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A confissão está obsoleta

A confissão era uma arma

Na Idade Média, e ainda no século passado, a confissão era mais do que um sacramento, era a arma que a Igreja usava para estar bem informada, um instrumento da sua política secular, um manancial de informações para os seus serviços secretos.

Hoje, com os padres em vias de extinção, os pecados isentos de sanções penais e os crentes a dizerem apenas o que lhes convém, nem os padres têm paciência para substituir os psicólogos, nem os confessionários se mantêm como postos de recolha de informações.

Há que dizer depressa os pecados para evitar que a absolvição seja dada antes da confissão.

Perfil de Autor

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- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa

- Sócio fundador da Associação República e laicidade;

- Sócio da Associação 25 de Abril

- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;

- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida

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- Colaborador do Jornal do Fundão;

- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»

- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:

- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;

- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores

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