O Islão é reformável?
Gostaria de acreditar que uma religião fosse capaz de prescindir das iniquidades que constituem o seu pecado original, que os dignitários que alimentam a fé dos crentes se decidissem, eles próprios, a combater a barbárie e que os beneficiários das superstições as denunciassem em nome dos valores da modernidade.
O que a história mostra é que foram sempre as forças laicas que destruíram as teocracias e estiveram na génese do progresso e do humanismo.
Se, ao arrepio da história e da crueldade mantida e aumentada através dos séculos, os clérigos da Turquia reformarem uma religião cuja perversidade encontrou nos talibãs os seus mais genuínos e devotados zeladores, estaremos perante uma auspiciosa excepção.
Até lá, manterei a dúvida e ninguém me peça para respeitar as crenças absurdas de quem quer que seja.
Mas gostava muito que a Turquia levasse a cabo a anunciada «reforma revolucionária e moderna do Islão». A religião não passaria a ser mais verdadeira, mas tornar-se-ia mais suportável. Averroes e Avicena teriam a sua vitória póstuma.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
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- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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