Talibans cristãos
Um pequeno vídeo educativo que mostra o registo fóssil de crânios de homínideos e não deixa dúvidas sobre a macro evolução humana, nomeadamente sobre o processo evolutivo da encefalização na árvore filogenética humana.
Algo que os cristãos querem a todo o custo esconder do público por negar «a base imutável de toda a antropologia cristã», que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus.
Esperemos que os cristãos quenianos não recorram às medidas drásticas dos seus análogos no Canadá, que recentemente destruiram os petróglifos da ilha de Qajartalik, candidata a património mundial da Unesco. Destruição que segue o padrão de ataques prévios perpretados contra património cultural único por membros de «um movimento muito forte» de cristãos fundamentalistas em Kangiqsujuaq e várias outras comunidades Inuit no norte do Quebeque, alvo de lavagens cerebrais massivas por fanáticos «missionários» cristãos.
Medidas drásticas que são propostas para os edíficos governamentais quenianos que supostamente ostentam profusos símbolos «demoníacos» e colocam o Quénia sob «a grande influência da adoração de Satanás» quando o país «precisa desesperadamente da graça abundante de Deus».
Assim, como forma de atrair a dita «graça» divina, são propostas desgraças culturais, como a demolição de parte de edíficios históricos como o Parlamento e o Supremo Tribunal, cheio de «satânicos» símbolos maçónicos como estrelas, rãs e tartarugas, sinais inequívocos do Demo. Símbolos satânicos, isto é, património cultural único, que «infestavam» igrejas evangélicas construídas por perversos arquitectos maçons já foram devidamente destruídos.
Esta sanha cristã em destruir património histórico considerado «anti-cristão» fez-me recordar a destruição das estátuas milenares de Buda em Bamiyan, no Afeganistão, pelos talibans…
Só nos resta esperar que a colecção de fósseis quenianos não seja atingida por esta mui cristã «purificação» histórica!