emoções: divinas ou humanas?
tenho observado, em muitas das discussões nas caixas de comentários, que muitos dos defensores da religião usam como argumento a “divindade” das emoções (sejam elas quais forem, mas sendo um exemplo típico o “amor”). para todos esses, gostaria de chamar a atenção para o mais recente livro de marvin minsky, entitulado “The Emotion Machine: Commonsense Thinking, Artificial Intelligence, and the Future of the Human Mind”.
marvin minsky é um cientista cognitivo norte-americano, no campo da inteligência artificial, co-fundador do laboratório de inteligência artificial do MIT. marvin é professor no MIT desde 1958, recebeu o Turing Award em 1969, o Japan Prize em 1990, o IJCAI Award for Research Excellence em 1991, e a Benjamin Franklin Medal do Instituto Franklin em 2001.
no site da amazon, podemos encontrar a seguinte nota, referente ao seu último livro:
«[…] Vinte anos depois de “The Society of Mind”, onde introduziu o conceito que “as mentes são aquilo que os cérebros fazem”, Minsky mergulha mais fundo na questão da inteligência artificial. […] De facto, por forma a compreender realmente a mente humana, Minsky sugere que provavelmente teremos que construir um máquina capaz de replicar precisamente as funções que que queremos estudar. Assim, ele rejeita a ideia de consciência como um “Eu” unitário, em favor de uma “nuvem descentralizada” de mais de 20 processos mentais distintos. Nesta prespectiva, estados emocionais como o amor ou a vergonha não são o oposto de pensamento racional; ambos são formas de pensar, diz-nos Minsky. […] »