A Páscoa de Barnabé
O Barnabé, este Domingo, colocou esta imagem, inserida na rúbrica Em Abril, todos os dias uma nova imagem da revolução.
Em 1976, a ideia que o jornal católico Libertar defendia era boa: uma ICAR virada para o Povo, que, sem manipulações, defendesse os interesses desse mesmo Povo numa nova Democracia nascida dois anos antes.
De facto, só com educação e trabalho é que se pode alcançar uma sociedade parecida com a que Jesus da Nazaré desejara dois mil anos antes: uma sociedade igualitária, justa, fraterna, sem pobreza onde todos respeitassem as diferenças uns dos outros. Como sucedera então, esses ideais ficaram apenas por esse plano: a Igreja continua a trair os valores que originariamente deviam guiar o seu caminho. A ICAR é um poço de contradições, de interesses obscuros e de manipulação da sociedade. A ICAR continua a não utilizar todo o seu poder económico para acabar com a pobreza, continua a negar o esclarecimento da sexualidade, continua a ignorar os direitos dos homossexuais e continua a querer ser a concubina dos Estados. Jesus Cristo não foi traído pelos judeus, pelos idólatras ou pelos descrentes; Jesus foi traído por aqueles que se dizem seus servidores.