Espanha ainda é franquista e católica?
Uma jovem, que não conheceu o genocida Franco nem o seu primeiro-ministro Carrero Blanco redigiu uma piada no Twitter, com a imagem do atentado que vitimou o fascista. Gracejar com a morte, mesmo de um almirante torcionário, é mau gosto, mas o risco de prisão é censura e intimidação aos familiares das vítimas do franquismo.
Em 20 de dezembro de 1973, o almirante que se preparava para suceder a Franco, de quem era um indefetível admirador e cúmplice, à saía da missa, bem comungado e benzido, entrou no carro oficial. Projetado por uma potente bomba colocada num túnel laboriosamente construído, caiu morto à altura de um 5.º andar no terraço dos jesuítas a cuja capela ia diariamente assistir à missa e comungar.
Foi a resposta possível à ditadura, à pena de morte por garrote e a centenas de milhares de vítimas. A ocorrência popularizou em Espanha e Portugal o slogan “Arriba Franco, más alto que Carrero Blanco”.
Num país onde não é ainda possível dar enterramento aos milhares de assassinados que jazem em valas comuns, só falta prender uma jovem por questão de gosto.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
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- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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