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Carlos Esperança

13 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Mais um santo a caminho

O terceiro CEO da multinacional da fé e dos interesses terrenos – o Opus Dei – foi chamado à divina presença do patrão.

Depois do fundador (apoiante de Franco e silenciosa testemunha dos crimes da ditadura), foi canonizado o sucessor.

Agora a ICAR não pode esquecer-se de criar um novo santo cujo odor já é detetado por pituitárias  pias, S. Javier Echevarría.

 

12 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Egito

A explosão de uma bomba fez dezenas de mortos e feridos junto à catedral da Igreja Ortodoxa Copta, no Cairo.

O sectarismo contra a maior comunidade cristã (cerca de 10% da população) causou mais um ato intolerável de terrorismo islâmico.

Todas as religiões são falsas, mas há umas que são mais nocivas do que outras.

8 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Reflexão de um amigo

Diário de Notícias 8/12/2016

“O papa Francisco comparou hoje os meios de comunicação que procuram escândalos e difundem notícias falsas a pessoas sexualmente atraídas por excrementos, descrevendo os seus leitores como pessoas que gostam de comer fezes.”

 

E então eu pergunto, como fica a (s) Igreja (s) a difundir histórias como:

  • Ter falado com Deus e apresentado tudo escrito numa pedra
  • A virgem que teve um filho
  • As aparições
  • Milagres de toda a ordem
  • A transformação jda água em vinho (bem esta eu gostei)
  • ….  Devem ser uma ETAR, um esgoto ou uma pocilga

Já vi este filme

6 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Efemérides – Dia 6 de dezembro

1865 – A décima terceira Emenda à Constituição norte-americana encerra formalmente a escravatura no país. Foi apenas há 1 século e meio (151 anos) que a escravatura foi aí ilegalizada. Novas formas permanecem e mesmo essa escravatura que desonra o passado de portugueses, que dela fizeram negócio de África para a América, com o apoio da ICAR, existe ainda em vários locais do globo, mantendo seres humanos como animais domésticos. Que raio de mundo!

1905 – A separação da Igreja e do Estado foi aprovada pelo senado francês em resposta às críticas do Papa Pio X. Este avanço civilizacional, que as próprias religiões defendem (quando minoritárias) e condenam com o argumento de que não se pode tratar de forma igual o que é diferente (quando maioritárias), corre o risco de ser posto em causa depois de 111 anos de excelentes provas dadas. As próximas eleições francesas realizam-se sob o medo, prevendo-se um duelo entre a pior direita e a extrema-direita.

1978 – A Espanha aprovou a constituição que estabeleceu a monarquia constitucional e o parlamentarismo como forma de governo. A ditadura católica e fascista terminou, mas a herança e a vontade do ditador prevaleceram. A monarquia não foi escrutinada porque as sondagens lhe eram desfavoráveis. Passou de contrabando com a Constituição que punha termo à ditadura. Aliás, se os espanhóis preferissem a monarquia ela passaria a ilegal quando as novas gerações tivessem de a aceitar como facto consumado e definitivo. Não se aceita que as monarquias tenham de acabar de forma musculada.

6 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Sempre foi assim, o respeitinho é muito bonito…

Sempre foi assim, o respeitinho é muito bonito…

Há na herança salazarista algo de genético que assalta os mais improváveis cidadãos e os torna cúmplices da limitação à liberdade de expressão. A defesa das tradições pode não ser mais do que a tentativa de perpetuação de hábitos ancestrais que urge erradicar.

O alegado respeito pelas tradições é a atitude reacionária de quem teme o progresso. A pena de morte, o esclavagismo, a discriminação de género, a homofobia e muitas outras aberrações inscrevem-se nessa incapacidade de aceitar a evolução civilizacional.

Expressões como «entre marido e mulher não metas a colher» ou «o respeitinho é muito bonito», por exemplo, servem apenas para manter a impunidade da violência doméstica e a subserviência, respetivamente.

Não me imponham respeito pela xenofobia, racismo, excisão do clitóris, decapitação ou lapidação, por maior prazer que dê a um deus que se rebole de gozo com tais práticas.

Se não puder usar outros meios, terei sempre o sarcasmo para demolir os apóstolos da fé que condenam a ciência.
Se quero ser respeitado devo respeitar os outros? Ninguém garante que me respeitem ou que acertem no que me ofende. E se me ofenderem, que mal vem daí? Por que motivo hei de respeitar a crença de quem crê que o Padre Eterno fez o mundo em seis dias e descansou ao sétimo, ou outros que divirjam de mim, têm obrigação de me respeitar?

Há quem se ofenda com a música, a pintura, a carne de porco, o álcool ou o tornozelo desnudo de uma mulher e quem creia que a água vulgar, depois de sinais cabalísticos, passa a benta. Devo calar a surpresa ou suspender o riso para não os ofender?

As crenças são para combater e os crentes para tentar compreender. Só a violência é inaceitável. homem_joelho

4 de Dezembro, 2016 Carlos Esperança

Num Estado laico é assim

Quando é que os beatos e extremistas religiosos compreendem que a religião é um assunto privado?? O Estado representa TODOS os seus habitantes e tem de proceder de forma igual para crentes e não crentes.

A imagem encontra-se num parque público e foi paga pelo município. As autoridades têm três meses para cumprir a ordem do tribunal.
RR.SAPO.PT|DE RENASCENÇA