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Carlos Esperança

13 de Abril, 2016 Carlos Esperança

É fácil islamizar um crente…

…difícil é laicizar um islamita.

O vídeo é de 2013. Não se trata de racismo, trata-se de os fazer respeitar os costumes e a cultura de quem os acolhe e não virem impor à força os seus costumes e religião.

Qual diferença entre islamismo moderado e radical? Que tal ver como os muçulmanos respondem a esta pergunta. Leia mais em Lei Islâmica em Ação … http://inf…
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13 de Abril, 2016 Carlos Esperança

Apóstatas

A decisão arriscada de abandonar o islamismo

A renúncia ao islamismo tem consequências graves e até mesmo fatais
A decisão arriscada de abandonar o islamismo
Em 19 países no mundo a apostasia é considerada um crime (Foto: Wikipedia)

Em 2014 a Arábia Saudita aprovou uma lei na qual igualava o ateísmo ao terrorismo. No ano passado, depois que um jovem postou um vídeo na internet em que aparecia rasgando um exemplar do Alcorão, os tribunais sauditas o condenaram à morte.

12 de Abril, 2016 Carlos Esperança

A existência de Deus

Naturalmente que, a existir, pode mover ações judiciais contra o Diário de uns Ateus ou ser processado ou objeto de apostas, como aqui se refere.

11 de Abril, 2016 Carlos Esperança

Laicidade e laicismo

O padre Anselmo Borges, catedrático jubilado de Filosofia da FLUC, no último artigo semanal, no DN, (sábado p.p.) afirma que existe diferença entre laicidade e laicismo, defendendo a laicidade e condenando o laicismo.

Recorre, aliás, ao Dicionário de Língua Espanhola da Real Academia Espanhola, na sua última edição, que consagra a diferença, como fonte de prova para insistir num artifício semântico que serve a defesa dos privilégios de que a Igreja católica goza em Portugal, perguntando-se ainda se não haverá “uma deriva para confundir laicidade e laicismo”.

Se há deriva, como se verifica no Dicionário supracitado, é para dissolver o conceito de laicidade, consagrado constitucionalmente e torpedeado, na prática, pelo poder central e local, insistindo em exibir clérigos católicos nas cerimónias oficiais.

Não há laicismo mau e laicidade boa porque o laicismo defende a exclusão da influência da religião no estado, na cultura e na educação e tende a emancipar as instituições estatais do carácter religioso, postura que respeita as crenças, descrenças e anti crenças, e a laicidade é apenas o modo concreto da tradução e aplicação prática do laicismo.

A adjetivação da laicidade (positiva, reta, tolerante…) é um outro expediente, frequente, para capturar o laicismo, o conceito filosófico que a legitima.

Sem quebra do respeito e estima pessoal pelo Prof. Anselmo Borges, de quem sou leitor assíduo, abdicar do contraditório ao subterfúgio clerical que tem absolvido a assalto aos edifícios públicos pela iconografia católica, é renunciar à imposição da laicidade.

Abandonar a definição e a aplicação da laicidade aos membros do clero é como confiar aos ateus o ensino do catecismo e a administração dos sacramentos.

9 de Abril, 2016 Carlos Esperança

As divergências entre a Irmã Lúcia e a estilista Mary Quant

Lúcia nasceu em 1907, Mary Quant em 1934. Ambas tiveram visões. Uma viu espíritos; a outra, corpos. A primeira dedicou-se à oração e à clausura, a segunda à criatividade e ao trabalho. Lúcia queria as mulheres com o corpo escondido, Mary com ele exposto. A primeira exaltou a fé, a segunda a alegria. No Carmelo usa-se o cilício para castigar o corpo; fora, o corpo busca a felicidade e rejeita interditos.

Não se sabe quantas almas Lúcia afastou do Inferno, onde viajou em vida, mas sabe-se que milhões de mulheres foram felizes, na apoteose da beleza, atraídas pela feliz criação da estilista, a minissaia.

De um lado a flagelação do corpo, para salvar a alma; do outro, a glorificação da vida.

A Senhora de Fátima disse à Lúcia para aprender a ler, talvez para a preparar para o magistério pio de que é exemplo a carta a Marcelo Caetano, que abaixo menciono. A vidente das Carmelitas Descalças, em Coimbra, crítica da moda feminina, escreveu, em 24 de fevereiro de 1971, ao Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, implorando medidas legislativas sobre as vestes femininas:

«…não seja permitido vestir igual aos homens, nem vestidos transparentes, nem curtos acima do joelho, nem decotes a baixo mais de três centímetros da clavícula. A transgressão dessas leis deve ser punida com multas, tanto para as nacionais como para as estrangeiras».
(In Arquivos Marcelo Caetano, citados em Os Espanhóis e Portugal de J.F. Antunes Ed. Oficina do Livro)

Até aprendeu o que era a clavícula, guiada pela Virgem nos caminhos da estética! Foi pena a estilista não ter sido solicitada para desenhar os hábitos das carmelitas. Quem sabe se não teria dado um contributo para atrair vocações, superior ao das orações.

8 de Abril, 2016 Carlos Esperança

Porque sou contra o multicultaralismo

Em primeiro lugar, porque falhou. Em segundo, porque há quem pense que a xenofobia, a violência, a misoginia, o tribalismo e o esclavagismo possam ser formas de cultura.

O multiculturalismo é, muitas vezes defendido por Estados europeus, quase sempre para preservação de diferentes culturas e, muitas outras, por um sentimento de segurança das comunidades que resistem à integração e promovem a sua própria exclusão.

Recuso-me a considerar como cultura a discriminação de género, a prática da excisão do clitóris, os casamentos forçados ou outras formas de opressão que as pressões religiosas, patriarcais e sociais impõem, ao arrepio do direito, nos estados democráticos.

A sociedades tribais ou concentracionárias perpetuam valores que as vítimas assimilam e defendem. O estímulo que vem dos guetos, para o confronto às sociedades abertas dos países civilizados, galvaniza as vítimas, quase sempre mulheres, recebidas em apoteose, quando regressam do desafio aos valores que as suas comunidades odeiam.

Recuso-me a aceitar as carruagens só para mulheres, que já circulam na Alemanha, para as defender do assédio criminoso de homens recalcados e embrutecidos, quiçá parentes dos juízes portugueses que subscreveram um acórdão em que responsabilizaram jovens do sexo feminino, pelas roupas que usavam, na violação de que tinham sido vítimas em zona do “macho ibérico”, espécie exótica de primatas não interdita à magistratura.

Num distrito do norte da Suíça, foi aprovada uma decisão que dispensa os estudantes muçulmanos do sexo masculino de cumprimentar as professoras com um aperto de mão.

Não me limitarei a discordar, assumo um combate permanente como contributo cívico.