ICAR e a evangelização à força
A Conferência Episcopal Portuguesa reuniu-se no antro em Fátima para declarar guerra à Laicidade e ao povo português, chantageando tudo o que aparece à frente, debitando diarreias totalitárias baseadas numa suposta importância maior da ICAR em relação ao governo português, rejeitam a Laicidade e atacam o poder de unhas e dentes, maníacos nostálgicos das idades das trevas ensombradas pelo Iluminismo da emancipação Humana à subserviência de desígnios divinos ou esquizofrenia socialmente aceite.
Entre muitos dos atentados terroristas à população portuguesa, esta é feita de possíveis homens e mulheres de joelhos que arrastam pesos mortos e mentes vácuas, um tal de D. Carlos Azevedo, D. de desequilibrado mental ao que se aparenta, proferiu que “O peso da Igreja na sociedade portuguesa não é o Estado que o define”, vigoroso discurso arrogante e insultuoso ao governo eleito pelo povo, se existem definições essas são dadas pelas pessoas e não pelo que uns quantos mafiosos coniventes com pedófilias, genocídios a escalas imensuráveis com as suas guerras ao preservativo, humilhação feminina face ao poder dos pénis vaticanistas devidamente apalpados e quem sabe ensalivados quando de escolha de papa se trata, quem sabe não apareça outra Joana, intrusos da vida sexual de quem nunca lhes pediu opinião, legisladores de sectarismos alucinados provenientes dos escritos bíblicos, um tal de Cristo a inspiração, filho de um grande Ser Superior que nem o ensinou a escrever, ouvi dizer que um gajo disse que outro gajo disse que um primo da sobrinha do alfaiate tinha dito que uma cuspidela curava a cegueira.
Uma tal de concordata obriga Portugal a ajoelhar-se perante os clericais, assim define em conversa de nevoeiro católico o tal de D., racionalismo impede tal facto, liberdade ainda mais, que procure joelhos a raspar no chão no seu covil em Fátima, que defina regras e legislações aos rastejantes, carraças expurgam-se, mais não seja pela coleira da Laicidade, responsabilidade de quem tem peso a mais ou menos é decidido pela voz de todos, e a voz do Vaticano que se fique por lá, ditaduras em terrenos democráticos entram no erro de choque perfeito entre poder de dizer o que vem à cabeça, monólogo portanto, debate deixaria uma enorme vitima prostrada, conhecimento e racionalismo contagiam, se assim não o acontecem, esmagam demolidoramente a tirania.
Este porta voz Católico definiu a lei da liberdade religiosa, é “um diploma que só se aplica às minorias existentes”, mas terá este desequilíbrio mental uma razão? Existem pessoas que são mais pessoas que outras? Existem religiões que são mais verdadeiras ou falsas que outras? Cristianismo é o plágio de proporções escandalosas, o roubo de crenças e mitologias acompanhado de carnificinas, mais uma das muitas religiões, fé mais forte que a islâmica? Nunca. Mais importante que a religião mais antiga viva, o Hinduísmo? Deus verdadeiro? Existem milhares deles, todos tão verdadeiros como mentirosos, Cristo o profeta? Quantos profetas caminharam pela Terra? Milhares? Doidivanas sedentos de oprimir povos e deles sugar dinheiro e a própria existência, torpes indagações que ruminam na demência religiosa, sanguessugas de Vida e Liberdade, mentes desvairadas pelos luxos e mentirosos natos, tal gene desumano que instiga ao prosélito, ao totalitarismo e ridicularidade de argumentação e raciocínio de reles encadeamento, pobres almas penadas há muito vencidas pela luminosidade da Razão, triste caminho obscuro de desencontro com a moral, a existência e a hegemonia da uniformidade da paz na diversidade e criatividade ilimitada Humana.
Revolvem leis e dinheiros, implantam pedras com sinos onde podem, introduzem vírus religiosos nas crianças que sugam para lavagem cerebral, cérebros fortes e aguerridos não vergam, não caem em prosélitos nem em mentiras escondidas debaixo do tapete, as derrotas da ICAR serão no número correcto de atentados à Liberdade, a opressão não é uma escolha, a Liberdade é única e incontornável, as bases construídas pelos libertadores são muitas e minimamente firmes, os alicerces tornam-se mais fortes quanto mais se tenta ruir o que tanto custou a construir, as vidas Humanas perdidas nas lutas contra as ditaduras foram baratas para a ICAR mas extraordinariamente ricas para os Homens Livres e sempre respeitadas.
A concordata interessa apenas quando se acaba o papel higiénico.
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