O arcebispo de Barcelona e o aborto
O bispo de Barcelona, Joan Josep Omella, condenou o aborto “incluindo o que resulta de uma violação”, e comparou-o ao genocídio.
É desta têmpera que se fazem os talibãs, desta mentalidade que resultaram as fogueiras do Santo Ofício, deste clericalismo troglodita que nasce o anticlericalismo e o desprezo pelo magistério religioso.
O arcebispo de Barcelona cultiva o pensamento pio de que a violência sobre a mulher, a violação incluída, é uma ninharia comparada com a interrupção da gravidez por risco de vida da mãe, malformação do feto, violação ou qualquer outra razão legal. Há de julgar, na sua obtusa formação, que a masturbação é um genocídio e que a sexualidade só é legítima para a prossecução da espécie.
Há dignitários católicos fossilizados, incapazes de compreender os dramas humanos e de perceberem que um feto anencéfalo é incompatível com a vida e não pode, sequer, chegar a bispo.
A misoginia do pétreo celibatário impede-o de compreender a violência, humilhação e sofrimento da mulher vítima de violação.
Se a gravidez fosse masculina, o aborto, em vez de pecado, seria um sacramento.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
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- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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