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Mês: Janeiro 2017

30 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

O Vaticano visto por dentro

Vale a pena recordar.

Vale a pena recordar alguns factos históricos revelados pelo padre redentorista Antonio Hortelano que foi espião do Vaticano e da Mossad, reproduzidos pelo padre Anselmo Borges, no Diário de Notícias de 15 de agosto de 2009.

«O Muro de Berlim caiu graças a João Paulo II, aliado com Reagan.” Mas censura Wojtyla pela troca de informações diárias com Reagan: “Todas as manhãs, Reagan mandava as suas informações ao Papa e este enviava-lhe a informação mais quente que recebia de todas as nunciaturas.” “Foi um grande erro.” Pior, porém, foi o escândalo do IOR, o Banco do Vaticano, e ter confiado as finanças da Igreja a monsenhor Marcinkus. “Foi o arcebispo de Baltimore que lho recomendou, mas já nos Estados Unidos Marcinkus estava relacionado com a Máfia. Por isso, quando se deu a queda do Banco Ambrosiano, que deixou um buraco no IOR de mais de mil milhões de dólares, Marcinkus quis tapá-lo negociando a dívida com a Máfia. No fim, depois de vários mortos, o Vaticano pediu aos religiosos que se encarregassem da dívida. Aceitaram, mas com a condição de ficarem com a gestão das finanças vaticanas. O Papa não quis e então apareceu o Opus Dei, que, através de Rumasa, tapou o buraco de Roma em troca da prelatura pessoal e da canonização do fundador da Obra.»

Dessa vez o Vaticano preferiu o Opus Dei à Máfia. Ou optou por outra. Ou escolheu um intermediário. É impensável desvendar todos os segredos pios.

28 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

Errata

26 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

Um testemunho a favor do ateísmo

Nada pode ser mais demolidor para a fé do que saber como pensam os crentes:

VALORES & TESTEMUNHOS

Um poderoso remédio contra a doença de Alzheimer

O remédio não custa nada, é muito eficaz e pode ser usado também contra outras doenças
Um poderoso remédio contra a doença de Alzheimer

© Antoine Mekary / ALETEIA

«Pessoas com Alzheimer ou outras formas de demência frequentemente sofrem de algo chamado “sundowning”, que do inglês, poderia ser traduzido como “pôr do sol”. Este termo é usado para descrever um início acelerado de agitação e confusão que ocorre no fim da tarde ou à noite.

Outra noite, eu tive que ir à farmácia para pegar uma prescrição para Marty, minha esposa, que tem Alzheimer. Eu não a deixo sozinha mais, porém ela estava dormindo no sofá e eu pensei que só ficaria fora por cerca de 30 minutos. Eu tinha certeza que tudo ficaria bem. Eu estava errado.

Retornei assim que foi possível. Porém, um visitante indesejado tinha chegado antes de mim. O “sundowning” tinha aparecido; ele é um aliado próximo de seu chefe: o mal de Alzheimer.

Quando Marty começou a sofrer de Alzheimer, o pôr-do-sol era um visitante pouco frequente. Mas, agora, ele aparece quase todos os dias. Eu o odeio e queria, como um mágico, fazê-lo evaporar em um sopro de vapor branco. Infelizmente, eu não posso. Mas, há esperança. Descobrimos um antídoto. Agora, quando “sundowning” visita minha esposa, ele é atingido com a nossa nova arma secreta, a “Ave Maria”.»

Continua…

25 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

Vacina alentejana

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Um estudo recente realizado por uma conceituada universidade portuguesa, concluiu que a ingestão moderada de vinho tinto, linguiça, chouriço, paio e o panito alentejano reduz, em quase 100%, o risco de poder vir a tornar-se um terrorista islâmico!

22 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

Um problema de família

Por

Paulo Franco
A minha filha, que eu adoro mais do que tudo no mundo, tem andado a acompanhar uma série televisiva cuja intriga gira à volta de histórias de vampiros. Ora acontece que a minha filha veio dizer-me que tem a vaga esperança de vir a tornar-se uma vampira.

E tudo porquê? Porque os vampiros têm a peculiar característica de poderem viver mais de mil anos. Eu ainda esbocei um esforço argumentativo em apelo ao bom senso, mas parece existir algo no espírito humano que excede todas as fronteiras da racionalidade.

A humanidade anseia por eternidade e isso é por demais evidente para quem, como eu, já leu 700 quilos de livros sobre religião. Em paralelo a esta intrigante história, está uma outra de uma irmã e uma sobrinha que, sendo católicas, também acreditam em reencarnações. O desejo de ser eterno é tal que se crê em duas histórias contraditórias entre si, mas não é grave. Importante é garantir que se uma das crenças falhar, está lá a outra crença para salvaguardar a eternidade. Ora este desconchavo desconcertante, crer em duas premissas que se contradizem mutuamente, é tão comum no mundo dos crentes que se torna assustador para além de imoral.

Nada parece ser necessário justificar ou provar em proveito do bem maior que se impõe que é o de responder afirmativamente aos mais profundos anseios de imortalidade. Aliás, é com alguma frequência que se ouve aquele velho argumento: “- Eu não consigo provar que existe, mas tu também não consegues provar que não existe, portanto estamos em pé de igualdade”. O ónus da prova é um termo que especifica que a pessoa responsável por determinada afirmação é também responsável por oferecer as provas que sustentem essa mesma afirmação.

Não compreender isto é não compreender nada.

Existe um fio condutor que entrelaça ambas as histórias: suplantar e superar a nossa condição de seres mortais.

Mas segundo um outro meu familiar, nem sempre é necessário encontrar uma resposta que se enquadre dentro do padrão de explicações que um espírito apaixonado pelas argumentações racionalistas ou propensas ao jugo demolidor do pensamento cientifico por norma exige. É como que uma concessão inofensiva à irracionalidade.

Segundo estas pessoas, não há problema nenhum em acreditar em algo que não tem justificação racional desde que isso contribua para o conforto do crente.

Eu, com o meu espírito corrosivo, fico a aguardar com ansiedade um próximo relato de um parente que me confidencie o desejo de se tornar num lobisomem, ou numa sereia, ou num ciclope ou, loucura das loucuras, num ogre.

21 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

1 – A AAP recebeu em 11-01-2016 uma carta enviada pelo ministério da Educação (assinada pela chefe de gabinete, Inês Ramires), informando que «efetuadas as necessárias averiguações, (…) não se vislumbra qualquer ação de natureza ilegal, sendo de salientar a votação, por unanimidade, por parte do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas em causa [de Freamunde] no sentido de alteração do nome»[“Freamunde” por um obscuro clérigo, bispo auxiliar do Porto, que descerrou a placa com o seu nome precedido por um anacrónico D.].

2 – A AAP vem ontem (sexta-feira) referida no suplemento “ípsilon” do Público (pág.10), num extenso trabalho jornalístico sobre o filme «Os Sons do Silêncio», do realizador Scorsese, a respeito da nossa campanha de desbatização promovida em 2010.

21 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

O regabofe de Fátima

Despesas com Papa em Portugal feitas por ajuste directo

Limite de empreitadas sem concurso público sobe de 150 mil euros para 5,1 milhões, abrangendo gastos tanto da administração central como da Câmara de Ourém.

O Governo e o PR estão de acordo.