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O fundamentalismo católico (2)

Em seguimento do artigo apresentado pelo Carlos sobre a posição da ICAR relativamente às Igrejas, não existem, apenas a ICAR é Igreja, restantes são “despromovidas” a “comunidades eclesiais”, segue um excerto do documento elaborado pelo Santo Oficio (agora conhecido pelo pomposo nome de Congregação para a doutrina da fé) “Respostas a questões relativas a alguns aspectos da doutrina sobre a Igreja“.

Segundo a doutrina católica, tais comunidades não têm a sucessão apostólica no sacramento da Ordem e, por isso, estão privadas de um elemento essencial constitutivo da Igreja. Ditas comunidades eclesiais que, sobretudo pela falta do sacerdócio sacramental, não conservam a genuína e íntegra substância do Mistério eucarístico, não podem, segundo a doutrina católica, ser chamadas “Igrejas” em sentido próprio.

Obviamente que as Igrejas “despromovidas”, melhor falar em ex-Igrejas senão caio em heresias, não gostaram e com razão, a irracionalidade da fé não se mede aos palmos, totalitarismo da ICAR vai criando sectarismos de sim ou sopas, trincheiras de cristãos não-católicos apinham, diálogo com o totalitarismo católico é fantasia, revolução de bíblias e luta pela liberdade de usufruírem do termo “Igreja” mais se acentua.

O pastor Domenico Maselli, presidente da Federação de Igrejas Evangélicas na Itália, resume bastante bem estes contextos, “para a Santa Sé, o único modo de conseguir a unidade dos cristãos seria entrar na Igreja Católica Romana“. Interessante que quando religiões sentem a liberdade a ser atacada os prosélitos desaparecem, fica apenas o sumo.

Paolo Ricca, da Igreja Valdese afirma que a ICAR “tem uma ideia monopolista do cristianismo que irrita e é difícil de digerir.” e que o documento “é um duro ataque à identidade dos outros“. Realmente é interessante concluir que como a maioria do cristianismo não é católico, este ataque à identidade dos outros cristãos tem proporções enormes, desprezando neste caso o resto do Mundo. Uma tentativa contínua de cisão de cerca de 17% da população mundial (a católica), com o resto do Mundo.

Os intolerantes não podem ser tolerados, e os defensores de dar a outra bochecha para outra estalada, seguida das bochechas das nádegas para mais estaladas, defendem o conceito quando oprimidos. Tão bem lhes fazia ler a Declaração Universal dos Direitos Humanos

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