17 de Abril, 2020 Carlos Esperança
Laicidade
Se permitimos a colonização de edifícios públicos pela iconografia cristã, abdicamos da legitimidade de impedir que as escolas, hospitais, lares e creches do país fiquem à mercê da chantagem que o Islão está a fazer na Europa.
Os corredores dos serviços do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC) já parecem caminhos para as sacristias onde Senhoras de Fátima e crucifixos ornam as paredes, quiçá a convidar os estropiados a viajar de joelhos.
Em vez de promoverem a religião, atraem bactérias e criam animosidade. A falta de senso dos devotos e a incúria das direções, transformam os hospitais públicos em sacristias.
Hoje, deixo aqui à reflexão dos leitores, os lamentáveis exemplos que ocorrem por todo o país. Pensem se gostariam de ver o Crescente islâmico ou a Estrela de David, a atraírem bactérias nos corredores dos hospitais púbicos.