17 de Junho, 2020 Carlos Esperança
As professoras do ensino primário e o matrimónio
Quem não leu os santos Doutores da Igreja, nomeadamente Santo Agostinho, ignora os apetites femininos que subvertem a moral e os bons costumes. O Antigo Testamento dá sábios conselhos para que o homem perceba o atrevimento da mulher.
O Estado Novo poupou-nos, das cidades às humildes aldeias, aos excessos de que eram capazes as professoras, impelidas por vaidade e pelas hormonas. Acabariam a vestir-se com afoiteza e luxúria, sem a modéstia e discrição que deviam, tentadas a usar calças, como homens, ignorando que cada sexo tem vestuário próprio, exceto o clero, que pode, e deve vestir-se com trajes femininos, com as bonitas rendas e sedas que lhe destacam a dignidade do múnus ao serviço do Divino.
Salazar impediu-as do aderirem à moda diabólica da minissaia com que as mais ousadas teriam perdido a alma e ofendido os bons costumes. Nesse tempo havia respeito e a lei zelava para que quem tinha o dever de educar não cedesse às tentações mundanas e fosse objeto de escândalo.
Quantas jovens professoras se teriam perdido em casamentos por amor sem cuidarem da situação material, casando por amor, sem assegurarem os bens materiais e morais com que criariam os filhos que Deus lhes mandasse e os maridos quisessem!
Paulo de Tarso tinha razão em considerar obscenos o cabelo e a voz das mulheres. Era mais sensato rezarem, esquecendo as tentações da carne, enquanto esperavam a decisão ministerial para casar canonicamente do que amarem quem não provasse ter idoneidade moral e rendimentos para as desposar.
Valia a ordem e o respeitinho para não terem a veleidade de deslocar-se a Badajoz para comprar caramelos sem autorização ministerial e do marido. Algumas haviam de querer ser juízas, diplomatas, militares ou polícias, como se a natureza as dotasse de qualidades para tais misteres, mas era bonito ser professora do ensino primário, com marido rico e temente a Deus.
Com autorização de Sua Excelência o Sr. Ministro da Educação Nacional e a bênção eclesiástica.
A Bem da Nação.