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Terramoto de 1755 – 1 de novembro

Quando Lisboa perdeu quase um terço da população, no Dia de Todos os Santos, e com as casas ruíram as igrejas e o fogo consumiu grande parte do seu património, foi difícil aos padres explicar a ira do seu Deus e sustentar que os suspeitos do costume eram os autores do mau feitio divino contra a capital de um país devoto.

Até aí a ira de Deus era a única explicação para catástrofes, tão natural como as causas de a raiva serem os pecados, os judeus e o défice de orações.

A comoção espalhou-se pela Europa, Voltaire ridicularizou a teodiceia de Leibniz e a fé deu lugar à ciência, enquanto o Marquês de Pombal mandou enterrar os mortos e cuidar dos vivos.

A tragédia influenciou numerosos pensadores e impulsionou o Iluminismo.

Um ano depois tinham-se apagado os vestígios da catástrofe e os primeiros edifícios, a nível mundial, construídos com proteção antissísmica, nasceram na Baixa Pombalina.

Perfil de Autor

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- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa

- Sócio fundador da Associação República e laicidade;

- Sócio da Associação 25 de Abril

- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;

- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida

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- Colaborador do Jornal do Fundão;

- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»

- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:

- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;

- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores

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