos países islâmicos, onde a religião tem hoje a mesma influência que a ICAR tinha na Europa na Idade Média, devia fazer refletir os crentes e os não crentes. E, com total impunidade, afirmou ainda: «Como católico considero um privilégio ocupar a pasta dos Negócios Estrangeiros no momento desta importante negociação».

O país livrou-se do ministro e não se livrou da Concordata. A experiência de 1940 devia ter-nos vacinado contra a reincidência. A própria ICAR, que sofreu o ónus de se tornar refém da ditadura fascista, associada à repressão de meio século, devia evitar a tentação dos privilégios, embora quem tenha privilégios os julgue ‘direitos’.

Esta Concordata foi negociada à sorrelfa e não foi fácil aceder-lhe, mesmo alguns dias depois de assinada. Urge discutir o texto que, depois de ratificado, se tornou direito interno português, diretamente aplicável.

A religião não se impõe por tratados. A propagação da fé não se confia aos Estados. O mundo islâmico é o mais trágico exemplo. A Concordata, não pode ser um tratado de Tordesilhas que submeta à órbita do Vaticano um país a que a Cúria trace o meridiano. A subserviência à tiara não augurou nada de bom para o futuro que se queria plural e a revisão ficou à mercê do promíscuo contubérnio entre ministros de Deus e de Durão Barroso. O resultado está aí.

Não consta que a ICAR tenha sentido qualquer limitação ao exercício do múnus nestes anos de democracia. Que pretendia mais, ou o que pretendeu proibir?

A Concordata fere princípios de universalidade e igualdade de direitos e de obrigações, que a lei geral estabelece e acautela; opõe-se à lei geral na medida em que a ICAR exige tratamento especial naquilo que lhe diz respeito; e enuncia deveres religiosos como se o princípio da separação não impusesse ao Estado total alheamento em relação a esses ‘deveres’.

Por ser bizarro, cita-se o n.º 2 do Art.º 15: «A Santa Sé, reafirmando a doutrina da Igreja Católica sobre a indissolubilidade do vinculo matrimonial, recorda aos cônjuges que contraírem o matrimónio canónico o grave dever que lhes incumbe de se não valerem da faculdade civil de requerer o divórcio».

Imagine-se que, por reciprocidade, havia um n.º 3 com esta redação: «A República Portuguesa, reafirmando a doutrina do Estado sobre o casamento civil, recorda aos cônjuges que contraírem o matrimónio civil o grave dever que lhes incumbe de se não valerem da faculdade canónica de requerer o matrimónio religioso».

Enfim, a Concordata fere a laicidade do Estado e não era, nem é, precisa.

Talvez só o facto de ser assinada apenas por Durão Barroso e o cardeal Angelo Sodano nos tenha poupado à primeira frase da de 1940: «Em nome da Santíssima Trindade».

MNE Martins da Cruz

6 de Julho, 2015 Carlos Esperança

O crime do desmembramento da Jugoslávia

O país europeu onde nasceu o jihadismo moderno

‘Batalhão mujahideen’ que lutou na guerra da Bósnia nos anos 1990 treinou futuros membros da Al-Qaeda e pode estar relacionado a combatentes bósnios no EI.
Mark Urban Editor de assuntos diplomáticos e de defesa do programa Newsnight, da BBC
Combatentes islâmicos da Bósnia-Herzegovina (Foto: BBC)Combatentes da Bósnia-Herzegovina (Foto: BBC)

Nos anos 90, aconteceu, na região central da Bósnia-Herzegovina, algo que pode ajudar a explicar por que este país tem, agora, mais homens lutando na Síria e no Iraque (mais de 300), proporcionalmente a sua população, do que a maior parte dos países europeus – um conflito armado envolvendo a ex-Jugoslávia (hoje, Sérvia) e a Croácia, que durou de 1992 a 1995.

6 de Julho, 2015 Carlos Esperança

O embuste é a pricipal exportação

Vaticano investiga milagre de Madre Tereza de Calcutá em Santos
Um homem internado em estado terminal em um dos hospitais da Cidade teve a cura alcançada.
FERNANDA HADDAD

Um milagre que pode ter ocorrido em Santos é investigado pelo Vaticano e pode resultar na canonização da Madre Teresa de Calcutá. Um homem internado em estado terminal em um dos hospitais da Cidade teve a cura inexplicavelmente alcançada, segundo a Cúria Diocesana de Santos.

Diário de uns Ateus – E descobriram que foi a madre Teresa e não o JP2.

5 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Primeira comunhão (Crónica)

Meio século depois vêm-me à memória as doces catequistas da minha infância. A menina Aurora e a sua Tia Ricardina ambas solteiras de muitos anos e beatas de quase tantos outros. Lembro-me do fervor com que me ensinaram a odiar os judeus porque mataram Cristo, os maçons porque perseguiam a igreja e os comunistas porque eram ateus. Recordo o entusiasmo que punham nas orações para que Deus iluminasse os nossos governantes e lhes desse longa vida, apelos ouvidos apenas no que diz respeito à segunda parte.
Nas aulas de doutrina explicavam-me a cor do firmamento, ao pôr do sol, como sendo o sinal de que os comunistas iam matar os cristãos, conforme a Irmã Lúcia tinha revelado, e eu, tão estúpido, que não deixava de ser cristão, com maior medo do Inferno e das suas labaredas, onde apenas se ouviam gritos e ranger de dentes, do que da morte que os ditos comunistas me preparavam.

Penso que era o medo da revelação do 3.º segredo de Fátima que me toldava a razão e me deixava manietado para outras reflexões. Sabia que Deus estava muito zangado, do mesmo modo que toda a gente o sabia, por ouvirmos dizer, bem entendido, e que devíamos rezar o terço para lhe aplacar a ira contra os que não eram crentes mas, não sei porquê, quem pagava éramos nós, talvez por Ele não ter jurisdição nos que não acreditavam, mas isso não podia ser porque Deus era omnipotente, eu só não percebia a obsessão da nossa parte em assumirmos culpas alheias e fazer pagamentos por conta, o motivo de termos de expiar os pecados alheios, isso na época não me admirava, havia muita solidariedade, eram grandes os sentimentos que nos animavam e nobres as devoções a que nos dedicávamos. Assim salvássemos a nossa própria alma de ser frigida no azeite das profundezas, combustível de sabor mediterrânico que alimentava os meios de produção da eterna justiça a cujo suplício estavam destinados os condenados.

Valia-me a certeza de fazer parte dos poucos, poucos é a gente a falar pois na aldeia eram todos, que podiam aspirar à bem-aventurança eterna. A nossa religião era a única que conduzia à salvação, todos os outros estavam errados e faziam muito mal em não se converter. A Santa Madre Igreja, Católica, Apostólica, Romana, estava aberta, nunca compreendi como é que podia haver quem se negasse à conversão e ao caminho da santidade que lhe eram oferecidos, como é que alguém podia duvidar de que o papa fosse o sucessor de Pedro e o representante de Cristo na Terra bem como serem os Senhores Bispos os sucessores dos Apóstolos! Como era possível que os judeus se não arrependessem de ter assassinado Jesus Cristo e persistissem no erro, que os moiros teimassem em permanecer infiéis, vá-se lá perceber a razão de ser mais fácil persistir no erro do que aceitar a salvação. Era tão difícil o entendimento, sobretudo a quem não conhecia a outra parte, e ainda bem, pois era dever de um cristão converter os outros ou, se eles o não quisessem, usar meios adequados para livrá-los do erro.

Por sua vez o Sr. Padre, depois da me ter examinado e aprovado no exame da catequese, declarou-me em condições de iniciar os preparativos para a primeira comunhão. De novo as catequistas se encarregaram de me preparar para a desobriga que a precedia. Foi durante a confissão que, genufletido, depois de uma oração preliminar, me convidou a contar-lhe os pecados. Esforcei-me por recordar as vezes que tinha posto o dedo na malga da marmelada sem saber se de um só pecado, repetido, se tratava ou de tantos quantas as incursões no vaso onde se guardava uma guloseima castanha e muito doce à espera de tentar uma criança. Dava voltas à memória para saber se tinha alguma vez mentido, se tinha maus pensamentos – e isso tinha –, pensava em partir o pião dum colega acertando-lhe com o ferrão do meu, se tinha pecado por palavras ou obras, indiscutível matéria de reflexão e arrependimento, pois eu conhecia palavras feias que não cabia a um cristão pensar e muito menos pronunciar. Mas não era disso que cuidava o Sr. Prior na longa confissão, que eu entendi como proporcional à dimensão dos pecados ou, na melhor das hipóteses, como deferência para com o filho da Sr.ª Professora, mas eu não pensava nesta possibilidade, pois as crianças não são sensíveis à deferência nem à divisão em castas. O reverendo cuidava saber se eu praticava o pecado solitário, maldade de cujo ensinamento o medo que as outras crianças tinham da professora me havia até então livrado, e, perante a minha ignorância, preveniu-me piedosamente por antecipação, antes é que vale a pena não é depois do mal feito, preveniu-me – dizia – dos riscos da cegueira a que podia conduzir-me esse pecado, risco que me afligia bastante, bem como da tuberculose que, apesar da gravidade à época, eu não estava em condições de avaliar.

Perguntou-me ainda se eu fazia marranices, palavra com que acabava de me enriquecer o léxico, o que me deixou perturbado por ser um pecado que eventualmente eu cometesse sem saber, possibilidade de elevado grau de probabilidade pois aos pecados confessados não fora dada importância e aos pecados desconhecidos era dada uma particular e desvelada atenção, aumentando-me a ansiedade e sentimento de culpa, tanto maior quanto mais profunda era a minha ignorância. Explicou-me que o dito pecado era pôr-me em cima das raparigas e fazer zumba, zumba, zumba… e ficou ali a repetir a palavra algum tempo, como se tivesse esquecido o que estava a dizer, até ter recuperado a tranquilidade e ter-me mandado rezar o ato de contrição, que eu tinha na ponta da língua, completamente desinteressado já dos pecados de que eu carecesse de aliviar-me para salvação da alma.

Levei ainda de penitência uns tantos pai-nossos e ave-marias, coisa de pouca monta que me levou a acreditar que os pecados não eram tão pesados nem difíceis de expiar como eu tinha imaginado. A penitência foi cumprida nessa noite antes de adormecer, ansioso pela chegada da meia-noite, hora canónica a partir da qual não podia tomar qualquer alimento sólido ou líquido antes da comunhão onde ia receber pela primeira vez o corpo de Nosso Senhor que, não sei como, cabia numa rodela finíssima de pão ázimo sem fermento nem sal, ainda por cima partida em pedacinhos de que só me coube uma insignificância, de paladar péssimo, que não podia tocar com os dentes, não fosse morder o Senhor, e aquilo colou-se-me ao palato e eu tinha medo de levar lá a língua que podia incomodar Nosso Senhor, que devia ser muito suscetível, e eu a debater-me com aquele pedacinho de farinha que teimava em não se desfazer, mais parecia borracha com cola, mas que eu bem sabia que tinha um alto valor nutritivo como alimento da alma, embora me não desse conta, mas disso estava prevenido pela menina Aurora e pela sua Tia Ricardina, bem como pelo Sr. Prior que na véspera veio pela segunda vez examinar-nos e confirmar a nossa preparação para recebermos Nosso Senhor. Quem não estivesse preparado não era digno, eu era, por ser o melhor aluno da catequese, mas pareceu-me que os menos preparados se deram melhor com a sagrada partícula de que se aliviaram mais cedo do que eu e, de qualquer modo, não tinha havido reprovações.

Não sei se a comunhão me purificou a alma, mas sei que me estimulou o apetite. Foi com uma fome imensa que assisti ao fim da cerimónia da santa missa sem me dar conta que a gula, que começava a devorar-me, era obra do demo que aguardava, para tentar-me, provavelmente possesso, se é que o demónio pode estar possuído dele próprio, ou talvez desesperado na luta quotidiana entre o bem e o mal, qual lutador que não se resigna a atirar a toalha ao ringue, mesmo quando o combate é desigual, quando a alma se tonifica pela oração, penitência e comunhão que são poderosos demonífugos que obrigam o mafarrico a redobrados trabalhos para não perder a quota de mercado a que se julga com direito.

Antes de correr para casa em busca de vitualhas com que pudesse saciar a fome de dezasseis horas de jejum não me esqueci de me persignar, depois de ter molhado de água benta os dedos, mergulhados na pia de pedra que saía da parede ao lado da porta da igreja, água que, apesar do aspeto, pelas propriedades intrínsecas, havia de ser um poderoso desinfetante para as moléstias da alma e um profilático precioso para as tentações que o demo, na sua permanente vigilância e incansável dedicação ao trabalho, não deixaria de fazer.

E eu conhecia o segredo da água benta por tê-la visto preparar pelo Sr. Padre que se paramentou de propósito e transformou um cântaro de água vulgar na dita água benta através das modificações induzidas pelas rezas que acompanharam os sinais cabalísticos, cruzes imaginárias desenhadas no ar, por cima do dito cântaro, enquanto alguns garotos seguíamos com o olhar os tais sinais para ver quando se dava o salto dialético, isto é, a mudança da quantidade em qualidade, ou seja a mudança da água vulgar em benta, sem sabermos ao tempo o que era isso de salto dialético, mas sabendo reconhecer a diferença entre uma e outra, o que era muito mais importante para a eternidade a que não podemos fugir, e bem mais decisivo para a salvação da alma, que estas sociedades modernas querem fazer crer tratar-se de anacronismo, mas que não é, que o diga a Irmã Lúcia que na opinião do Prof. João César das Neves é uma intelectual que os outros intelectuais, que o não são, não aceitam, por arrogância ou despeito, por não terem sido chamados à santidade, vá-se lá saber o motivo, o Professor também não explica lá muito bem, mas sabemos que tem razão, pois até já escreveu vários livros e foi consultor do Prof. Cavaco e não se cansa em meios bastante hostis de alertar para a salvação que hoje, tal como no meu tempo de criança, devia ser um objetivo primordial, mas as pessoas estão menos interessadas no que diz o Papa que nos livrou do comunismo do que na Televisão, que só diz mentiras, e no que afirmam os políticos que são todos uns corruptos e mentirosos que dizem coisas diferentes do que vem na santa Bíblia e, por isso, não podem dizer verdades, e só falam no bem estar material, como se o bem estar material interessasse alguma coisa, como se a alma não fosse o bem mais precioso que as pessoas têm, mas, enfim, estamos a chegar ao fim do mundo e as pessoas não acreditam, a mensagem de Fátima é bem explícita, mas as pessoas não a compreendem, nem sequer compreenderam Sua Santidade quando anunciou o terceiro segredo, mesmo os peregrinos estavam desatentos e não compreenderam, vá-se lá pedir aos outros que compreendam, para isso é preciso ter sido tocado pelo dom da fé que cada vez falta mais, bem pode esforçar-se Nosso Senhor, se os homens não quiserem, depois não digam que não foram avisados.

In Pedras Soltas (Esgotado) – Ed. 2006.

4 de Julho, 2015 Carlos Esperança

A demência continua

O Islão transformou-se numa religião pior do que os dois primeiros monoteísmos.

Como de pode ver aqui.