ICAR da Costa Rica realiza operações financeiras ilegais
Nas contas bancárias da Conferência Episcopal da Costa Rica, foram recolhidas contribuições de instituições da Igreja e de laicos nacionais e estrangeiros. Também foi canalizado dinheiro para empréstimos particulares, pelo menos desde 2002.
O bispo Ángel San Casimiro explicou que a Igreja conta, de facto, com um fundo, administrado por um grupo financeiro, que se destina a cumprir obrigações pastorais e obras sociais.
O prelado referiu que se trata de «dinheiros privados de paróquias e religiosos, de pessoas muito concretas que confiaram na administração da Igreja», acrescentando que foram recolhidos fundos de particulares.
San Casimiro alegou que, desde que a Superintendência Geral de Entidades Financeiras indicou que a Igreja não podia realizar esta prática, a Conferência Episcopal começou a aplicar as medidas correspondentes, como devolver o dinheiro aos investidores.
No entanto, a Conferência Episcopal mantém operações de intermediação financeira, apesar de a lei o proibir.
Como exemplos cita as contribuições para a Associação de Frades Franciscanos da Guatemala e para a Congregação das Irmãs Betlemitas da Costa Rica.
Fonte: Sol, 18 de Abril de 2008.