O Islão e o terrorismo_2
«Com a verdade me enganas» (Adágio popular) – A natureza dos crimes
A imagem que aqui fica, vi-a publicada por alguém que considero e, por respeito, não refiro. É uma forma de branqueamento do carácter criminoso do Islão e a perigosa fuga à censura de crimes religiosos. É, em última análise, uma mentira, piedosa ou inocente, igualmente perversa, que esconde o problema que a civilização e a democracia têm com o islamismo. E os factos referidos são verdadeiros, para melhor nos enganarem.
É fácil distinguir um crime de natureza religiosa do crime comum. Se uma pessoa mata para roubar, é irrelevante a religião, mas se o faz por motivos políticos ou religiosos, é pertinente conhecer a ideologia política ou a religião professada e até o grau de conexão entre ambas.
As Cruzadas e os Autos de Fé foram crimes católicos, organizados ou admitidos por papas e executados por crentes, tal como a jihad é uma sucessão de crimes islâmicos, perpetrados por muçulmanos e instigados nas mesquitas por pregadores do Islão.
É questionável que os homicídios de médicos e enfermeiros nos ataques a clínicas onde se praticava a IVG, possam ser considerados de natureza cristã porque o protestantismo evangélico, EUA, por menos recomendável que seja, não defende esse tipo de atuação, mas a referência à religião tem todo o sentido porque os crimes foram motivados pelas crenças religiosas dos autores, na defesa da vontade do seu Deus.
Queimar um templo pode ser ou não um crime religioso, praticado por um pirómano ou por um adepto de uma religião concorrente, mas a última igreja incendiada no Iémen foi um crime islâmico, corolário de sucessivas perseguições aos cristãos por muçulmanos, numa atitude simétrica às Cruzadas medievais da cristandade.
Podia escrever sobre cada pogrom ou auto de fé, crimes católicos, mas esses, graças à repressão política sobre o clero, foram erradicados há muito.
É intolerável insistir na culpa dos invasores do Iraque, por mais vis que tivessem sido, e foram, quando a loucura islâmica, sistemática e incansavelmente, se esforça por destruir a civilização e submeter o mundo ao mais implacável e obsoleto monoteísmo, sob pena da nossa renúncia e traição aos direitos humanos consagrados na Declaração Universal.
O assassinato de um oficial de polícia francês e da sua mulher, na última segunda-feira, à facada, foi mais uma macabra metáfora da demência islâmica, por um devoto crente.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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