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A ficção dos direitos da mulher

Para quem gostar de obras de ficção fica aqui uma boa dica: porque que é que os direitos da mulher são uma ficção ocidental. Uma “obra prima” do conservadorismo islâmico que visa convencer-nos que afinal a intolerância religiosa não existe e que os maus da fita são os que querem dar oportunidades de escolha livres a todos os cidadãos independentemente do sexo, nacionalidade, raça, orientação sexual, idade, etc.

Como sempre a sociedade ocidental é definida como um ninho de víboras que querem corromper a pureza islâmica (se por pureza se entender uniformidade à ponta de uma arma então o termo é usado correctamente) e tudo o que dela emana é vilificado. Um texto a recordar, não tanto pela sua qualidade mas pelo facto de muitos dos seus argumentos serem usados repetitivamente por muitos conservadores religiosos, de diferentes quadrantes, para defender posições similares. Sem dúvida que a cúria de Roma (o mais recente aliado das teocracias islâmicas na luta contra a modernidade) não teria problemas em assinar de cruz este género de ideias.

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