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Carlos Esperança

23 de Julho, 2015 Carlos Esperança

A religião é criminosa mas nem todos os crentes são

Chamados de terroristas, muçulmanos são proibidos de ir a loja de armas nos EUA

Em sua página, loja Florida Gun Supply afirma ter decidido fazer mudanças drásticas após o ataque de extremistas islâmicos .

Andy Hallinan aparece com a bandeira dos Estados Confederados Americanos no polêmico vídeo (Foto: Divulgação)

Dois dias após o ataque terrorista que deixou cinco mortos no Estado do Tennessee, nos EUA, o proprietário de uma conhecida loja de armas no sul do território norte-americano decidiu banir a presença de muçulmanos de seu estabelecimento, declarado “território livre do islã”.

A decisão foi divulgada em vídeos postados em redes sociais no último sábado (18) e ganhou enorme repercussão, tanto de críticas alarmadas com o veto quanto de elogios à atitude após mais uma ação que deixou mortos, incluindo um agente da polícia, no país. Somente no Facebook, o vídeo já tinha quase seis mil compartilhamentos na noite desta segunda-feira (21).

23 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Francisco é um papa perigoso

A ICAR está a recuperar do obscurantismo a que os antecessores a condenaram.

Francisco inova e começa a ser o rosto humano de uma Igreja cujo passado não ajuda.

Há vários indícios de que é uma pessoa normal, como se pode ver

Aqui – ali – e acolá.

22 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Qual será o interesse?

“Gostava muito que Portugal inteiro rezasse pelo Papa Francisco”

Padre João Luis Silva – RV

O apelo é do padre João Luís Silva, da Arquidiocese de Évora, que escreveu uma oração pelo Santo Padre na sequência do pedido que o próprio papa fez na primeira ocasião em que se dirigiu ao mundo, a 13 de Março de 2013, para que rezassem por ele.

Este sacerdote português que acaba de assinalar o décimo aniversário da sua ordenação, começou por lançar a ideia nas quatro paróquias que acompanha em Coruche e quer agora fazê-la chegar a todo o país, uma oração publicada em forma de pagela que está disponível nas livrarias da Paulus Editora e no seu sítio na internet.

Diário de uns Ateus – O  deus do padre Silva gosta de cunhas.

21 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Tolerância cristã

Quando oiço falar da tolerância cristã vêm-me à memória dois milénios de violência que culminam na influência maléfica que a hierarquia católica exerce nos países sul-americanos e em vários países europeus, da Polónia à Espanha.

Se é verdade que os judeus ortodoxos e muçulmanos, particularmente estes, não temem confronto com as malfeitorias dos cristãos, não podemos absolver a violência que brota dos livros ditos sagrados e do proselitismo dos crentes fanatizados.

Os cátaros e o huguenotes provaram cruelmente as manifestações de indulgência cristã, tal como os judeus e muçulmanos. As Cruzadas e a Inquisição não foram epifenómenos de uma época, inserem-se na matriz genética da doutrina que aspira dominar o mundo.

A Reforma e a Contrarreforma são o exemplo trágico da ferocidade que os cristãos são capazes. E que dizer dos cristãos que santamente acorriam aos locais de suplício para se deliciarem com as torturas e o churrasco de pessoas vivas?

Calvino foi tolerante? Os Evangélicos e os Adventistas são tolerantes? JP2 e B16 foram exemplos de tolerância ou de bondade?

O Opus Dei não alberga o mais leve resquício de tolerância no coração dos seus membros. Monsenhor Escrivá, o tenebroso sacerdote que voou a jacto para a santidade, montado no dorso de JP2, foi diretor espiritual do casal Franco e do general Pinochet, dois terríveis ditadores que governaram respetivamente a Espanha e o Chile.

De Pinochet e esposa dizia JP2 que eram um casal cristão perfeito. Era esta a opinião do futuro santo sobre o torcionário, ladrão e fascista. É de exemplos de santidade assim que o cristianismo está cheio.

Que existem cristãos tolerantes não há dúvida. Que o cristianismo seja tolerante é falso. O papa atual não faz a primavera.

21 de Julho, 2015 Carlos Esperança

A lepra do EI

Estado Islâmico força adolescentes a decapitarem bonecos como parte de treinamento.

Centenas de crianças e adolescentes da minoria yazid raptados pelo Estado Islâmicos estão sendo obrigadas a praticar técnicas de decapitação em bonecos como parte de um programa de radicalização. O objetivo dos jihadistas é criar a próxima geração de extremistas nas vastas áreas de território controlados do Iraque e da Síria.

20 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Respeitemos as religiões. Sem condições!!!

17 de julho de 2015 – O tribunal condenou um pai a cinco anos de prisão efetiva. O devoto explicou que pretendeu evitar que a filha cometesse um pecado, “se a criança de 12 anos tivesse relações antes do matrimónio” e, para defendê-la de tal perigo, decidiu casá-la com um libanês, de 26, que entrou na Austrália com um visto de ‘estudante’.

O casamento tinha sido ‘celebrado’ por um xeque local, segundo a lei muçulmana, em 2014. A noite de núpcias foi passada num hotel e, na semana seguinte, em casa do pai da noiva. Esta tinha sido instruída para não usar métodos contracetivos por contrariarem a vontade divina. Ficou grávida e sofreu um aborto espontâneo.

Li a notícia no “Correio dos Açores” 7, sábado, dia 18, pág. 17. O libanês foi condenado a sete anos e meio de prisão por abuso sexual de menores. Quanto ao xeque era omissa. Presumi que o respeito pelo múnus o inocentou.

Fiquei feliz por um juiz ter desprezado convicções religiosas que diariamente devastam o corpo e a ‘alma’ de crianças que têm o azar de nascer em países onde as mulheres são objetos e abjetos os homens, em homenagem à tradição e por mimetismo com o beduíno amoral que deu origem ao mais ignóbil dos monoteísmos.

Há um vómito que me assalta e ameaça ser incoercível quando oiço falar do Islão, o mais execrável dos monoteísmos.

19 de Julho, 2015 Carlos Esperança

O Cume – Miséria e Cinco Orações Diárias – Memórias de uma aldeia católica

No tempo da minha meninice o Cume era uma pequena aldeia, sede da freguesia de Vila Garcia, que englobava as anexas Cairrão e Carapito. Tinha um apeadeiro de comboio no troço da linha da Beira Alta que liga a Guarda a Vilar Formoso, precedido pelo da Gata e tendo a seguir o de Vila Fernando.

A aldeia tinha água e luz, a primeira provinda exclusivamente de uma fonte de mergulho, donde jorravam excedentes para o bebedoiro do gado e para a presa onde as mulheres lavavam roupa, e a segunda, do Sol e das estrelas, refletida pela Lua, ou nascida na torcida dos candeeiros a petróleo e no pavio de candeias de azeite. Mesmo à Sagrada Família, que todas as noites viajava de uma casa para outra vizinha em perpétuas voltas pela aldeia, era o azeite que lhe iluminava as formas e a virtude que as famílias contemplavam através do vidro da caixa de cerejeira.

No verão as coisas complicavam-se, tendo as mulheres de deslocar-se à ribeira, para lavarem a roupa, a dois bons quilómetros de distância. Quanto ao gado lá se ia repartindo a água da fonte, bebendo de um balde, à tardinha, primeiro as pessoas que o quisessem e, a seguir, os animais, balde de novo mergulhado para trazer nova água que, ora uma burra, ora uma vaca, sobretudo esta, rapidamente esvaziava. Se entretanto acontecia alguém mais querer dessedentar-se, o balde era primeiro enxaguado, essa água vertida numa pia para galinhas, para aproveitar, e, só depois, outra vez cheio, posto à disposição do sequioso que ali mergulhava a boca e o nariz, até mais não querer, dispensado do assobio que estimulava as vacas. As pessoas tinham precedência sobre os animais.

O forno cozia uma vez por mês, desamuado sucessivamente por todos e com a quantidade de lenha fornecida num sistema que sempre funcionara, na razão direta do número de pães de cada família, marcados para evitar confusões. Os tabuleiros vinham de casa onde fora peneirada a farinha, amassada, fermentada e tendida. Chegados ao forno abendiçoava-se a massa que a oração faria crescer, e punha-se a cozer.

A criança que eu era no fim da década de quarenta recorda três homens a quem reconhecia importância – o Presidente da Junta, o Senhor do Correio e o sacristão. Hoje havia de julgar o alfaiate ou o merceeiro de maior relevância social mas, então, no meu reduzido universo de valores, com o Senhor Pároco a viver noutra freguesia, sem a obrigação de pedir a bênção a quem quer que fosse, nem a de beijar mãos – por não ser hábito doméstico e gozar do privilégio de ser filho da professora e de um funcionário de finanças –, eram eles os mais importantes.

O Presidente da Junta era o Senhor José Simão. Tratava da horta como os outros, mas era presidente, o primeiro que eu conhecera. A professora precisava da sua assinatura no recenseamento escolar, mas era ele a deslocar-se à escola, acompanhado da mulher, que lhe desenhava o nome, pois ele não o encarreirava – segundo ambos alegavam –, apesar do treino a que se submetera, começando a derrapar no José, a que sempre faltava o ‘o’ ou o ‘s’ e, invariavelmente, o acento, para depois se lhe varrer o ‘i’ ou o ‘m’ e aquele endiabrado til que exornava o complicado Simão. Pronto, assinava a mulher, arrumava-se a questão, faça favor de desculpar, minha senhora, o seu marido vem sexta-feira, ainda bem, nesta altura do ano sai da repartição a horas do comboio, são dezasseis tostões, não precisa de vir a pé, são para riba de duas léguas, ainda chega de dia, até amanhã minha senhora.

Um casal simpático aquele, o único que cultivava linho na aldeia e que me deu a oportunidade de ver como uma frágil planta se transforma em fio. Admirei a barrela e a cardação, vi o que fazia a espadela e contemplei a planta que fora a acabar fiada na roca e dobada.

O do Correio era o Senhor António Bernardo a cuja casa eu ia levar as cartas e perguntar diariamente pelo correio. Era um camponês que tinha um braço aleijado a que devia uma pequena reforma e o retrato de um jovem de vinte e poucos anos vestido de sargento, como compensação do ferimento na Primeira Grande Guerra. Era o único lavrador da aldeia com três vacas, integralmente pagas, uma burra e algumas ovelhas.

Presidia por tradição, que o alvará da Câmara sempre confirmava, aos atos eleitorais.
Um dia acompanhei a minha mãe ao sufrágio durante uma forte chuvada, o que levou o Senhor António Bernardo a perguntar respeitosamente por que se tinha incomodado, com um tempo daqueles, coitado do menino, se até já a tinha descarregado, informação cujo alcance me escapou, limitando-se a recolher o voto e a pousá-lo sobre a mesa. Percebi que já não era preciso introduzi-lo, pois já lá estava, não aquele, que era impossível introduzir antes de chegar, mas outro igual, que tinha o mesmo valor e igual intenção. Disse mesmo que já estavam descarregados todos os eleitores mas que a lei obrigava a manter a porta aberta, e a lei é a lei, não acha Senhora Professora, e para a respeitar e fazer respeitar ali estava ele, ninguém melhor que ele, até já fora Presidente da Junta antes do José Simão, por isso só quando a hora canónica chegasse é que se fechava a porta e, nessa altura, é que pediria à Senhora Professora para preencher uns papéis que era preciso, que ele não se ajeitava e os que estavam com ele ainda menos, no tempo deles não havia escola, o trabalho não era muito, todos tinham votado, graças a Deus, mesmo o Germano que Deus tem, se fosse vivo também não deixaria de votar ou, se o tempo estivesse assim e andasse com o gado, não se importava que nós o descarregássemos.

Era um bom homem, a quem o Senhor Prior confiava a orientação do terço, designado por mês de Maria, que em maio todos os dias tinha lugar na aldeia, a mando de Nossa Senhora e a rogo da Irmã Lúcia, pela conversão da Rússia. Devia ser por igual delegação de poderes que lhe cabia a orientação da novena que todos os anos, quando a canícula fustigava o renovo, despovoava a aldeia para ser rezada junto a uma pia que ficava a mais de um quilómetro, na quinta do Senhor Morgado. Lembro-me bem dessas peregrinações, que acompanhei várias vezes com devoção, e da eficácia demolidora de uma dessas novenas que transformou o normal pedido de chuva numa trovoada devastadora com os crentes a queixarem-se do excesso de fé, da molha e dos prejuízos.

O sacristão era coxo. O nome verdadeiro encontra-se, se acaso eu o soube, arquivado na desmemória de sexagenário. Todos o tratavam por Ti Mijinhas.

Sempre julguei apanágio do múnus o cheiro dele, antes de saber que o efeito conjugado da incontinência urinária e da relutância ao banho era a causa necessária e suficiente de um odor que as pituitárias da época, muito mais conformadas e cristãs que as de hoje, assinalavam com nauseada tolerância.

Era ele que ajudava o Senhor Pároco a paramentar-se, cargo que à época conferia algum prestígio, se encarregava de agitar a campainha quando o Senhor Prior passava com a hóstia em frente do Santíssimo, no sentido ascendente e no descendente, estridente toque que me levou muitas missas e cuidada averiguação a localizar. Eu julgava que era o efeito da passagem da hóstia à frente do sacrário que produzia o som, qual célula fotoelétrica, antes de ter descoberto que o mesmo se devia à campainha com quatro chocalhos cruzados, agitada pelo sacristão, a razoável distância, no momento adequado das exéquias.

Mas era a eucaristia que enobrecia o homem pela singularidade das funções. Cabia-lhe acompanhar com a patena a trajetória das hóstias que do cálice eram transportadas pela mão do oficiante até à língua dos devotos, espécie de rede protetora a impedir que o corpo de Cristo caísse desamparado por alguma manobra mais infeliz ou desajeitada do oficiante, mera precaução para um eventual acidente nunca registado. Nesses momentos até parecia que a perna mais curta do coxo, que o sacristão sempre fora, se adequava melhor à função do que se ambas lhe tivessem crescido iguais.

Era ele que transportava a caldeirinha da água benta com o hissope mergulhado à espera de que o Senhor Prior o sacudisse vigorosamente sobre os paroquianos para os aspergir e abençoar. Cabia-lhe ainda acender as velas e apagá-las, guardar as alfaias, dobrar e arrecadar os paramentos. Os trabalhos menos nobres, a limpeza da igreja, o tratamento dos paramentos, a mudança da roupa aos santos e outras tarefas menores, de grande interesse para o culto e razoável benefício para a alma, eram destinados a mulheres que disso se encarregavam em obscura dedicação.

Já depois de dita a missa, enquanto se rezavam as últimas orações – uma espécie de IVA para prolongar o santo sacrifício –, lá ia o Ti Mijinhas de bandeja em punho pedir para vários fins, conforme o domingo. O mais usual era o ‘costolado’ da oração que anos depois a minha mãe me esclareceria tratar-se do “apostolado da oração”, mas este pequeno desvio do léxico não alterava o valor do óbolo nem confundia a devoção daquela gente pobre.

Fica fora desta crónica a Ti Ismelindra, corruptela de Ermelinda, nome que ela própria desconhecia ter, parteira voluntária a cujo currículo adicionou dois irmãos meus que naquela aldeia encontraram a nossa mãe na altura de virem ao mundo.

Mas é sobretudo uma pequena população analfabeta que resistia à miséria e a cinco orações diárias, que circulava descalça sobre a neve e a geada, por cima de silvas e tojos, que nunca usou relógio ou tomou banho, que pedia brasas para acender o lume, cujas casas eram muitas vezes de terra batida e de paredes sem reboco, que, para se poder vestir, vendia os presuntos do porco de criação, os queijinhos que fazia, pequenos rolos de manteiga enfeitados com o cabo de uma colher, os molhos de agriões e meruges colhidos nos regatos, os ovos, e calcorreava duas léguas para percorrê-las de novo no regresso com o pecúlio rendido na praça da Guarda, é essa população que um dia hei de recordar, menos na fome que a consumia e nas carências proteicas que lhe dilatavam o ventre dos numerosos filhos, mas na sua solidariedade inexcedível e no espírito esmoler que a exornava. Talvez um dia.

In Pedras Soltas – Ed.2006 (Esgotada)

18 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Notícia no dia da morte da Sr.ª Lúcia, publicada no DA

Comoção geral em Coimbra

A Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Imaculado Coração de Maria, ou Lúcia, simplesmente, faleceu hoje, inevitavelmente num dia 13, aos 97 anos.
A afamada vidente cuja ocupação principal era a oração entregou a alma ao criador. Desconhecia a popularidade que granjeara fora do convento e tinha do mundo a visão que a madre superiora e os sucessivos diretores espirituais lhe impingiram.

Nascida a 22 de Março de 1907 no lugar de Aljustrel foi muito precoce a receber o primeiro sacramento, ao 8.º dia, livrando-se da chatice do Limbo graças à água benta e às rezas.

Foi escolhida para fazer recados à Senhora de Fátima, que a visitou várias vezes. «Em reconhecimento, a Senhora voltou a aparecer-lhe em 26-08-1923, no Asilo de Vilar, Porto; 10-XII- 1925, em Pontevedra, Espanha,(revelação dos primeiros sábados); 13 de Junho de 1929, em Tuy, Espanha, (Nossa Senhora pede a consagração da Rússia). Em fins de Dezembro de 1927, a Irmã Lúcia escreve a descrição da Aparição do Menino Jesus que teve lugar em Pontevedra, no dia 15 de Fevereiro de 1926» – lê-se na biografia oficial.

Ainda criança, visitou o Inferno com uma bolsa de estudo que a senhora de Fátima lhe deu para, entre outras coisas de estarrecer, lhe mostrar um republicano de Vila Nova de Ourém que não ia à missa. De todas estas verdades deu conta aos pecadores e só não acreditou quem não quis.

Adversária do divórcio e da minissaia, a cuja moda nunca aderiu, escreveu a Marcelo Caetano a pedir a sua proibição. Morreu solteira e virgem, características que, a partir de agora, lhe auguram uma fulgurante carreira de santidade.
A ICAR não concedeu a exclusividade dos direitos de transmissão da sua morte a nenhum dos vários canais televisivos interessados.

A carta de 24/02/1971 da Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, vidente de Fátima, cuja longevidade lhe atrasou a carreira de santidade, a apelar ao Prof. Marcelo Caetano para que a lei do divórcio fosse abolida do Código Civil, não obteve resultados práticos.

17 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Resposta enviada a uma jovem ateísta

F.

A situação difícil por que passam os ateus, com os espaços confiscados pela Igreja católica, começa a ser resolvida nas cidades.

Por exemplo, Coimbra passou há pouco a ter dentro de um edifício que é propriedade da Igreja, espaços alugados (como todos) onde a cruz romana é convenientemente tapada pela Agência Funerária, quando tem instruções para o fazer.

Depois de mortos, tal como em vida, não há deus, nem deus que nos valha. Temos de confiar nos que nos amam e respeitam para nos pouparem ao incenso e à água benta (que não se distingue da outra).

Nos locais de cremação é habitual procederem de igual modo.

Esperando que demore a precisar de que lhe defendam a memória,

Apresento-lhe as habituais saudações ateístas.