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Cruzada ao piercing

Dementes jovens alienados pelos esgotos psicológicos que se formam no Vaticano e desaguam um pouco por todo o mundo, decidiram enveredar por uma cruzada contra o piercing. Dor de cotovelo em relação à liberdade, deambulam pelas sombras exteriores ao Vaticano em busca de presas, tentando roubar-lhes os piercings em troca de um rosário. Pirómanos, tal descendência católica confere, tencionam fazer churrascos de piercing, não em lenha que não derrete, antes em fornos talvez.

Pelas ruas importunam transeuntes com as suas blasfémias e esquizofrenias, debitando orações e distúrbios psicopáticos, apregoando a profundidade que um rosário acarreta, não sendo da conta de ninguém, nem tão pouco interessante saber os seus gostos de inserções anais com rosários. A vida é deles, e dos rosários façam o que quiserem, a profundidade onde chega não é bonito de saber, muito menos de ver. Metam cilícios nas pernas e rosários no ânus, contra isso nada.

São 10 mil os Papaboys, saudosos da Cruzada das Crianças de 1212, ainda não conseguindo os feitos, muito menos o número e seguidores, ainda menos o número de mortos e escravizados. Se a moda pega não há quem os ature, até porque não estão previstas acções idênticas, mas nos objectivos antagónicos, não andarão pelas Igrejas pessoas como eu a atemorizar os crentes com suas cruzes, especialmente por que existe um factor muito contrário ao destes lunáticos, chamado de vida própria.

Estas pobres criaturas insultam a inteligência com os seus lixos sonoros, tentando alienar os outros com as suas alienações. Piercings existem desde o Antigo Egipto, desde os Maias. Reflectem várias culturas, várias espiritualidades, diversas formas de significância. Adornos que podem adquirir vários significados, que obviamente ultrapassam em muito as suas minúsculas inteligências.

Piercings no umbigo já usavam as mulheres da família real no Antigo Egipto, muito antes de existirem catolicismos e barbaridades intelectuais e físicas semelhantes. Cultura e bom senso inexiste nos esgotos católicos, que construam fossas nos seus próprios estabelecimentos pois as sociedades laicas não são obrigadas a consecutivamente os encaminhar para estações de tratamento de águas residuais.

Se ao recolherem piercings para os mandar para o churrasco incomoda, não lhes passe pela cabeça sequer pensar em fazer o mesmo com as tatuagens.

Também publicado em Ateismos.net e LiVerdades

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