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A morte de bispo do Porto

António Francisco dos Santos, há 45 anos no exercício de funções eclesiástica, faleceu. A avaliar pela imprensa da multinacional da fé onde exercia funções, foi o patrão que o chamou à sua divina presença.

Celibatário por imposição empresarial e casto por dever profissional, não deixou filhos e era certamente uma pessoa de bem.

O que surpreende, num país laico, onde a separação entre o Estado e as Igrejas é uma exigência constitucional, é a declaração de luto pelas Câmaras Municipais como se estas fossem um offshore da legalidade democrática.

Os edis do Porto e Gaia decretaram 3 dias de luto, com partidos políticos a suspenderam a campanha eleitoral. A morte merece respeito, mas o comportamento subserviente dos autarcas provoca repulsa. Quem não sabe viver de pé, anda de rastos e há de morrer de joelhos.

Numa atitude bizarra, a Câmara de Aveiro decretou também 1 dia de luto. O funcionário de Deus fora ali bispo e só as juntas de freguesia onde foi padre se abstiveram de prestar a mesma homenagem.

Portugal não é um país, é uma sacristia encharcada em água benta.

Perfil de Autor

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- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa

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- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»

- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:

- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;

- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores

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