Guerra ao terrorismo: mais notícias
Abu Qatada, descrito como o embaixador da Al Qaeda na Europa, vai ser deportado para a Jordânia na próxima semana, onde cumprirá a pena por que foi condenado in absentia em 2000.
Abu Qatada fugiu em 1993 da Jordânia para Inglaterra, onde pediu asilo, depois de ser acusado de incitar actos terroristas, nomeadamente uma série de atentados contra turistas israelitas e americanos que se encontravam na Jordânia para as celebrações do milénio. A sua deportação está apenas pendente de um acordo com a Jordânia sobre a forma de tratamento dos deportados. Claro que Abu Qatada pode sempre apelar da decisão o que pode demorar o processo de deportação.
O dirigente radical Sheikh Omar Bakri Mohammed foi excluído do Reino Unido, país a que não pode regressar. Há mais de 20 anos, depois de ter obtido asilo político, que Bakri tinha uma autorização ilimitada para permanecer no Reino Unido.
Anjem Choudray, o seu porta-voz, considerou a medida «completamente ultrajante» e uma falha do princípio da liberdade de expressão. Quiçá considerando que referir-se aos terroristas suicidas que perpetraram o 11 de Setembro como «Os 13 magníficos» ou aos quatro bombistas que semearam o terror em Londres no dia 7 de Julho como os «quatro fantásticos» é apenas uma manifestação da liberdade de expressão. Assim como declarar que «Eu sou um terrorista. Como muçulmano claro que sou um terrorista»
Felizmente um muçulmano com bom senso, Inayat Bunglawala, do Conselho Muçulmano de Inglaterra já declarou que «A ausência de Omar Bakri será certamente pouco sentida pela vasta maioria dos muçulmanos britânicos» acrescentando que «Ele é alguém a quem por 20 anos foi dado asilo por este país e que passou todo o tempo a vilificar este país e os seus valores» e «Com os seus frequentes comentários muito ofensivos ele contribuiu para a demonização dos muçulmanos britânicos»