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Ratzinger, porque não te calas?


O déspota vaticanista tenta mandar mais do que o que pode, fora das fronteiras do quartel-general católico do Vaticano existe uma coisa excelente chamada Direitos Humanos e os tiques maníacos de ditadura dos travestis adornados a ouro primoroso e luxúrias várias caem enviesados dos alvos, até mesmo porque os alvos nem existem, muito menos o atirador de serviço, reformado mesmo antes de nascer, ou deus para os menos avisados das lides.

Salvos na esperança é a nova paranóia de Ratzinger, uma espécie de evangelização à força da marretada nos conceitos de “deus”, “inferno”, “purgatório” e parvoíces afins, englobando o ateísmo lá pelo meio, até mesmo porque se a racionalidade Humana se emancipa lá se vai o deus pela sanita abaixo e restantes patranhas de venda de banha da cobra. Para o demente católico o ateísmo é “uma das maiores formas de crueldade e violações da justiça conhecidas pela humanidade.”, tenebroso caso ao que se afigura, um contexto de negação passa a contexto de afirmação e lógica da palermice em cima e temos a afirmação política denominada comunismo. Uma espécie de raciocínio baseado em algo como… O Hitler era vegetariano, o Hitler era anti-semita, os vegetarianos são anti-semitas.

Após a criação dos espantalhos, deus e os comunistas, é ver Ratzinger a enfiar os pés pelas mãos e os vómitos estapafúrdios saem às resmas, “O homem tem necessidade de Deus, de contrário fica privado de esperança.” disse o Homo Catollicus, em clara alusão à tentativa de aglomeração de mais Homo Ajoelhadus para o bando, entra também em contextos menos próprios sexualmente, o assédio sexual desse deus, “Deus é o fundamento da esperança, não um deus qualquer, mas aquele Deus que possui um rosto humano e que nos amou até ao fim: cada indivíduo e a humanidade no seu conjunto.”, 17% da população da dita Humanidade é católica, o que segundo as contas mais recentes significa que 83% dos Seres Humanos não podem ser englobados nestas paranóias, especialmente porque deus é um personagem masculino e existem muitos homens heterossexuais que não gostam deste género de assédios, Ratzinger que ame e seja amado pelo seu companheiro deus, pelos irmãos vaticanistas e pelos católicos que assim o desejem, mas que não inclua pessoas que não deram o seu aval para a participação nas orgias divinas.

Também a ciência é criticada pelo terrorista de saiote, ela abre “possibilidades abissais de mal”, o que demonstra uma vez mais a disfunção cerebral do Homo Catollicus, a ciência visa o entendimento da realidade, se a realidade possui essas “abissais do mal”, a ciência visa exclusivamente a explicação e compreensão da concretude das coisas, obviamente que não explicará as paranóias religiosas, não explicará o fenómeno do repolho alado que vi ontem a voar sobre o Rio Douro, nem o fenómeno do Unicórnio Azul que tem três cornos mas que não é um tricórnio, nem o fenómeno dos Tamagotchis assassinos armados com corta-unhas que habitam Plutão, porque não responde a isto? Porque é… estúpido.

Pérolas divinas também se encontram em abundância nos ditos e não ditos, nos disse que disse mas afinal não disse nada de jeito de Ratzinger, “Não é a ciência que redime o homem. O homem é redimido pelo amor.”, frase bonita e atraente que possui toda uma profundidade excelsa que produz uma lágrima no canto do olho nas mentes mais sensíveis ao humor.

Para finalizar o teatro não podia faltar o Inferno, as chamas, o purgatório, as alusões à morte, e muitas outras coisas fofinhas advindas do amor católico, “com a morte a opção de vida feita pelo homem torna-se definitiva” disse o paranóico, a morte é definitiva, excelente conclusão que nunca ninguém sequer imaginou!

A teoria da salvação e da esperança da salvação através de Ratzinger é excelente, parece que a concorrência das agências de viagens para o além está a ficar ténue, o Vaticano é uma espécie de monopólio dessas viagens, é aproveitar a época baixa e comprar o bilhete. Bento dita o comportamento exemplar dos bons passageiros, citando o caso dos monges na Idade Média que se enclausuravam em oração não apenas para sua própria salvação, mas pela dos outros. Entram novamente os outros no contexto, até que ponto “os outros” pediram alguma coisa aos animais em cativeiro? E a salvação desses “outros” era demasiadamente calorosa, certo sabido que nunca mais sofreriam de gripes e de ossos partidos após carbonização em fogueira em lume brando que crepita melhor, sofrimento nunca mais depois de uma salvação na fogueira.

Para aqueles que sejam devotos aqui ficam os comportamentos básicos para uma boa cristandade, palavras do dono da agência de viagens para o além do Vaticano, oração, sofrimento, agir e entender o Julgamento Final como um símbolo de esperança. Palavras sábias, eloquentes e meigas do amor católico para com os Homo Ajoelhadus, a sofrer é que se vive, especialmente se propagarem o sofrimento pessoal aos outros, assim vivem todos na felicidade do sofrimento.

Ratzinger, porque não te calas?

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