Terrorismo islâmico
O desmantelamento de uma célula de presumíveis terroristas islâmicos em Barcelona é uma boa notícia mas aumenta a perplexidade perante a capacidade e determinação dos suicidas islâmicos. Sábado, o jornal El Pais noticiou que Portugal, França, Reino Unido e Espanha foram alertados pela secreta espanhola para riscos de atentados durante o périplo europeu do presidente Musharraf, do Paquistão, iniciado em Bruxelas.
O respeito pelos islamitas inocentes e por muitos outros que o terror religioso impede de abjurar, obriga ao comedimento de quem sabe que é fácil atear ódios, despertar emoções racistas e incitar à xenofobia. É, pois, inaceitável que ao terror islâmico se replique com a suspensão do Estado de direito ou o aligeiramento das normas democráticas.
A Europa está, neste caso do terrorismo religioso, a responder de forma irrepreensível e é bom recordar que o que os árabes (maioritariamente muçulmanos) mais apreciam na Europa é a liberdade religiosa. Mas não se pode desprezar o conteúdo do Corão e a conduta dos pregadores do ódio que usam as mesquitas como campos de doutrinação terrorista e os sermões como veículo de fanatização.
A Europa conhece o que sofreu, no passado, com as lutas religiosas de que os dirigentes políticos actuais parecem andar esquecidos, capazes de trocar por um punhado de votos a laicidade que permitiu conter o proselitismo das diversas religiões. Essa cumplicidade está na origem de mentiras que atribuem objectivos de paz às religiões e aos seus crimes meros desvios de radicais dementes.
Ora isso não é verdade. O que Bento XVI disse de Maomé, através de uma citação, em Ratisbona, era pura verdade embora dita por quem lhe minguava autoridade.
Esquecer que o Corão, um plágio grosseiro dos mitos judeus e cristãos, servido por uma ideologia guerreira, é incapaz de renunciar à tortura e à censura – práticas de que judeus e cristãos há muito se privam –, é alimentar um mito politicamente correcto e perigoso.
Basta ver o júbilo pio da rua islâmica sempre que alguns infiéis explodem na companhia de um suicida que julga ter 70 virgens à espera no Paraíso, numa ânsia de deboche para que a repressão sexual o impele. Fantasias de santas alimárias que não imaginam que as virgens prometidas pelos mullahs não passam de um erro de tradução.
Matam e morrem por umas «passas de uvas brancas doces».
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
http://www.blogger.com/profile/17078847174833183365
http://avenidadaliberdade.org/index.php?content=165