10 de Julho, 2016 Carlos Esperança
Desporto
Hoje, em futebol, está em causa o duelo entre a Senhora de Fátima e a sua homóloga de Lourdes.
Hoje, em futebol, está em causa o duelo entre a Senhora de Fátima e a sua homóloga de Lourdes.
Arcebispo obrigado a despedir-se por escândalo de pedofilia
REUTERS/TONY GENTILE
Resignação foi aceite pelo Papa Francisco. Dom Aldo é acusado de esconder abusos sexuais cometidos pelos padres da sua diocese
O Vaticano anunciou esta quarta-feira que o Papa Francisco aceitou a resignação do arcebispo brasileiro Aldo Di Cillo Pagotto, da Arquidiocese da Paraíba, Brasil, acusado de encobrir casos de pedofilia cometidos por membros da sua diocese.
Um país de mais de 7 mil ilhas de insânia e catolicismo primitivo
O insólito acentua-se e a democracia não o impede. Rodrigo Duterte, o novo presidente das Filipinas, tomou posse e, numa das primeiras declarações, incita o povo a matar os toxicodependentes. A sanidade mental deixou de ser obrigatória para o cargo.
Aos 71 anos, o déspota chegou à presidência do país, de 100 milhões de habitantes, com a promessa de ser ‘ditador’ e ‘chacinar os maus’, se necessário com execuções sumárias e esquadrões da morte. O implacável delinquente afirmou na campanha: «As funerárias vão ficar repletas». «Eu levo os cadáveres».
Deve à frequência de colégios católicos a esmerada formação cultural, mas as violações de que foi vítima, por um padre pedófilo americano, marcaram seguramente o carácter violento que é seu apanágio desde a juventude.
Rodrigo Duterte foi acusado de ter conduzido, durante mais de 20 anos, uma campanha de execuções extrajudiciais, quando presidente da cidade Davao e prometeu aplicar em Manila a sanguinária gestão autárquica.
As razões que o teriam levado à cadeia, num país civilizado, por incitamento ao crime, garantiram-lhe a eleição numa república presidencialista de um país medieval.
Organizações de direitos humanos responsabilizam Duterte por mais de 1700 execuções sumárias, enquanto autarca. Quantas serão no mandato de seis anos que ora inicia com o apelo ao povo para exterminar os toxicodependentes? O fascismo mostra a sua face num país onde os jovens se fazem crucificar em manifestação de fé.
O insólito acentua-se e a democracia não o impede. Rodrigo Duterte, o novo presidente das Filipinas, tomou posse e, numa das primeiras declarações, incita o povo a matar os toxicodependentes. A sanidade mental deixou de ser obrigatória para o cargo.
O déspota conquistou, aos 71 anos, a presidência do país de 100 milhões de habitantes, com a promessa de ser ‘ditador’ e ‘chacinar os maus’, se necessário com execuções sumárias e esquadrões da morte.
Deve à frequência de colégios católicos a esmerada formação cultural, mas a violação, por um padre pedófilo americano, talvez tenha contribuído para o carácter violento que é seu apanágio desde a juventude.
Rodrigo Duterte era acusado de ter conduzido, durante mais de 20 anos, uma campanha de execuções extrajudiciais, como presidente da cidade Davao e prometeu, de facto, aplicar em Manila a sanguinária gestão autárquica. «As funerárias vão ficar repletas. Eu levo os cadáveres» – garantiu na campanha o implacável assassino.
As razões que o teriam levado à cadeia, num país civilizado, por incitamento ao crime, garantiram-lhe a eleição numa república presidencialista.
Organizações de direitos humanos responsabilizam Duterte por mais de 1700 execuções sumárias, enquanto autarca. Quantas serão efetuadas no mandato de seis anos que inicia com o apelo ao povo para exterminar os toxicodependentes? O fascismo católico mostra aqui a sua expressão no país onde os jovens se fazem crucificar em manifestação de fé.
Vaticano:
Papa pede mais missionários para levar «alegria» do Evangelho
Francisco recordou celebração da memória litúrgica de Santa Maria Goreti
Cidade do Vaticano, 03 jul 2016 (Ecclesia) – O Papa pediu hoje no Vaticano que haja mais “missionários” para anunciar a “alegria” do Evangelho, dirigindo-se diretamente aos jovens presentes na Praça de São Pedro.
“Pergunto-me: quantos de vós, jovens, que agora estais presentes hoje na Praça, sentis o chamamento do Senhor a segui-lo? Não tenhais medo”, disse, antes da recitação da oração do ângelus.
Bento XVI, o Papa Emérito da Igreja Católica, irá lançar o livro ‘As Últimas Conversas’ onde revelará diversas questões sobre o seu pontificado, mas há um tema que tem agitado a Igreja. Segundo o jornal Corriere della Sera, Joseph Ratzinger falará sobre um lobby gay que terá enfrentado e anulado dentro do Vaticano.
Confesso que hesitei bastante antes de escrever este artigo. Afinal, o ar de Fátima é vendável e “abençoado”, seja isso lá o que for. Afinal, decidi-me, quanto mais não seja para demonstrar que, em coisas de religião, nada foi inventado. Pelo menos, nos tempos mais próximos, no passado. As religiões limitaram-se a copiar e adaptar o que já existia, incluindo tudo o que diga respeito a negócios.
Em 2011 dei à estampa um livro. Chama-se “O Alfa das 10 e 10”. Já nesse livro alguém se lembrava de vender ar da Serra da Estrela, aliás com enorme sucesso, como se pode ver pelo trecho que transcrevo: «Eis, pois, que o terno passou a deslocar-se semanalmente à Guarda, às vezes mais que uma vez por semana, donde traziam o carro atulhado de garrafas e garrafões de plástico cheios de ar puro da Serra que, depois, iam vendendo a quem tivesse dificuldades respiratórias, três euros a garrafa, dez euros o garrafão, se devolvessem o vasilhame tinham desconto de cinquenta cêntimos, meus amigos, aquilo vendia-se como pão na padaria, quando havia padarias, naturalmente, podem não acreditar mas eu posso assegurar-vos que houve pessoas que passaram a sentir-se melhor, a respirar sem dificuldade, algumas houve a quem o médico garantiu, doença pulmonar obstrutiva crónica? Nem pense nisso! Os seus pulmões estão limpos como a palma da minha mão, grande coisa é a psicologia, o terno voltou a encher-se de dinheiro, e já pensava em comprar uma carrinha (…).” Claro que não me passa pela cabeça reclamar “direitos de autor” até porque, provavelmente, já outros tinham tido a ideia antes de mim. O que importa assinalar, é: quando se vende um produto com determinadas características, não é ao vendedor que recai o ónus da prova dessas características? Não se pode vender pasta “medicinal” mas pode-se vender ar “abençoado”? “Abençoado”, por quem? E é mesmo de Fátima? Tem certificado de garantia? O ar é vendável, seja abençoado ou poluído, passe a redundância? Será que, em nome das coisas ditas sagradas se pode burlar impunemente como, aliás a própria Igreja faz?
Pelo que vejo nas redes sociais, há quem ache “brilhante”, a ideia. Não admira: quem come uma rodela de pão ázimo julgando que é corpo e sangue de um tipo qualquer, também embarca no ar “abençoado”. Basta que goste de ser enganado.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.