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Mais dislates de Pat Robertson

Pat Robertson volta a merecer, pelas piores razões, grandes parangonas nos jornais norte-americanos. De facto, depois de ter sugerido o assassinato do presidente eleito da Venezuela, de ter atribuído a homossexuais e ateístas a culpa pelos atentados de 11 de Setembro, de ter afirmado que os terroristas que perpetraram o 11 de Setembro são apenas «alguns terroristas barbudos que voam contra edíficios» e que os juízes federais que não partilham os seus pontos de vista são uma ameaça maior para a América que os terroristas, Nazis durante a segunda Guerra Mundial ou a Guerra Civil no século XIX, de afirmar que uma proposta de atribuir direitos iguais às mulheres as encoraja a «matar os seus filhos, praticar feitiçaria, destruir o capitalismo e tornarem-se lésbicas», Pat Robertson debitou mais uma das pérolas de raciocínio que caracterizam tão piedoso cristão.

Desta vez as diatribes de Robertson dirigiram-se contra os eleitores da Pensilvânia que «votaram Deus para fora da sua cidade» votando contra os conselheiros escolares que pretendiam introduzir o criacionismo cristão, disfarçado de IDiotia, nas escolas de Dover. O piedoso pastor ameaçou os ateus eleitores com a vingança divina e desafiou-os a recorrerem a Darwin quando a «justa» retribuição divina se abater sobre Dover na forma de uma qualquer catástrofe natural.

Esta ameaça de «castigo divino» sobre cidades em que os seus habitantes não seguem os ditames preconizados pelo cristianismo é recorrente em Robertson, que já em 1988 avisara os cidadãos de Orlando, Flórida, do risco iminente de furacões, terramotos e ataques terroristas que a sua decisão de permitir que organizações homossexuais içassem bandeiras multicolores em apoio da diversidade sexual certamente mereceria do «Deus» do cristianismo…

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