O PR e as peregrinações
Depois do beija-mão ao Papa, um ato de subserviência pia que transforma um País num protetorado do Vaticano, o PR volta a esquecer a função e participa em maratonas pias.
O cidadão Marcelo pode defumar-se em incenso, viajar genufletido à vota do oratório de casa e empanturrar-se de hóstias, o que não pode é submeter a República à benzedura de um bispo, participar como Comandante Supremo das FA em peregrinações, novenas, missas de ação de graças ou penitências pelos pecados próprios e alheios.
Um jurista eminente, não pode esquecer a Constituição, no êxtase da transubstanciação da hóstia, no consolo do borrifo da água benta ou na persignação ao ritmo do comando de um clérigo.
A ética republicana é incompatível com exibições públicas de fé, propaganda religiosa e devaneios beatos.
Uma lufada de ar fresco do novo PR ressarciu o País da horrenda herança do antecessor e não pode transformar o ar que tornou mais respirável num gás poluído pela sacristia.
Assim, não! A laicidade é um valor que não pode estar à mercê das crenças do PR.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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